NO BICO DA CHANCA

Relembrando craques da Independente de 65/66 e de outros times também

Carlos Roberto Moura-Ticha
Carlos Moura Ticha
Publicado em 09/09/2024 às 18:18Atualizado em 11/09/2024 às 20:07
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TOQUE DE PRIMEIRA

O domingo atingiu amigos que fizeram sucesso no esporte. Pois bem, Jarbas Telles que por aqui passou, jogou futebol no Independente, onde foi um jogador daqueles que não dava moleza aos adversários. Chegava firme e batia forte. Além de jogar no bom time do Independente, pensou no seu futuro e estudou e se formou em odontologia, isso, sabendo que na época o mundo da bola tinha muitos craques, mas o dinheiro que era bom sumia em uma facilidade incrível, então ele pensou no futuro, foi morar em Igarapava e foi até político, levou a vida como merecia e foi o cara. Na foto que a coluna publica hoje, é de uma formação do Independente de 65/66 e cheio de craques, inclusive com os dois Jarbas: Telles e Cury na zaga, para passar ali tinha de ser muito esperto. A maioria deste time já está jogando no céu. A gente ver o goleiro Ninico, que logo que deixou o futebol, não vimos mais falar do goleiro tranquilo. Belmar, todos a sabem deste moço criado no Grande Abadia e fez sucesso no Galo do Abadia e também no Independente. Vem na sequencia o becão Wilton o famoso Dedão, outro que sabia jogar, mas chegava junto e batia firme. Jarbas Cury, outro zagueiro que eu era fã, não dava moleza e dificilmente perdia uma dividida. Ao seu lado, está Jarbas Telles, aí a gente ficava pensando: como podia ter uma defesa igual a essa tomar gol, foi bom demais. Dos que estão de pé fecha com Normandes, esse foi diferenciado de todos, pois tinha muita categoria, jogava fácil e distribuía chapéus nos atacantes adversários. Hoje mora com os filhos em Pirassununga. Agachados estão João Carlos, o famoso Sapucaia jogou muita bola no Uberaba SC, mas brilhou mesmo no Independente e fazia um gol atrás do outro, foi sensacional e acabou sendo vendido para o Atlético. Amigo de todos, hoje mora aqui na “terrinha”., Walter, jogador que veio de fora, não sei, do seu paradeiro. Ninguém lembra do atacante que está como centro avante, mas de qualquer forma, deve ter feito seus golzinhos com a camisa azul. Depois aparece o craque Aluisio Marçal, o popular Nena que jogou muita bola, formou se odontologia, hoje mora em São Paulo. Na ponta esquerda está ele: Zé Humberto, o popular Zé Macaquinho, driblava até a sombra. Hoje é empresário no ramo de ótica.

Gente, depois veio a noticia no facebook: a morte do Otavio Lamartine, o nosso Sansão que foi um grande Mestre do judô mineiro. Juntamente com seus irmãos Sergio e Irineu com os amigos Tranquilo Baliana, Iracy, Didi e outros grandes lutadores conquistaram muita coisa para o Judô Oriente. Otávio Lamartine foi uma pessoa impar e conquistador, além de tudo amigo. As buscas de Sansão foram sensacionais. A coluna sentiu muito a partida do Professor, que inclusive foi, meu Mestre. Ele deixa um legado incrível a ser seguido, pois além do mais foi até técnico de handebol. Moço incrível e de família maravilhosa e bem encaminhada. Recordar é viver, como é bom lembrar de vocês.

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CANELADAS

Mais uma vez, Delacir tenta acordar o Karrapixo:

--- Acorda Karrapixo, acorda.

--- Você veio me acordar logo agora.

--- Logo agora por que?

--- Logo agora que eu sonhava que USC tinha virado sobre o Naça.

--- Pode continuar dormindo.

No catecismo, isso a 65 anos atrás:

--- Karrapixo, você sabe fazer o Pelo Sinal

--- Fazer eu sei, professora. O que não sei é esparramar as palavras na cara...

Tem um jogador, aqui da cidade, bastante conhecido das torcidas, que machucado caiu em campo e perguntou ao massagista:

--- Contusão mesmo?

--- Não é cupim mesmo.

