REGINALDO LEITE

A nona etapa do Mundial de F1 foi mais uma fase marcante

Vimos um começo de prova acidentado e uma corrida (Leia mais...)

Reginaldo Baleia Leite
Publicado em 12/07/2014 às 10:42Atualizado em 17/12/2022 às 09:51
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GP DA INGLATERRA

 

A nona etapa do Mundial de F1 foi mais uma fase marcante. Vimos um começo de prova  acidentado e uma corrida com várias disputas. E como na maioria das etapas anteriores a Mercedes sobrou. E tudo parecia conspirar a favor de Rosberg.

Piada. A vantagem do alemãozinho começou numa prova de classificação à parte.

Lewis, aparentemente, tinha a pole na mão, e enganou todos os locutores e comentaristas da mídia especializada. 

Decepção. O fato é que com a instabilidade climática reinante naquele momento quase todos,  inclusive Lewis, acharam que nos últimos instantes da classificação, ninguém conseguiria melhorar o tempo de volta. Mas não foi o que aconteceu, e Lewis de pole virtual, terminou a classificação apenas na sexta posição.

Surpresinhas. E entre aqueles que acreditaram na melhora da pista nos momentos finais, vimos algumas surpresas: Vettel, em segundo; Button, em terceiro; Hulkenberg, em quarto e Magnussem, em quinto. Na verdade, era um grid sem lógica.

 

Contraste. Lá no fim do pelotão, tínhamos as Williams e as Ferrari, que tinham errado na estratégia logo no Q1. E assim, quatro carros rápidos ficaram lá atrás no grid. E na frente duas  McLaren e uma Force India nas primeiras filas. Mas como corridas são corridas, os mais eficientes sempre superam os inferiores.

Competição. Ao final, vimos uma Williams que largou do décimo quarto posto conseguindo chegar em segundo. Logicamente, sua posição seria o terceiro, se uma das Mercedes tivesse terminado. A Ferrari de Alonso, que largou do décimo sexto posto e ainda durante a prova sofreu uma punição de 5 segundos, conseguiu fechar na sexta posição.

Duelo. A sexta colocação de Alonso mascara a boa performance do hispânico nesta etapa. Ele e Vettel nos proporcionaram uma das melhores disputas do ano. Foi um duelo à parte. A disputa começou logo que Vettel saiu de sua segunda troca de pneus. O alemão, com pneus crus, tentou segurar Alonso, porém o piloto da Ferrari o superou no fim da reta e por fora.

Duelo II. Vettel começou na volta 33 e acabou na volta de número 47. E nestas 14 voltas  Vettel tentou por várias vezes ultrapassar o piloto da Ferrari, porém este não estava a fim de ceder sua posição. Começando um duelo via rádio, os pilotos se acusavam de manobras  de evasão extrapista ou ainda de fechadas ilegais.  E ao cruzarem a reta de chegada, na volta  47, finalmente Vettel conseguiu ultrapassar Alonso.

Baboseiras. Os dois abusaram das declarações, quer dizer acusações, via rádio. Porém, na disputa do asfalto, Alonso foi um pouco desleal. Mas os comissários não penalizaram os pilotos. E assim vimos uma nova modalidade de disputa na F1. A jogada do momento é reclamar do oponente e assim os cartolas  acabam punindo alguém. Mas, neste caso, eram duas estrelas, e então os comissários não se manifestaram.

Ninguém foi punido e vimos que esse lance de pressionar os organizadores via rádio não é tão eficaz. O melhor é ganhar a posição na pista mesmo, como sempre foi. E só para constar, Button foi quem inaugurou as reclamações via rádio nesta etapa e o acusado era o mesmo Alonso.

A CORRIDA QUE EU VI

Pela primeira vez no ano Rosberg sofreu uma quebra. E até isso acontecer, como nas últimas etapas, ele estava liderando e com Lewis na sua cola novamente os mecânicos da Mercedes foram mais rápidos com o alemão.

Parecia mais uma vitória de Rosberg e com Lewis dando tudo de si e a equipe o atrapalhando nas paradas. Mas o carro do alemão ficou pelo caminho e assim Lewis que largou de sexto, venceu e diminuiu sua diferença para o companheiro para quatro pontos. Era de 29.

O grande nome da etapa foi Bottas, que conseguiu mais um pódio com seu segundo posto. Ricciardo foi o terceiro realizando apenas uma troca. Button, pelo carro que tem, fez uma bela prova com seu quinto posto. Nico Hulkenberg sofreu com seu carro lento desta feita. Todos que chegavam o ultrapassavam. No fim, ainda conseguiu um oitavo e marcou pontos mais uma vez.

O grande lance da etapa foi o acidente do Kimi, que de quebra levou Massa junto. Como já disse antes, é difícil torcer pelo Felipe. O piloto quase sempre se dá mal. Uma hora é a equipe que erra outra ele se envolve em acidente. E para completar, o carro engasga na largada e por aí vai. É raro o dia em que tudo vai bem com ele e seu carro.

Ao contrário, Bottas vem se destacando e só sofreu uma quebra até agora, em Mônaco. Agora, esse acidente da Inglaterra foi demais, juntou dois azarados: Kimi e Massa. Os dois padecem do mesmo mal.

Felicidades!

 

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