NO BICO DA CHANCA

Rafael Ipuã sabia jogar bola como poucos

Carlos Roberto Moura-Ticha
Carlos Roberto Moura Ticha
Publicado em 20/03/2023 às 16:01Atualizado em 22/03/2023 às 21:22
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TOQUE DE PRIMEIRA
Hoje a coluna fala de um jogador que quando jogava conquistou a torcida do Uberaba SC, isso pela sua dedicação e o trato com a bola. O cara jogava muita bola. Rafael Lucas Alves Pereira nasceu na cidade de Ipuã, em 21 de janeiro de 1986. Seus pais: Sebastião das Graças Pereira e Regina Célia Alves Pereira, sempre tiveram orgulho do filho. Quando jogava no Uberaba SC, conheceu Luciana Silva Zacarias em dezembro de 2003, e foi o maior presente que ganhei na vida:  –  “Ela sempre me apoiou e não deixou eu cair e sempre de pé e olhando pra frente estamos construindo um futuro promissor”. Disse. Ipuã considera Erling Haaland como o craque da atualidade. Rafael Ipuã começou a jogar bola na escolinha do Kinka na cidade de Ipuã, depois foi para o Botafogo de Ribeirão, Corinthians e Cruzeiro, tidos na base. Mas fala sobre sua infância: - “Tive uma infância bem regrada, minha mãe era viúva e trabalhava para cuidar de mim e mais dois irmãos mais velhos, o Graziano e o Ronywerton e com a graça de Deus nunca passamos necessidade. Eu jogava bola na escola e na rua e sempre feliz”. – falou. Como foi falado antes seu primeiro treinador foi o Kinka e um craque de sua época acredita que foi Ronaldo Fenômeno e seu melhor técnico foi o Argel Fux. Quanto ao melhor jogador que atuou com ele fala que foi Élton José Xavier Gomes que jogou com ele na base do Corinthians. Rafael diz que ele foi um jogador completo. Sobre um adversário chato fala que sempre foi o Balduíno. E fala que sua maior emoção em campo foi a final da Taça Minas, com título conquistado pelo Uberaba SC. E completa dizendo que dias ruins na carreira foram as lesões que o entristecia. Sobre o melhor time que jogou fala que foi o Guarani de Campinas, que mesmo atravessando dificuldades financeiras, o time era bem estruturado. Perguntando se não fosse jogador de futebol, qual profissão gostaria de ter seguido: - “Não tinha outra opção, porém, após encerrar a carreira e passar por várias experiencias frustradas, tornei-me advogado”. Completou. Sobre gols bonitos e importantes ele fala que o mais bonito foi um de falta contra o Tupi. O mais importante, por  ter iniciado a carreira profissional foi contra o Olímpia e outro contra o Monte Azul, esse contra o Monte Azul  foi o gol da virada. Sobre vaidade no futebol ele acredita que prejudica e muito, mas quase todos atletas tem uma certa vaidade: uns mais contidos e outros nem tanto. E completa dizendo que tudo isso pode ser resolvido no vestiário para evitar prejuízo na equipe. Seu time do coração é o Corinthians. Quando jogava admirava alguns jogadores como os Ronaldos, Romário e Rivaldo. Sobre algum fato que o impressionou no futebol ele disse não recordar. Sobrea diferença entre o futebol antigo e o moderno ele fala: - “O antigo prevalecia mais a técnica e classe do jogador, hoje em dia prevalece a forma física e a parte tática das equipes”. Disse. Sobre Maria Chuteira fala que sempre existiu e existirá por ser uma profissão que deixa a pessoa sempre exposta, acaba que favorece aproximação das mulheres. Ipuã tem Ronaldo Fenômeno como ídolo. Sua paixão é voar de Paramotor. Nos dias de hoje, Rafael Ipuã trabalha no escritório de advocacia do seu irmão e está tudo dando certo, graças a Deus. Rafael Ipuã jogou pôr 15 clubes, disse que ganhou pouco dinheiro, alguns clubes não cumpriam contratos e até deixavam de pagar e prejudicava o seguimento financeiro do atleta, que ainda ficavam sem emprego. Poucos clubes pagavam corretamente. Rafael Lucas Alves Pereira, o nosso Ipuã, escreveu sua história no futebol e conquistou espaço e o carinho das torcidas, uma delas foi a do Uberaba SC. Recordar é viver, como é bom lembrar de você.