Em uma região do Norte de Minas tem um árbitro milagroso. Faz até cego ver as sus roubalheiras e paralitico correr atrás dele para lincha-lo.

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BOLA DE MEIA

Na verdade, a Seleção Brasileira não jogou bem contra o Equador, mas venceu. O importante foi o comportamento tático empregado durante os noventa minutos. Nossa seleção tem bons jogadores, é preciso, nas escolhas ter um comportamento que pode dominar e fazer o torcedor acreditar mais, agora, isso leva tempo.

Esta noite o duelo é contra o Paraguai, jogo fora de casa pesa na balança, mas acredito que a entrada de Endrick no ataque as coisas podem fluir e ter mais condições. O garoto é rápido, mas tem que pensar junto com Vini e Rodrygo. Tem velocidade no ataque, mas é preciso trabalhar melhor no meio-campo.

Nas outras partidas, Colômbia enfrenta a Argentina, mas cá pra nós, Argentina é favorita. Equador pode levar a melhor sobre o Peru. Chile encara a Bolívia e entra como favorito. Venezuela recebe o Uruguai, pode ser um bom jogo. Uruguai e Colômbia fazem boa eliminatória e tem condições de subir na tabela.

Essa eliminatória o brasileiro quer mesmo é ver a nossa seleção voltar aos primeiros lugares. Está um pouco difícil, depois do prejuízo é correr atrás do lucro. Torcedores sempre criticando, mas não é tão fácil para Dorival Junior fazer milagre.

Amanhã tem os duelos da volta da Copa do Brasil. Corinthians joga em casa precisando de virar pra cima do complicado Juventude: tudo pode acontecer. Mas é difícil. Outro que precisa de um resultado positivo é o Athletico/PR que em situação desfavorável recebe o Vasco. Não vai ser nada fácil para o Furacão.

Pela Segundona Mineira, na rodada todos os mandantes perderam. Tupynambás levou tinta do Inter de Minas. Em Três Corações o Atlético perdeu para Poços de

Caldas. Social foi outro que não aguentou o “rojão” e perdeu para o Contagem. O Guarani de Divinópolis visitou e bateu no Villa Real. Os visitantes vitoriosos.

Quem esteve no Uberabão e vibrou como nunca, isso na torcida pelo neto Fornazier, foi o Vovô Edson Isidorio. Que fala: “Meu neto é meio de campo e está sendo escalado na lateral direita”. Edson, o garoto é bom de bola, não tem medo de jogar, marca bem e sai para o jogo. O USC precisa se organizar. Vai dar certo.

Na coluna de sábado “chutei fora”. Mesmo com a minha experiência, falei que a rivalidade do clássico ficaria apenas nas camisas, foi que “cai do cavalo”. Gente fazia tempo que não via um jogo tão movimentado como foi este Uber/Nal. A disposição dos jogadores, principalmente do Nacional foi de deixar a torcida feliz.

O que acontecia tempos atrás, na época do Luiz Cecilio, o “pau caia a folha”, desta feita foi a mesma coisa. Bom jogo, com o Nacional melhor, principalmente na marcação e meio campo; toda segunda bola era do Elefante. Com três falhas, o Nacional fez os gols da vitória; o Zebu apenas rabiscou, mas teve falhas infantis que o levou a derrota, mas de qualquer maneira foi emocionante.

O primeiro gol foi falha do goleiro, a bola, na área pequena é dele. O segundo gol, o zagueiro caiu do nada, abriram espaço para chutar no canto, não sei se Antônio Jr. deu aquela dormida. O terceiro gol, contra ataque, Luan ganhou do zagueiro e chutou entre as pernas do goleiro. O gol do USC foi praticamente uma copia do primeiro do Nacional: Caio ficou entre o beque e o goleiro e guardou.

Foi um começo de noite da melhor qualidade. O Uberabão recebeu bom público, que fez aquela festa sensacional e ainda por cima ficou colorido. É o futebol tomando conta do Mundo, sempre maravilhoso. Fechando vou dizer que, se o Nacional tiver sempre a mesma disposição física e tática vai chegar. O Uberaba SC precisa de melhorar a parte tática; o meio campo não funciona como manda o figurino, isso acaba atrapalhando a defesa e principalmente o ataque que não receba a bola da maneira que tem que chegar; Mateus Arcanjo precisa de jogar mais.

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