NO BICO DA CHANCA

Vontade

Vitória conseguida na força e raça mostra vontade de campeão

Carlos Roberto Moura-Ticha
Publicado em 04/03/2017 às 08:12Atualizado em 16/12/2022 às 14:50
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 BICO DA CHANCA para o dia 04/03/2017

tichamoura@bol.com.br – carlosticha@hotmail.com

Carlos Roberto Moura – Tycha.

TOQUE DE PRIMEIRA

Vencer sem convencer, até que ponto pode afetar um time de futebol e o emocional dos torcedores? Jogar bem, dominar os adversários, dar show de bola e não ganhar os jogos convence alguém? São detalhes que envolvem o futebol, e cria perspectivas positivas e negativas, pois as perguntas e conclusões se definem de várias maneiras. O futebol prega peças incríveis, é um jogo em que o mais fraco pode derrotar o mais forte. A situação de Colorado de Wantuil Rodrigues está na primeira pergunta. O time montado pelo experiente treinador jogou mal a primeira e perdeu. Jogou mal contra o Araxá e ganhou. Foi apenas corajoso contra o Portal e virou o jogo. Agora, as críticas vêm afetando os jogadores, que se perdem no coletivo e se atrapalham no individual. Torcida vem criticando as atuações deste ou daquele jogador. Pra mim, o defeito do time está na montagem e maneira de jogar. O grupo tem coragem e peito para enfrentar as piores situações, mas é bom deixar bem claro, que se não compor um esquema seguro na marcação, criativo no meio e agudo no ataque a briga por vitórias será sempre no sofrimento. O time tem que ter um padrão de jogo para que nenhum jogador de defesa fique exposto, é o caso que vem acontecendo com Ulisses e Lucena. Dentro daquilo que vem sendo proposto, individualmente, quem mais aparece é o goleiro Gilson. O meio tem que se encaixar. Amanhã tem mais prova.

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C A N E L A D A S

Essa é de um zagueiro, ex-presidiário, ao voltar a jogar futebol. Na primeira dividida com um atacante adversário, mostrou os cravos e ameaçou:

- A bola ou a vida?

Do jeito que jogou o lateral Douglas, quem economiza é Cleuber: continua com a “poupança” no banco.

- Carrapicho, aquela vitória de virada contra o Portal foi milagre de São José ou São Benedito?

- Não sei, mas achei melhor acender velas para os dois.

Sei não, essa de torcida única nos clássicos, é como casamento, que na lua de mel a noiva entra para o quarto e fecha a porta...

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BOLA DE MEIA

Fato que pode ser considerado inusitado foi aquele abraço do Leomar Naves, feliz com a vitória do USC sobre o Portal, em Wantuil Rodrigues. De tanta alegria, caíram no gramado, deitaram e rolaram.

Mais uma vitória conseguida na força, vontade, garra, sorte e risco. Quando Wantuil fez as mudanças, os corações dos torcedores foram parar na garganta. Mas a vontade de quem entrou prevaleceu e a virada aconteceu.

O goleiro Gilson foi disparado o melhor jogador em campo. Fez milagres. Os laterais correram muito, falta de encaixe na saída e volta. Zaga, exposta, na pressão só rebate. Meio campo precisa ter algumas definições. Mais segurança.

O ataque precisa de melhor movimentação, sair da marcação. Rudimar ainda não está bem. Skilo precisa jogar mais. Hércules foi a surpresa do jogo. Bruno Henrique mais uma vez decidiu. Jouberth teve muita disposição.

Com apoio de Eletrosom, Postos Rio Branco e W1, TA Confecções, Ubyfol e Clínica Reability, o Biografia de nº 181 da segunda-feira, dia 6, tem a história do ex-zagueiro Braz Colavolpe, que defendeu as cores do Nacional.

Chegou a ser irritante o atraso da ambulância para o jogo de quarta-feira entre USC x Portal. Secretaria da Saúde afirma que não foi protocolado e nem confirmado pedido por parte do USC. Medina esclareceu tudo. Funel ta junta.

A quarta rodada do Módulo II aponta para o fim de semana: Nacional x Betinense. Mesmo jogando em Muriaé, o Naça de Calmon vai ter que fazer muito. Tupynambás, que não vem bem das pernas, espera pelo Guarani. Equilíbrio.

E por aqui, o CAP Uberlândia vai buscar sua primeira vitória. A partida contra o Araxá vai ser no Sabiá. Luiz Eduardo acha que agora vai. No “Júlio Aguiar”, Patrocinense quer fazer o dever de casa. Mamoré é o adversário.

USC tem jogando bem contra o Boa Esporte e amanhã, no horário sofrível das 11 horas, no “Melão”, o Colorado vai ter quer jogar com atenção, consciente daquilo que tem a fazer. Jogo difícil, nada de loucuras. TRAVA.

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