USC sentiu o peso do jogo e foi dominado pelo adversário

TOQUE DE PRIMEIRA

Isento a diretoria do USC de qualquer falha na péssima viagem ao acesso. Ela contratou profissionais confiáveis para dirigir o futebol, jogadores de qualidade técnica que poderiam ter conquistado a vaga com os “pés nas costas”. Infelizmente, não deu certo e o time que não vinha jogando bem parou no meio do caminho. Como o início foi de aprendizado, acho que valeu a pena tentar. Tenho certeza de que, na próxima temporada, tudo será diferente. É apanhando que se aprende.

C A N E L A D A S

Não sei por que, mas, quando olhei a tabela e vi o USC em quarto me deu uma vontade de mandar certos jogadores e comissão técnica pros QUINTO...

- Você não disse que o time do USC era bom no papel?

- Disse! Foi por isso fez esse papelão todo...

- Notei que os jogadores do USC não caíram pelas pontas.

- Não deu, os caras estavam caindo pelas tabelas...

Debaixo daquele aguaceiro todo no Sabiá, o USC acabou afundando, foi aí que a diretoria notou que esse grupo é mesmo uma barca furada.

BOLA DE MEIA

Depois do golaço marcado pelo volante Maxsuel, tenho certeza, um dos gols mais bonitos do Hexagonal, o USC sentiu e peso do jogo e acabou sendo dominado pelo adversário. Desta feita o Colorado não criou nem uma jogada de gol. Lamentável.

Na verdade, o Uberaba SC perdeu na tarde de domingo, no Sabiá, a grande oportunidade de garantir e até mesmo de disputar o título da Terceira Divisão. Sinceramente, eu esperava mais desse grupo, que acabou decepcionando.

Na calamitosa apresentação do suposto time colorado, Gilberto não teve culpa dos gols que tomou. Pela direita, Bruno Limão jogou pro gast marcou e saiu para o apoio; Rafael Serrano mostrou e tem mais bola do que o ex-titular Fabiano.

A dupla de zaga, formada por Pablo e Carciano, mais uma vez jogou com firmeza e determinação. Carciano deu azar ao escorregar no momento e lugar errado, onde saiu o gol de empate do Portal. São jogadores de nível que correspondem.

No setor de proteção e criação, mais uma vez Maxsuel foi soberano. Leandro Ferreira não jogou nada; Luizinho e Charles, apenas correram, mas nada criaram e nem assustaram o adversário. A produção da dupla, desta vez foi abaixo da crítica.

Apoio cultural de Armários Raquel, Eletrosom, Malharia TA, Ubyfol e Prefeitura Municipal, o Biografia do Craque recebe especialmente na noite de hoje (2), o goleiro Gasolina, que viveu glórias e críticas no futebol. O moço tem história.

Na frente, a dupla Eraldo e Wellington não foi objetiva e nem ameaçou a zaga contrária, principalmente Wellington que foi figura decorativa. Entraram Jonathan Reis, Evandro Teixeira e Luiz Ricardo, mas, pelas circunstâncias, nada fizeram.

A grande verdade é que a torcida e diretoria do USC não merecem essa fase negativa de um time que prometia sucesso numa fraca Terceira Divisão. A falta de comprometimento foi fator principal dessa situação negativa de quem prometia.

Até mesmo no futebol amador a tal de “escrita” é mantida. A situação do Vila Nova quando tem o tal de Bonsucesso pela frente se complica e nada consegue se encaixar. Mais uma vez, o forte Vila acabou sendo atropelado pela Locomotiva.

A falta de um ataque mais potente foi a razão do Ipiranga não chegar à final do Amador. O time de Mirtera pecou nos erros de ataque e mais uma vez bateu na trave. Perdeu para um Água Compridense bem estruturado e com muita vontade.

No próximo sábado, no Uberabão, começa a grande final do Amador. O duelo entre Bonsucesso de Juninho Alencar pega o bem organizado time do Cesinha. Como é uma final, o favoritismo fica à margem. TRAVA.