Com a camisa do Guarani (Divulgação)

Com Balduíno no time Uberlândia (Divulgação)

Com Fabiano no Uberaba SC (Divulgação)

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CANELADAS

Karrapixo, com dores no ouvido procura o médico:
--- Boa tarde Karrapa. O que houve?
--- Claro que é o ouvido, doutor
              
Três pessoas conversando no Bar Brasil, falando sobre a violência no mundo atual, e começaram a mostrar as cicatrizes:  
--- Essa no queixo foi em Nova York City.
--- A minha na perna foi em Atlantic City.
O Karrapixo escutando aquilo desce as calças, mostra uma cicatriz acima da virilha e fala:  
--- Essa aqui é apendicity!          

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BOLA DE MEIA

Futebol brasileiro entra no mundo das zebras. Os Regionais mostraram que apenas ser um time de maior investimento não é entrar em campo e vencer. Vimos isso no Mineiro com o Atlético sendo derrotado em uma semifinal para o Athletic em São João Del Rey, jogo em que até o Hulk perdeu uma penalidade máxima.

No Carioca a amostra foi na partida entre Volta Redonda x Fluminense. Todos sabem do poderio do time treinado pelo Fernando Diniz, mas mesmo com Tricolor atacando e jogando em cima, o Voltaço encontrou o caminho de dois gols e venceu.  

Por outro lado, atravessando os estados, o Paulistão teve três zebras positivas no seu campeonato, haja vista que o interior é a maioria na semifinal. Água Santa eliminou o São Paulo; o Ituano surpreendeu o Corinthians e o Bragantino manteve a tradição.

 Acredito que, pelo menos nos regionais do final de semana, a zebra fica fora. Palmeiras não vai perder para o Ituano. O Verdão é forte e tem tudo para conquistar o título. Agora, o encontro entre Bragantino e Água Santa é jogo igual e tem equilíbrio.    

No Carioca, caso o tal de Vitor Pereira não invente e faça as coisas como devem ser feitas, o Flamengo passa pelo Vasco. Já Fluminense vai entrar com tudo pra cima do Volta Redonda. Daquele tipo de tirar as listras da zebra. Ou fica branca ou só preta.

Pelo certame Mineiro, a zebra também vai ficar fora. Cruzeiro e América é jogo em que o Coelho é melhor e atravessa ótima fase. O Atlético de Hulk vai atropelar o Athletic, talvez até uma goleada pode acontecer. Vai ser ataque contra defesa. É Galo.  

O Grêmio fechou a segunda fase da Copa do Brasil com vitória fácil sobre o Ferroviário. Já o Vasco da Gama não teve competência para superar o ABC. No tempo normal 0 x 0 e a melhor chance foi do ABC. Nos pênaltis o ABC venceu por 7 a 6. 

Inadmissível no futebol é o batedor de pênaltis chutar a bola fora do gol. São onze passos, distância pequena para errar da maneira que alguns jogadores erram. Acertar a trave ou o goleiro defender, tudo bem. O jogador soltar o “canudo pra cima da meta...

O espaço futebolístico desta tarde pelo futebol da cidade fica por conta da terceira rodada do Máster “A”. Como sempre, bons jogos lustram os estádios da cidade. Bonsucesso e Fabricio jogam em casa e defendem a liderança. Independente folga.

O domingo fica por conta do Infantil e tem o clássico entre Fabricio e Uberaba no Glayer Leite. O Independente recebe o Ipiranga. Quem vai a Campo Florido é o Vila Esperança. Tem jogo em Verissimo: Flamengo vai até lá. O Nacional espera pelo Galo.

O Amador B vem pegando fogo e oito partidas estão programadas para este domingo. Santa Fé encara a Capelinha. Pinheiros e Havaí tem partidas importantes. Ponte Alta que fazer a sua primeira vitória e joga no “Barretão” contra Olímpico. Madureira recebe o Beira Rio e o Leblon joga contra o Costa Telles. Vai perder essa? TRAVA.

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