A coluna de hoje fala de um meio campista, que talvez não tenha feito grande sucesso, mas jogou muita bola: a categoria fazia parte do seu futebol. Antônio Donizete Bento de Oliveira nasceu na cidade de Ribeirão Preto. Iniciou batendo na bolinha jogando na várzea e, mais tarde, foi convidado para jogar no Botafogo-SP. Nas categorias de base teve companheiros como Zé Mário, um ponta direita que chegou a jogar na Seleção Brasileira, e com Sócrates, aquele que foi grande craque do futebol mundial. Apesar de ser de família de baixa renda, a sua infância foi muito boa e criativa, pois naquele tempo podia jogar bola na rua, soltar pipa, jogar bolinha de gude e outras brincadeiras que faziam parte da infância. O primeiro treinador do Donizete foi o senhor Lázaro, que além de conhecer de bola o presenteou com um par de chuteiras, feitas à mão em uma sapataria de Ribeirão Preto. Apertadas ou largas, ninguém reclamava do material, o negócio era mesmo o de chutar bola. – “Quando menino, meu tio me levava ao estádio do Botafogo para ver o Santos de Pelé e cia jogar e aponto o ex-craque Zico como o melhor jogador. Além dele tinha Falcão e Reinado”, disse. Completa dizendo que se sente feliz em ter vivenciado épocas maravilhosas e diz que hoje temos que contentar com jogadores medianos que recebem fortunas para jogar e mostrar pouco futebol. Donizete trabalhou com vários técnicos: no Botafogo com Jorge Vieira; no Uberaba SC com Lori Sandri e Alfredinho e cada um com suas características e sem falar no Domingos Baroni, o Mingo, que por sinal foi excelente pessoa. – “Atuei com vários jogadores que, se jogassem hoje, estariam em grandes clubes e foi citar alguns deles: Sócrates e Liminha. Em Uberaba tive a grata satisfação de jogar ao lado de craques com Marquinhos, Paulo Luciano, Sérgio Zaia e outros excelentes jogadores que fizeram história no nosso futebol. Além do mais fiz muitos amigos”, completou. Ele acha que o adversário chato é aquele que não dá “porrada”, ou catimba, mas sim aquele que sai pro jogo e a gente tem que correr mais do que o normal. Diz ainda que participou de um derby entre Uberaba x Nacional, partida de comemoração ao aniversário da cidade. Uberaba na primeira divisão e o Nacional na segunda e os jogadores do Elefante batiam do meio pra cima. O Nacional tinha craques como Isidoro, Enéas, Massilon, com quem jogou junto no USC, depois ele foi para o Nacional. Donizete torce como nunca para o São Paulo, mas parece não ver um futuro de títulos para o tricolor paulista, o time não tem jogadores que desequilibra. Donizete diz que quando jogava fazia jogadas de alto nível. E diz que fez parte de uma época que existiam craques e bons jogadores. Época em que se tocasse na bola de “três dedos” era mascarado; hoje é craque. – “Cansei de ser chamado de mascarado, pois batia bonito da redondinha”. Falou. Sobre “Maria Chuteira” que sempre existiu, mas tem que ir devagar, senão a carreira vai embora. Aponta como seus ídolos Zico e Sócrates. Hoje ele fica com Neymar. Sua paixão sempre foi o futebol, mas adora pescar. Nos dias de hoje é um você apaixonado pelos três netos: Pedro, Isabella e Laura. – “Ainda bato uma bolinha com os velhinhos do Jockey Club, os ‘rachas’ são na terça e quinta-feira”. Finalizando, ele fala que ainda jogou no Lemense, Linense e Novorizontino. Ainda manda um abraço aos torcedores que ainda lembram dele com também dos jovens craques daquela época: Celso Roberto, Figueiroa, Vandinho, Augusto, Elmo Macarrão. – “Na verdade não consegui despontar todo meu talento, pois machuquei muito, mas dentro do futebol, por onde passei, não decepcionei e fiz grandes amizades. Conheci muitos lugares, por isso sempre dig futebol é um meio de fazer amizade e agradece a Deus por ter jogado a “maravilha do futebol”, completou. Donizete reside em Uberaba. Essa é a história de quem escreveu. Recordar é viver, como é bom falar sobre você.
