O GP da Áustria foi uma corrida com C maiúsculo. Daquelas que prendem a gente junto à transmissão. E, como sempre, as estrelas foram os protagonistas principais. Para nossa sorte a corrida não viu só Nico e Lewis brilhar.
Hulkenberg fez uma ótima classificação, porém sua corrida foi horrível.
Primeiro. Dois pilotos com carros inferiores brilharam nesta etapa: Wehrlein e Button. Button, com uma irreconhecível Mc Laren, fez bonito na classificação, com um quinto posto que virou quarto depois da punição de Rosberg, e na corrida conseguiu um sexto posto.
Segundo. E o mais espantoso foi ver Pascal Wehrlein com uma Manor chegar no décimo posto e marcar o primeiro ponto da equipe em sua curta historia. Esse piloto é cria da Mercedes e vai ocupar uma vaga na equipe da estrela em breve. Guarde esse nome, ele ainda vai ser campeão mundial.
Surpresas. Corrida boa é assim, já na classificação vimos algumas surpresas. Essa do Hulkenberg largar na primeira fila foi a maior delas. Rosberg foi obrigado a largar no sexto posto, o que já era indício de uma boa disputa.
Vai entender. Rosberg foi de longe o maior perdedor da etapa. O alemão errou na última volta, ao alongar sua trajetória numa curva, quando Lewis estava por fora. Se Nico fizesse a curva em sua trajetória normal sairia na frente de Lewis e talvez ganhasse a corrida ou, na pior das hipóteses, chegaria em segundo lugar. Chegou em quarto e, para complicar mais um pouquinho, a próxima etapa será na casa de Hamilton.
Engraçado. Nico Rosberg fez três poles neste ano contra cinco de Lewis. Lewis ganhou três etapas enquanto Nico ganhou cinco. Ou seja: 3pl e 5vt para Nico e 5pl e 3vt para Hamilton. Antes da largada da Áustria Nico tinha uma vantagem de 24 pontos para Hamilton, e depois da bandeirada final viu essa diferença cair para 11.
Susto. Se tem uma situação pela qual nenhum piloto gostaria de passar é cruzar uma longa reta e no final dela ver que está sem freio. Essa é a pior das piores para qualquer piloto e em qualquer categoria. Porém, quando você está cruzando uma retona e, no meio dela um pneu estoura, não fica muito atrás em questão de susto. Vettel viveu essa do pneu estourado e por sorte não sofreu nada. E a Ferrari culpou a Pirelli e não sua tática errada.
Comprovado. Essa corrida nos mostrou duas questões interessantes: a primeira foi a constatação de que os pilotos atuais não sabem e não opinam sobre qual tipo de pneu vão usar depois de um pit stop. Isso ficou claro depois que Lewis questionou seu engenheiro o porquê estava de pneus duros enquanto Nico estava com compostos macios.
* O melhor de tudo foi a resposta do engenheir “Você está com esses pneus por que achamos que era o melhor para você”. E pelo resultado final ele não estava errado.
* A outra questão é a do motor Renault, numa pista de alta velocidade como esta, a unidade de força francesa não ficou devendo muito em relação ao Mercedes. Isso em corrida, pois na classificação os alemães estão muito na frente.
Neste final de semana a F1 desembarca na Inglaterra, em Silverstone, pista que sediou a primeira etapa da categoria no longínquo ano de1950, por isso considerada por alguns como a mãe de todas as pistas.
Sábado – 6h – Sportv 2
Classificação – Sábado – 9h – Sportv 2
Corrida – Domingo – 9h – Globo
GP 2, corrida 2 – domingo – 05:20 – Sportv 2
Super Bike – Domingo – 23h – ESPN +
Uma ótima semana