Na foto, a seleção Juvenil da cidade de 1962 (Foto/Arquivo)
TOQUE DE PRIMEIRA
Englobando Atlético, Independente, Fabrício, Uberaba, Merceana e Nacional, vamos falar sobre a seleção Juvenil da cidade de 1962, onde o nosso Juvenil era valorizado, pois tinha muitos craques. O Amador era jogado aos domingos às 16 horas, com isso, as atenções das manhãs de domingo ficavam por conta do Juvenil, que valia pelo Sub 20. Os jogos eram de alto nível; cada clube tinha um carinho especial pelo seu time da base. Final de campeonatos, formava-se uma seleção da cidade, que sempre fazia jogo comemorativo contra um profissional local ou enfrentava um clube do interior de São Paulo; na verdade, era um verdadeiro show de bola, que proporcionava muita alegria aos torcedores. A maioria dos jogadores de cada Juvenil era aproveitada nos profissionais. Como era gostoso assistir a um Independente contra o Fabrício, Uberaba e Nacional, Atlético e Merceana, e outros jogos em que o favoritismo sempre ficava à margem. Nos dias atuais, os clubes estão trabalhando com afinco na busca de formação de atletas e devem conseguir, mas é preciso paciência e conhecimento para colocar um jovem para jogar. Acredito que nos tempos modernos é bem mais difícil organizar uma formação, pois as informações do celular podem até fazer um garoto sonhar com aquilo que pode ser impossível. Então, a paciência e a determinação podem levar um jovem ao sucesso. Nessa foto que a coluna apresenta tem o técnico Dema, que inclusive foi profissional; e a gente lembra que em um clássico entre Independente e Uberaba SC, profissional vivido no “Antônio Dal Sechi”, a imprensa denominou o jogo como “Tira Dema”, pois ele estava para ser demitido pelo IAC. Zezão foi um defensor de segurança, o nome diz tudo. O goleiro Luizão estava no Fabrício e logo foi jogar no profissional do Uberaba SC. Depois vem o craque Faria, este defendia o Fabrício e depois se transferiu para o Independente, onde chegou a jogar no profissional. Sávio, pela sua habilidade, foi convocado para jogar nessa seleção. Zé Luiz jogava na zaga e meio campo; era bom de bola. Depois ficou famoso por ser pai do jovem Dudu, que atuou para o USC. Pela esquerda tem o Marreco, sempre vestiu a camisa do Fabrício. Fechando o pessoal que está em pé, tem o Sérgio Tomain, que foi auxiliar técnico do Dema. Agachados: Valtinho figurou como massagista. Márcio, ponta driblador, foi craque e titular do Independente. Peco, jogador habilidoso que atuava no meio campo e jogava pela Merceana. Batata, atacante rompedor, mas também sabia jogar, tinha facilidade para tabelar. Fernando foi outro jogador que se destacava pela sua habilidade, passes e batida de fora da área; foi um bom jogador. Pela ponta esquerda, fiquei surpreendido com a figura do meu amigo Hélio Leal, o famoso Zé Galinha, ponta esquerda por natureza, corria muito e chutava forte. Jogou no IAC. Na verdade, essa é a única foto que vi do Zé Galinha. Nota Mil. Recordar é viver, como é bom lembrar de vocês.
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CANELADAS
Mais uma vez, David Augusto tenta acordar o Karrapixo:
--- Acorda Karrapixo, acorda.
--- Você veio me acordar logo agora.
--- Logo agora por quê?
--- Logo agora que eu estava sonhando que eu sou show de bola.
--- Então sonha, Karrapixo....
Meu cunhado, Antônio português, estava de sentinela pela primeira vez. Lá pelas tantas horas da noite, um vulto veio se aproximando:
--- Quem vem lá? Gritou Antônio.
--- É o Oficial de Dia.
Foi aquela rajada de balas; Antônio estava de metralhadora.
Depois, diante do corpo caído, sem vida, ele sorriu com ares superiores:
--- Esse espião de meia tigela pensa que sou burro. Onde já se viu Oficial de Dia, à noite!
