Que timaço era o do Atlético do Grande Abadia!

TOQUE DE PRIMEIRA
Minha gente, que time foi esse? O grande Clube Atlético do Grande Abadia. Penso que foi nos anos 90 que a diretoria do Galo montou esse time para jogar o amador da cidade e fazer algumas apresentações pela região. Foi um ano em que a diretoria do Atlético usou a amizade para construir um timaço, que, onde jogava, atraía o público. Isso porque dava gosto de ver esse pessoal bater na bola, além do mais, foi um time bem armado e com condições técnicas de alta qualidade. Não me lembro da classificação do Galo no campeonato amador, mas dava gosto de ver esse pessoal jogar e tocar a bola de pé em pé. Foi na década de 90 que o Galo do Grande Abadia conquistou títulos em 1993/95/97 e depois pulou para 2012. Acredito que essa formação do Tié foi mesmo a dos anos 90. Na formação, temos Ivinho, que foi, sem dúvida, o melhor lateral da categoria. Batia com muita categoria na bola. Shell, zagueiro de alto nível, que antes de jogar no futebol amador atuou profissionalmente no Uberaba SC, Nacional e outros clubes do Alto Paranaíba. Foi um senhor beque e cabeceava muito bem. Luciano sempre foi zagueiro, não aceitou propostas para jogar profissionalmente, mas foi sempre eficiente e seguro na zaga. Jiló, o famoso Lindomar, foi bom de bola, sempre seguro e não dava "bote" errado. Foi profissional no interior de São Paulo. Agora, Paulo Rodrigues dispensa comentários. Começou no Galo, Sete Colinas, Nacional FC profissional, Botafogo de Ribeirão e Bahia, onde conquistou o título do Brasileirão e foi elogiado pelo técnico Evaristo de Macedo, que sempre afirmou que ele foi o melhor jogador de meio campo que viu jogar. Depois, Paulinho foi jogar no Japão, onde foi o primeiro campeão profissional daquele país. Sem falar que o jogo decisivo foi contra o time do craque Zico, e o duelo foi de alto nível. Gão na meta foi outro que fazia a diferença. Colocação e segurança no gol. Goleiro de alto nível; no início da carreira, foi profissional no Uberaba SC e jogou contra a Seleção Brasileira de Novos. Batutinha, jogador de estatura pequena, mas rápido e eficiente. Helinho, meio-campista que brilhou nos profissionais de Nacional e Uberaba, depois foi jogar amador, outro que sempre dispensou comentários. Dé, também foi profissional do Uberaba SC; jogava no meio-campo e batia forte, dificultando para os goleiros. Sidão, sempre artilheiro. "Jogou na área, corre para me abraçar"; esse era o que os comentaristas diziam nas suas transmissões. Pela ponta, temos o Ilton, bom jogador e com um cruzamento pensado e na medida. Agora pergunto eu: tinha time melhor? Na verdade, outros clubes montavam escalações que, talvez, correspondessem. Foi o caso do Vila Nova, Bonsucesso, Madureira, Independente de 94 e 96; Beira Rio, Fabricio e não podemos esquecer do grande Tupi comandado pelo Edelson. A gente lembra da qualidade desse pessoal e bate aquela saudade, em uma época em que se jogava um futebol de alta categoria. Olha, recordar é viver, como é bom falar sobre vocês. História linda. Época de ouro.

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CANELADAS
Dois torcedores conversam na lanchonete em frente ao estádio JK:
--- Depois da derrota para o Pirapora, acha que o Nacional vai ganhar alguma coisa?
--- Pelo jeito, não ganha nem um bom dia mais...

Em comemoração ao Dia do Idoso, Karrapixo manda o recado:
--- Coroa que se preza não fica velho, apenas acumula idade...

Karrapixo fala com o Makarrão:
--- Tem gente que ainda duvida de uma virada do Nacional.
--- Quem é esse?
--- São Thomé!

Antigamente, o empresário ia ao jogo para ver o jogador em campo e contratá-lo. Nos dias de hoje, é o jogador em campo que fica olhando para a arquibancada para ver se encontra algum empresário para contratá-lo...

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BOLA DE MEIA
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O nosso amigo e professor uberabense Luiz Carlos Nogueira Resende, o famoso Carreta, está concorrendo ao Prêmio Nobel na Academia de Ciências e Estudos com sede em Zurique. O tema é "Criar osso para enxerto com ajuda de Quântica," que será realizado em 2024, na Alemanha. Dois brasileiros já se aproximaram do Prêmio Nobel: Carlos Chagas e Cesar Latões. Boa sorte, amigo.

Qualquer time entra em campo e perde, o árbitro é quem leva a fama. Incrível, ninguém aceita uma derrota, mesmo que ela seja limpa, como vem acontecendo. Acho que esse acervo em cima da arbitragem com cobranças é a maior falta de respeito. Uma mudança seria e até radical tem que acontecer.

Como acredito que o futebol é uma arte com muita técnica e habilidade, o que Soteldo fez contra o Vasco foi a coisa mais linda. Não tem nada de falta de respeito, mas sim de equilíbrio. O adversário não gosta e o "pau quebra," e vem a expulsão.

Pelo Brasileiro "B", os resultados mexeram na tabela. O Vitória está no topo e quase chegando ao acesso. Juventude subiu dois degraus. O Guarani venceu em casa e voltou para o grupo do G4. A Ponte Preta fica no meio do caminho.
Agora, a dupla de Goiás continua fazendo ótimas apresentações. O Vila Nova pode chegar, assim como o Atlético, que vem subindo de produção. A certeza é que o Sport de Wagner Love tem tudo para voltar à elite, e parece que vai se confirmar.

No Brasileirão da turma "A", a disputa está acirrada. O Flamengo subiu; da mesma forma, Fortaleza e Grêmio ganharam espaço. O São Paulo com o Corinthians continua na intermediária. Por outro lado, o Fluminense brincou com o Cuiabá e levou uma goleada de 3 a 0. O Internacional apanhou do Galo.

Para Cruzeiro e América, o empate não adiantou em nada. No derby do Paraná, o Coritiba fritou o rival Athletico. O Santos deu uma cacetada no Vasco, que vai ficar na história. O Bragantino bateu no Palmeiras e assumiu a segunda colocação. Ontem teve o Botafogo jogando em casa contra o Goiás.

Pílulas: Ontem, Mamoré e Araxá brigaram pela liderança. Hoje, tem Fortaleza esperando pelo Corinthians. Quem vencer faz a final com LDU Quito ou Defensa Y Justicia. Amanhã tem o jogaço entre o Internacional esperando pelo Fluminense. Quem vencer, aguarda pelo vencedor de Palmeiras e Boca Juniors. E agora, "seo" Zé?

Quem está feliz é o comentarista e ex-craque de bola Edio Makarrão, que começou a comemorar, ontem, o aniversário da filha Paola Cristina. A derrota do Vasco foi esquecida, isso porque o amor que ele tem pela filha supera tudo. Parabéns!

Ninguém pode contestar o trabalho do técnico Rafinha Borges, mas na verdade, tem algo errado no time do Nacional. A escalação não rende um bom futebol, e as derrotas vêm acontecendo. As dificuldades aumentam; acho que tudo que foi trabalhado não foi em vão, mas não foi aquilo que o torcedor sempre fiel esperava. A derrota sofrida em Pirapora foi de dar um basta. TRAVA.

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