O desafio das pequenas
Em Barcelona começa a fase europeia da F1. É ai que as equipes concentram todas suas atualizações de equipamento. Na pré-temporada, os carros são preparados e atualizados conforme suas necessidades ou deficiências. Mas quando a trupe parte para a fase asiática, as equipes apenas vão monitorando suas deficiências e estudando a solução dos problemas.
Debutantes. É nesta fase europeia que essas soluções são apresentadas. Bem, isso é para quem esta com o caixa em dia. Indiretamente, todas as equipes melhoram nesta fase que é a da atualização dos motores. Mercedes, Ferrari e certamente a Renault, também apresentarão unidades com evolução e claro, mais potentes. Porem, as equipes menores ou as que estão mal financeiramente devem evoluir pouco.
Marcha ré. Neste caso, mesmo dispondo de boas unidades de força, Sauber, Force India e Lotus devem ficar um pouco atrás do que apresentaram até aqui. A equipe indiana é a que se mostra mais atrasada, pois não tem verba para apresentar uma evolução de seu carro de 2015 já que entrou atrasada na pré-temporada e não apresenta nenhuma chance de atualizar seu bólido atual devido a sua situação financeira.
No mesmo barco. A Sauber de Nash esta quase que na mesma situação. A sorte dos suíços é que eles foram muito melhores do que se esperava deles nas primeiras etapas. Na verdade, eles têm uma pequena vantagem sobre os indianos em qualidade técnica e financeira.
Talvez. Das três a quem mais fôlego é a Lotus. Não que ela esteja melhor financeiramente do que as duas equipes citadas anteriormente. A questão é que mesmo perdendo boa parte de seus engenheiros e técnicos na temporada passada, a Lotus possui um bom arsenal de dados e cabedal para evoluir mais e melhor que Force India e Sauber.
Realidade. Se essas três estão mal, imagine a situação da Manor/Marussia, que até já foi esquecida da mídia. Verdadeiramente a escuderia foi noticia por ir até a Austrália e não correr e isso despertou a ira do velho Verme. Posteriormente participaram dos treinos e de corridas nem sempre com a presença de seus dois carros. Porem sua defasagem tecnológica é imensa.
Existe uma promessa que um novo carro deva ser apresentado no meio da fase europeia. Depois das três menores quem tem um poder de força são as equipes do energético que “te da asas”. Penso que, apesar do combustível financeiro, elas estão atreladas a Renault que infelizmente não deixa os carros azuis avançarem na tabela de pontos, esta que é a verdade.
Restando. Então quem sobra? Mercedes, Ferrari e Williams. Resta para a equipe do nosso Massa, resistir a pressão que pode vir da Lotus em um ou outro circuito em que seu chassis possa se adaptar melhor. Pela lógica, a maior ameaça deveria vir da Red Bull principalmente se a Renault trabalhar direitinho, pois em se tratando de chassis, os taurinos prometem muita evolução no carro de 2015. A sorte da Williams é que os taurinos devem sofrer grandes perdas com a regra dos quatro motores por temporada. Sendo que já estão pendurados em motores, MGU H, MGU K.
Outro Mundo. Não citei a Mc Laren por ela estar noutro universo dentro das equipes de ponta hoje. Mas torço para que os nipônicos consigam resolver suas equações de durabilidade e velocidade rapidinho mesmo que isso venha a demorar um pouquinho.
Motocicletas. No domingo passado foi realizada a quarta etapa do mundial de motos no velho e conhecido circuito de Jerez de La Frontera, na Espanha de Alonso. Em Jerez o motociclismo conseguiu colocar mais de 122 mil pessoas no dia da corrida e somente no fim de semana compareceram quase 180 mil expectadores. Para sorte dos torcedores, um hispânico, Jorge Lorenzo, venceu a etapa. Lorenzo não vencia desde 2014. Com Alonso em um carro sem condições de vitorias, a F-1 certamente não conseguiria igualar a marca das motos.
Programação do GP da Catalunha
SporTV - 3º Treino livre - sábado - 6h
Globo - Classificação - sábado - 9h
Globo - Corrida - domingo - 9h
