TOQUE DE PRIMEIRA
“Não deixe o USC morrer, não deixe o USC acabar. O estádio foi feito pro USC jogar e ganhar. Quando as pernas dos jogadores não aguentarem mais pisar no gramado, que suas almas venham animá-los com vida”. É isso aí. Nada melhor do que uma quarta-feira de Cinzas para o time Colorado tirar a fantasia e voltar à realidade. Melhor jogar em casa, diante de sua torcida, no calor do Uberabão para que o bom e vistoso futebol volte à tona. É difícil esquecer as duas partidas iniciais, mas como, também, tudo pode se apagar com uma ótima atuação e vitória diante do CAP Uberlândia. Pra isso é preciso ter atitude, determinação, esquema de jogo, marcação, consistência defensiva, criação no meio campo e um ataque decidido nas finalizações. É preciso encarar os adversários com seriedade e respeito, saber o que eles têm de bom e frágil. A leitura do jogo não é só do treinador, os jogadores devem estudar o inimigo. Portanto, a parada do dia das Cinzas vai ser de suma importância, e só uma vitória pode tranquilizar a torcida, que vai poder bater no peito e gritar bem alto. “Ainda temos muita lenha pra queimar”. Bom carnaval a todos!
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C A N E L A D A S
Começou o carnaval. Como todo mundo quer botar o bloco na rua e pular, a torcida do USC já começou: quarta-feira PULOU pra cima dos jogadores e comissão técnica.
Essa ideia veio do Rio de Janeiro. O leitor da coluna Celso Gomes da Chagas, torcedor do USC, disse que o Colorado precisa treinar no cemitério para aprender a ter alma e pegar espírito de luta...
No treino de ontem, Wantuil gritou para seus jogadores:
- Mais empolgação! Caprichem no ritmo! Samba no pé! Cuidado para não atravessarem as jogadas...
- Prefeito Paulo Piau ofereceu a chave da cidade ao Carrapicho.
- E aí?
- Até agora ele está procurando a porta!
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BOLA DE MEIA
Esse Módulo II pode ser recheado de surpresas. Ao longo da primeira fase, resultados inesperados devem acontecer. Esta tarde tem o jogo adiado entre Betinense x Guarani. Parece que o time de Betim desponta como favorito.
Nacional de Muriaé surpreendeu o Guarani em Divinópolis; Social caiu em casa, perdendo para Betinense. Mamoré venceu o CAP Uberlândia. A surpresa ficou por conta do empate em dois gols entre Boa Esporte x Patrocinense.
Bastou a segunda partida, a torcida perdeu a paciência e partiu para uma pequena pressão em cima da comissão técnica e jogadores. Cleuber, Paulo Henrique, Leandro Teixeira, Skilo, Bruno Henrique não estão jogando nada.
Baianinho é outro que ainda não conseguiu encontrar seu futebol. O pior é que o conjunto da obra não funciona. Wantuil Rodrigues tem que determinar uma maneira de jogar, mas sem essa de três atacantes. Ajeitar o meio de campo.
Com apoio de Eletrosom, Postos Rio Branco e W1, TA Confecções, Ubyfol e Clínica Reability, o Biografia de nº 181 da segunda-feira, dia 6, tem a história do ex-zagueiro Braz Colavolpe, que defendeu as cores do Nacional.
Hoje tem mais um “Clássico dos Milhões” pela semifinal do Carioca. Sem o Maracanã, Vasco x Flamengo jogam no estádio da Cidadania, em Volta Redonda. A partida vale uma vaga na final da Taça Guanabara. Duelo promete emoção.
Ainda sobre o medíocre futebol apresentado pelos jogadores do USC no jogo contra o Araxá, as atuações do goleiro Gilson (fez ótimas defesas), da dupla de zaga Ulisses e Lucena e do meio-campo Jouberth salvaram a pátria.
Não gosto de ver Rudimar jogando do meio pra frente. Não é o perfil do jogador. A dele é de estar bem perto da área organizando ou finalizando as jogadas. Correu muito e não produziu nada. Paulinho, aborrecido, foi embora.
Do jeito que o time do USC vem se comportando dentro de campo, acho que as doações dos jogadores devem dobrar. Quando a tática e técnica não funcionam, é bom a raça e a determinação entrarem em ação. TRAVA.
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