A décima etapa do calendário da F1foi todinha do filho da casa. Um tal de Lewis Hamilton. Lewis obteve um desempenho nota 10. Mandou desde o início. Treinos, classificação, e a vitória no final.
Como todo piloto de origem inglesa, Lewis aprendeu desde jovem a correr em pista úmida ou bem molhada. E, com o melhor carro nas mãos, não teve adversários.
Doeu. De uma hora para a outra a situação virou. Os problemas mecânicos vinham acontecendo mais com Lewis. Mas de repente começaram a afetar Nico. O alemãozinho no início chegou a ter mais quarenta pontos de vantagem sobre o seu maior oponente. E depois da etapa inglesa a diferença é apenas um pontinho. Nico sentiu o golpe.
Força. Piloto por piloto, sabemos que Lewis é mais competitivo que Nico. Porém, já vimos no passado vários campeonatos em que o melhor não venceu e sim o menos temperamental. E Rosberg tem essa vantagem sobre o seu oponente, a de ser alemão, ou seja, um ser frio, de difícil reação. Demora a reagir em situações que ele não esperava.
Por outro lado. Rosberg carrega consigo outra vantagem. Lewis Hamilton sofreu com muitos problemas em seu carro no início da temporada. E deve pagar logo por essas falhas. Ele já usou quatro vezes MGU-K. Na quinta vai sofrer punição. E isso é vantagem para o alemão.
Confiabilidade. A Mercedes tem o melhor carro. Porém, não tem o de maior confiabilidade. Sempre sofre uma ou outra falha mecânica. Assim como o carro dos italianos, que quebrou dois câmbios seguidos, obrigando Vettel a largar de cinco posições posteriores a seu tempo da classificação.
Brilho. Outro dia uma moça me perguntou o que eu achava do Verstappen. Eu lhe disse que ele era uma promessa, tinha futuro. Mas depois do desempenho dele em Silverstone, acho que já é uma realidade. Andou muito bem e já começou a estragar aquele sorrisão do Ricciardo.
Destaques. A estrela de Perez brilhou novamente. Não fez uma boa classificação, porém na corrida foi bem, andando no quarto posto por um bom tempo. Mas no final não resistiu ao assédio do Kimi e acabou no sexto. O maior destaque foi mesmo Verstappen e a antiga curva 1.
Sem perdão. A antiga curva 1 de Silverstone marcou a corrida de vários pilotos. Alonso foi quem deu a rodada de melhor plástica. Raikkönen visitou o local por duas vezes. Verstappen também fez uma excursão pelo local. Lewis foi o visitante mais ilustre do dia. Todos continuaram na prova, somente Rio Haryanto rodou e ficou por lá.
Mi-Mi. Vettel forçou a saída de Massa e foi punido. E, como de costume, reclamou da punição. Se tem um piloto que está ficando chato, esse é Vettel. Reclama de tudo e de todos. E sempre se acha o dono da razão. Porém, na pista fez uma péssima apresentação ao terminar no nono posto. Pelo carro que possui... Ficou brigando com carros muito inferiores ao dele.
Brazucas. A Williams vem descendo ladeira abaixo. Nas últimas etapas era para ela se sair bem, pois são pistas de alta. Massa chegou a fazer a pole na Áustria, em 2014. Esta foi mal. Engraçado foi ver a Mc Laren, de Alonso, dando sufoco no Massa. Alonso conseguiu superar Bottas. Se alguém falasse isso no início seria motivo de risada. Felipe Nash, pela carroça que tem em mãos, no momento até que foi bem. Saiu de penúltimo (21º) e chegou em décimo quinto.
Nico. O alemão dos alemães, Mercedes, mais uma vez passou por um dia ruim. Levou um sufoco do Verstappen quando a pista estava molhada. Sofreu uma ultrapassagem por fora na Becketts. Quando as condições da pista melhoraram ele atacou e passou o holandês. Mas no final seu câmbio travou na sétima marcha. A equipe o auxiliou via rádio, o que não e permitido, e ele acabou punido. A diferença para Lewis agora é apenas um pontinho.
Uma ótima semana!