Carlos Roberto Moura – Tycha
tichamoura@bol.com.br – carlosticha@hotmail.com
TOQUE DE PRIMEIRA
Salve os inventores das jogadas e os criadores dos bordões. Somente narradores criativos para usar a ilusão através de uma transmissão de jogos ou programas esportivos no rádio. Nomes fantásticos da radiofonia brasileira, aqueles que marcaram época, deixavam os ouvintes com a cabeça cheia de imaginação. O craque realizava o lance, mas os jornalistas esportivos, das várias funções dentro de uma jornada, davam ênfase aos lances. “Folha seca”, o lance foi do Didi, em partida contra o Peru, em 1957, mas foi o narrador quem o batizou com esse nome. “Rabo de vaca”, drible do Eduardo, ponta do Cruzeiro. “Trivela”: batida de curva do Nelinho. “Bicicleta”, lance maravilhoso de Leônidas da Silva, na década de 40. “Carretilha”, jogada de jogadores habilidosos, que usam os dois pés para o drible. “Lençol”, jogada de conclusão para o gol, isso quando encobre o goleiro. “Chapéu”, quando passa a bola por cima da cabeça do adversário. “Caneta”, quando passa a bola entre as pernas do adversário. “Gol olímpico”, batida da linha de fundo ou cobrança de escanteio, onde a bola faz uma curva e entra no gol. “Tirar 20 litros de leite e depois chutar o balde”, era aquilo que o ponta Dílson, do USC, fazia com a camisa sete do Colorad driblava todos defensores e, na cara do gol, chutava por cima. “Entregar o ouro”, é quando o atleta se sente poderoso, vem alguém e lhe rouba a bola e... Chute na “gaveta” ou mesmo “onde a coruja dorme”, refere-se a quando a bola alcança o ângulo da meta. “Frango”, quando o goleiro tem falha gritante. E assim vai... Saudades de Jorge Cury, Fiori Gigliotti.
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C A N E L A D A S
Fim de tarde, um ginecologista aguarda sua última paciente que não chega, e 45 minutos depois, ele supõe que ela não virá. E resolve tomar um drinque para relaxar; senta confortavelmente na poltrona e começa a ler o jornal, quando toca a campainha. É a tal paciente, que chega totalmente sem graça, e pede mil desculpas pelo atraso.
- Doutor, me desculpe, problemas no trânsito. - Falou a paciente.
- Não tem importância, imagine! – Responde o médico.
- Olhe, eu estava tomando um drinque enquanto a esperava. Quer um para relaxar?
- Aceito, com prazer. – Responde a paciente aliviada.
Ele serve um copo, senta-se na sua frente e começa a bater papo. De repente ouve-se um barulho de chave na porta do consultório.
O médico tem um sobressalto, levanta-se bruscamente e diz:
- É minha mulher! Rápido, tire a roupa, deite-se na cama e abra as pernas, senão ela pode pensar bobagem...
(Tudo na vida é relativo).
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BOLA DE MEIA
Pensando bem, o ano não vai terminar ruim para o Flamengo. O time montado pelo Muricy Ramalho não foi bem no Carioca; foi péssimo na Copa do Brasil e frouxo na Sul-Americana. No Brasileirão ficou no G3. Ótimo.
No USC, tudo é diferente mesmo. A vontade é tanta que, no cerimonial de apresentação dos jogadores e comissão, um dos presidentes foi quem tomou a iniciativa de pegar o microfone para anunciar a moçada. Essa é nova!!!
Em entrevista à imprensa, o carismático Renato Gaúcho disse que foi melhor jogador do que Cristiano Ronaldo. Muitos ficaram assustados, mas eu concordo plenamente com Renato, que jogou muito e deu show de bola.
O zagueiro uruguaio Lugano, que não tem nada a ver com a nossa seleção, disse que o técnico Tite é um encantador de serpentes e Dunga é mais treinador. Na bola e na língua, Lugano já está batendo a “biela”.
Com apoio de Eletrosom, Postos Rio Branco e W1, TA Confecções, Zé Loterias, Ubyfol e Clínica Reability, o Biografia de nº 170 da segunda-feira, dia 28, tem a história do lateral-esquerdo Fabiano, o Samurai.
A última rodada da Terceira Divisão vai ser cercada de muita emoção. As três partidas passam a ser importantes. Tupynambás precisa vencer para garantir o título; Betinense precisa de um empate para chegar ao Módulo II.
Na busca pelo segundo lugar, Betinense tem três pontos e saldo de gols de seis a mais do que o Patrocinense. Betinense joga fora contra o Valério. O CAP pega o fraco Jacutinga em casa e, certamente, vai golear. Bala na agulha.
Para o primeiro e complicado jogo da decisão contra o Mamoré, sábado, em Patos de Minas, Lúcio Vaz não deve contar com o zagueiro Gustavo, mas certamente vai montar um time inteligente para esse confronto.
Os jogadores do USC que se apresentaram na segunda-feira passam por avaliação física. Treinos com bola, só mesmo depois de dez dias. O torcedor está ansioso para ver a bola rolar para sentir o poderio do grupo. TRAVA.
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