A carreira de jogador de futebol é igualzinha à mulher de vida fácil; começa e acaba cedo. Portanto, o lógico e o certo é o distinto e a distinta aproveitarem e faturarem o máximo, para no fim da vida não ficarem xingando o mundo...
Para muitos técnicos, a melhor defesa é o ataque. Para treinadores pessimistas com seu time, o melhor ataque é a defesa.
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BOLA DE MEIA
Do Brasileirão para a Sul-Americana e Libertadores é o virar da chave para os nossos clubes, que têm agenda super apertada, mas é encarar o calendário e buscar vencer seus jogos, tanto aqui como lá. A preocupação é dar bem nas três competições que a maioria disputa, pois entra a Copa do Brasil.
Na terça-feira, o Cruzeiro buscou o empate contra o Onion Lacalera. Acredito que o resultado foi dos melhores, jogar fora de casa, se não perder, é muito bom. Outro resultado conquistado com sucesso foi o empate do Cuiabá, também fora de casa, contra o Deportivo Garcilaso.
Agora, quem não anda bem das pernas é o Corinthians, clube grande, que atravessa fase das piores. Acredito que tudo que está mal na administração reflete dentro de campo. O “Timão” foi derrotado na Argentina pelo Argentino Juniors, derrota que não foi aceita pelos torcedores, que até picharam os muros do CT do clube.
Ontem foi a vez do Bragantino jogar em casa contra o Sportivo Luqueño. Acredito que o time de Caixinha conseguiu bom resultado. O Bragantino é um time que joga com muita intensidade. Por outro lado, o Athletico/PR foi visitar o Danúbio. O Furacão do Paraná atravessa grande fase. Acho que atropelou.
Nesta quinta-feira, tem os duelos entre Fortaleza encarando o Boca Juniors, a parada vai ser no Castelão. Acredito na força do time de Vojgoda, que jogando em casa faz a diferença. Tem o Internacional visitando o Delfim, jogo duro, mas fico com o Inter.
Pela Libertadores, na terça-feira, o Grêmio de Renato Portaluppi jogou o suficiente para vencer o Estudiantes pela contagem mínima. Foi mais na garra e vontade. Já o Atlético fez 3 a 0 no Penarol, brincou com o adversário, sofreu dois gols e, por pouco, não tomou o empate. Se dormir o cachimbo cai.
Ontem foi a vez do Botafogo receber o Universitário. É o detalhe, Fogão está embalado e quem sabe tirou a “barriga da miséria”, pois o time começou na lanterna. O Bolivar/altitude esperou pelo Flamengo, que entrou em campo repleto de reservas. O Mengão teve dois adversários, o pior deles é a altitude. O Palmeiras encarou o Independiente. Nessa, acho que o time de Abel Ferreira trouxe a vitória.
Hoje é dia do Fluminense, líder do Grupo, visitar o Cerro Porteño. Acredito que vai ser uma partida bem disputada, que não se pode fraquejar; é lutar até o fim. Na outra partida, o Barcelona recebe o São Paulo. Acho que desta feita o Tricolor Paulista vai se dar bem, mesmo porque a troca de técnico acaba fazendo a diferença.
Segundo o alto mandatário do Colorado, a torcida do clube pode ficar tranquila, as coisas estão seguindo como foram planejadas, com isso, a base vem ganhando força e até revelando alguns garotos de maneira muito precoce. Então, o feminino vem na sequência e depois o profissional com toda a força.
Gente, eu, particularmente, acho chato e sem vida o certame de Juniores sem Independente, Fabrício, Uberaba e sem a Merceana. Aquela força que existia tempos atrás está ficando esquecida. Ainda bem que Nacional e Atlético estão nessa.
A diretoria do Fabrício, comandada pelo presidente Fábio de Souza Ribeiro, que vem trabalhando com uma administração segura, inaugura amanhã, lance de arquibancadas no estádio “Glayer Leite”. É o vulcão, na erupção com sabedoria, inteligência e segurança. Dizem que vem mais por aí. TRAVA.
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