Na formação do Uberaba SC
No Independente de Limeira
Com a família
Sucesso na pescaria
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CANELADAS
Quando menino em uma fazenda na Conquistinha, Karrapixo plantava milho, foi quando o David Augusto chegou e perguntou:
--- O que está fazendo com essa enxada nas mãos, Karrapixo?
--- Plantando milho.
--- Mas a lua não está boa para plantar.
--- Eu não estou plantando na lua. Não vê que planto na terra?
Em uma entrevista de empreg
--- Vejo aqui que seu último emprego foi como assistente de psiquiatria. Por que não quis seguir?
--- Bem não tinha escapatória pra mim. Seu chegasse tarde no trabalho, estava sendo hostil. Se chegasse mais cedo, era porque sofria de ansiedade. E se chegasse na hora certa era compulsivo... Então.
Makarrão pergunta ao Karrapix
--- Karrapa, por que o atacante Pato não foi jogar na China?
--- Eles gostam mesmo é de frango...
Nos tempos modernos tem muitas casas que a única maneira de a família conversar é desligar o Wi-fi e esperar todo mundo vir reclamar...
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BOLA DE MEIA
Quando internado no hospital com mais três pacientes, trocamos ideias e ficamos amigos. Sempre com conversas alegres e piadas mal contadas, apesar da situação rimos muito José Minaré, José Mendonça e o sr. Ademir Barbosa fazem parte desta amizade.
Eu tive alta, mas continuo com o tratamento, não se pode descuidar. Minaré também teve alta. Como ainda a situação de saúde do amigo Ademir exige cuidados, ele ainda permanece sob observação médica. Ademir é do Distrito de Ponte Alta. Bom amigo.
O Vasco da Gama é mesmo o time da virada. O jogo contra o Operário mostrou o poderio cruzmaltino. Depois da derrota, o técnico do Operário, Matheus Costa, desabafou: “Somos um time de frouxos”. Na verdade, a falha da virada foi do lateral Arnaldo.
Ontem, no Mineirão, foi a festa das faixas do Cruzeiro que volta à primeira divisão com todas as forças de um grande campeão. A parada foi contra o Ituano, time do interior de São Paulo, que, também, busca o G4. O duelo foi bem jogado. Teve água no chope?
Na verdade, ontem foi uma noite de grandes jogos e o sobe e desce foi o esperado, pois qualquer ponto a mais ou menos muda a formatação da classificação. Nenhum time tem mais chances do que o outro. Portanto, as duas pontas estão sendo ameaçadas.
Exempl Atlético-GO enfrentou o Fluminense tentando pontuar para sair da degola. O Fluminense jogou para encostar no Palmeiras. Da mesma forma, o Ceará perto de degola enfrentou o Goiás, como aconteceu com o Bragantino encarando o Cuiabá.
Parada deve ter sido o confronto entre o Atlético-PR contra o Fortaleza. Santos em casa tentou vencer o Atlético-MG. O grande jogo da rodada, sem dúvida, foi vivido no Maracanã. Flamengo precisava da vitória. O Internacional jogou pela vice-liderança.
Esta noite tem o Palmeiras pegando moleza diante do Coritiba. O Verdão quer o título por antecipação. Em casa, o Avaí sofrendo na zona de rebaixamento espera pelo fogoso time do Botafogo. Jogo bom deve ter sido entre América e São Paulo. Bicho pega.
Amanhã tem os duelos das quartas de final da Segundona Mineira entre Coimbra B encarando o Araxá do amigo e bom técnico Zé Humberto. Outra partida que chama atenção fica a cargo do Novo Esporte recebendo o North EC. É o mata-mata.
Vai começar o certame do Máster “A”. Campeonato que mexe com a maioria dos clubes, isso porque, tem time recheado de craques. Bonsucesso é um deles, mas não podemos esquecer de Fabrício, Atlético e Merceana. Também tem o meu Independente.
A segunda fase do amador chamada de quartas de final promete só jogaço de bola. Infelizmente o Fabrício não conseguiu chegar. Merceana e Sete Colinas prometem surpreender. Barcelona foi o melhor time da primeira fase. Sensacional. TRAVA.
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