No fim de semana passado vimos um grande número de competições no mundo da velocidade. Tanto de duas quanto de quatro rodas. As corridas tiveram belas disputas. A Bélgica foi o palco do mundial das nações, onde todos os países mandam quatro pilotos, sendo um, o reserva.
Nações. Este campeonato reuniu a nata do motocross mundial. E, normalmente, a equipe norte-americana se destaca. Foram os campeões nas últimas sete edições. Porém, neste ano foram mal. E na minha ótica, devido à pista escolhida para a disputa. Uma pista totalmente arenosa na Bélgica, areia mesmo, no tradicional circuito de Lommel. Esta pista foi um terror para os favoritos, norte-americanos. E quem se valeu da adversidade foram os alemães. Campeões pela primeira vez na história.
Disputa. O campeonato é disputado em três baterias. Motos de 250cc com as da categoria Open, em que participam motos de 450 ou mais cilindradas e a MX 1 (450) com as motos de 250 a terceira de MX1 com as Open. E a disputa é de nações e não de pilotos ou marcas. Cairoli, o heptacampeão mundial, ganhou duas baterias e a Itália nem ficou entre os três primeiros: seus pares italianos não fizeram muito.
Alemães. A inédita vitória alemã se deu a belas performances de Ken Roczen (MX2), Max Nagl (MX1). Marcus Schiffer, da Open, também contribuiu para o feito, porém em menor escala. Nas baterias de MX2 e Open, Ken Roczen conseguiu um feito heroico, com o quarto posto numa disputa onde o desempenho do motor de 250 cc frente as motos de 450 ou mais cilindradas naquela pista pesada era deprimente. A vitória ficou com J. Herlings, a bordo de uma KTM da Open. Herlings é o atual campeão mundial das 250 cc com KTM.
MX1 e MX2. Novamente os alemães se sobressaíram em equipe. Vitória foi de Cairoli, mas Nagel foi terceiro e Roczen novamente de 250 foi o quinto. O parceiro de Cairoli, A Lupino, foi apenas o trigésimo sétimo. Os norte-americanos fizeram apenas: 7º e 14º, com Dungey e Bagget, respectivamente. Os dois foram campeões deste ano nos EUA.
MX1 e Open. Essa bateria era só de gente grande, motos de 450 e as da Open que podem correr com motos mais potentes. E nova vitória de Cairoli, porém o show foi de Herlings, que na primeira volta fechou em vigésimo oitavo e no final ainda ameaçou
Cairoli. Mas o italiano soube segurar o ímpeto do novato e companheiro de equipe no Mundial. Os alemães fizeram um sexto com Nagl e décimo quarto com Schiffer. A regularidade foi a chave dos alemães. Destaca-se o desempenho de Roczen frente às motos mais potentes numa pista pesada como essa de Lommel.
Número 1. Augusto Farfus Jr. Para quem não sabe é um piloto brasileiro de Curitiba que corre pela BMW no DTM, campeonato de turismo alemão, campeonato de maior relevância mundial. E nosso representante nos brindou com uma vitória domingo passado em Valência. Farfus também foi o pole e venceu de ponta a ponta. O brasileiro mantém um vínculo com a BMW, há tempos no WTCC. E
sta é sua primeira temporada no DTM e também é o primeiro ano da equipe neste disputado campeonato.
Número 2. Nelsinho Piquet venceu mais uma na Truck Séries da Nascar. Foi sua segunda vitória na categoria. A corrida foi realizada em Las Vegas e com um final eletrizante daqueles de levantar a torcida. Nelsinho é o nono no campeonato com duas vitórias. Miguel Paludo, nosso segundo representante na categoria, fechou em décimo primeiro. E é o décimo na tabela do campeonato.
Programação do GP do Japão
Suzuka mais uma vez é a pista do GP do Japão. É uma pista seletiva e considerada de alta. Assim como Spa é adorada pela maioria dos pilotos. O circuito tem 5.807 metros com 17 curvas. A corrida tem 53 voltas onde são percorridos 307,77 km/s. O recorde atual é de Kimi Raikkonen (1:31,540) e é de 2005 quando Kimi andava de McLaren.
1º Treino - Quinta-feira - 04/10 – 22h – Sportv
2º Treino - Sexta-feira - 05/10 – 2h - SporTv
3º Treino - Sexta-feira - 05/10 – 23h - SporTv
Classificação - Sábado - 06/10 - 2h - SporTv
Domingo - 07/10 - 3h – Globo e Sportv (horário alternativo)
Felicidades a todos!