REGINALDO LEITE

# 21 – GP de São Paulo – Norris vence e Max brilha

Reginaldo Baleia Leite
Reginaldo Leite
Publicado em 11/11/2025 às 09:34
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O desfile dos pilotos antes da corrida normalmente realizado em cima de um caminhão este ano foi totalmente                                               diferente e engraçado ou cômico como preferir. Parabéns para a organização do evento. Muito divertido. Show (Foto/Reprodução)

O desfile dos pilotos antes da corrida normalmente realizado em cima de um caminhão este ano foi totalmente diferente e engraçado ou cômico como preferir. Parabéns para a organização do evento. Muito divertido. Show (Foto/Reprodução)

Interlagos novamente proporciona uma corrida incrível e mesmo com vitória uma dupla de Norris o show foi novamente a recuperação inacreditável de Verstappen.

A etapa brasileira de 2025 contou, pela última vez, com uma corrida Sprint. Norris foi absoluto neste final de semana: fez a pole nas duas disputas e venceu ambas. Kimi Antonelli terminou em segundo — sua melhor classificação até hoje na categoria —, e Max Verstappen, mais uma vez, roubou a cena em Interlagos ao finalizar no pódio depois de largar dos boxes.

Norris iniciou o final de semana varrendo a concorrência: pole e vitória na corrida curta de sábado. Piastri, ao contrário do companheiro, pregou seu carro nas proteções da Curva do Sol. Curiosamente, quase simultaneamente, Hulkenberg escapou no mesmo ponto. Pouco depois, Colapinto resolveu fazer parte desse “grupinho”. Hülk foi o único a conseguir sair do local e retornar aos boxes. Antonelli finalizou em segundo, seguido de Russell. Max e Leclerc completaram os cinco melhores. Os destaques foram a disputa intensa entre Leclerc e Alonso e a senhora pancada de Bortoleto nos momentos finais.

Na classificação para a corrida de domingo, vimos algumas surpresas agradáveis: Leclerc conseguiu a terceira posição, Piastri foi o quarto e Hadjar o quinto, seguido de Russell na P6. Lawson ficou em sétimo, Bearman em oitavo com a Haas, e, mais surpreendente ainda, Gasly apareceu em nono com a carroça da Alpine. O incrível Hulkenberg fechou os dez melhores com a Sauber.

Bortoleto não participou da classificação, já que seu carro não ficou pronto — apesar dos esforços da turma da graxa em refazer a Sauber do brasileiro.

Na corrida de domingo, Norris largou bem e manteve a ponta, seguido de Kimi e Leclerc, com Piastri à espreita. Logo depois, Bortoleto bateu na Curva do Laranjinha, provocando a entrada do Safety Car. Com tudo reorganizado, tivemos um novo procedimento de largada, desta vez em movimento.

Na frenagem da primeira perna do “S”, Piastri se lançou por dentro, ao lado de Kimi — que não fez uma boa largada —, enquanto à direita estava a Ferrari de Leclerc. Piastri, em sua investida, travou as rodas dianteiras e perdeu a frente, tocando em Kimi, que acabou atingindo Leclerc na roda dianteira esquerda. Suspensão destruída e fim de corrida para o monegasco. Esse imbróglio resultou em uma punição de dez segundos para o australiano, enquanto Kimi saiu ileso. Vai entender a cabeça desses comissários...

Ao final, vimos mais uma vitória de Norris, que somou 33 pontos no final de semana. Lembrando que ele vinha de vitória no México, agora possui 24 pontos de vantagem sobre Piastri, que marcou apenas dez pontos na corrida brasileira.

 Novela vermelha. O final de semana em Interlagos não foi bom para os italianos. Na Sprint, a equipe marcou apenas seis pontos, com Leclerc (5º) e Lewis (7º). Na corrida principal, saiu zerada. Lewis sofreu um toque de Sainz Jr. na disputa de frenagem da primeira curva e, posteriormente, acabou acertando a roda traseira esquerda de Colapinto, o que danificou seu conjunto dianteiro.

O péssimo resultado levou a uma dura e injusta declaração do dono da casa, John Elkann, criticando seus pilotos — e, por outro lado, elogiando mecânicos e engenheiros. Aparentemente, o mandatário não viu a corrida que nós vimos, já que os pilotos foram vítimas de erros alheios. Exceto, talvez, no caso de Lewis com Colapinto; no de Sainz Jr., ele foi vítima — ou melhor, sobrou para ele. Largando do fundão, você sempre estará cercado de kamikazes.

Apesar do final de semana dominante de Norris e do surpreendente resultado ruim dos italianos, a verdadeira surpresa foi ver Max ficar no Q1 da classificação. O RB22 foi mal na sexta-feira; no sábado, largou em sexto na Sprint e terminou em quarto.

Na classificação para a corrida principal, veio a grande zebra: 16º lugar. Algo totalmente inesperado. Já que largaria do fundão, a equipe decidiu trocar os componentes principais — como a unidade de potência — e partiu para outra configuração aerodinâmica, sendo assim obrigada a largar dos boxes.

Max pilotou muito, como sempre, e ainda contou com a sorte, na minha opinião: o furo do pneu duro com que iniciou a corrida o obrigou a usar os médios — os melhores para as condições climáticas do domingo. Algo que se mostrou crucial. Mais sorte ainda foi poder fazer essa troca durante o Safety Car virtual.

Terminar em terceiro lugar, e ainda colado no segundo colocado, após largar dos boxes, não é para qualquer um — especialmente em uma pista seletiva como Interlagos. Desta vez, ao contrário do ano passado, o feito foi realizado sem chuva.

Oliver Bearman também conseguiu um resultado marcante: conquistou o sexto posto ao final, um resultado expressivo considerando o carro e o desempenho geral da etapa. Lawson foi o sétimo, seguido de Hadjar em oitavo, Hülk em nono e Gasly em décimo com a Alpine, inacreditável e inexplicável esse feito nesta pista. Mérito do francês.

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