E o vento levou...
O assunto que tomou conta da mídia especializada nos últimos dias foi o acidente de Fernando Alonso. Os tempos e o número de voltas na terceira fase de treinamentos de 2015 foram para o segundo plano. E de nada adiantou a equipe de Woking botar panos quentes no assunto ao declarar que o acidente foi devido ao vento. E que vento!!!
Ventania. A declaração da McLaren provocou uma reação em cadeia de notas e declarações que denunciavam que a verdade estava sendo escondida ou ignorada. Pois os representantes da imprensa presentes no autódromo sentiram que a situação foi estranha e que a equipe estava trabalhando para esconder a verdade. A imprensa em geral não aceitou a nota oficial da equipe anglonipônica.
Maré de boatos. E essa estratégia de esconder a verdade só provocou uma onda de insegurança, abrindo as portas para os diversos tipos de boatos e insinuações sobre o acidente. Foram citadas várias versões sobre o assunto. E muitas das mais esdrúxulas.
Evidência. Nada como o dia a dia para desmascarar a nota infeliz da McLaren. Primeiramente, o piloto passou três noites internado no hospital. Ele bateu no muro interno de uma curva de média velocidade e, segundo Vettel, testemunha ocular do acidente, Alonso estava a uns 150 km/h. Não foi um acidente simples. O tempo de recuperação é a maior evidência disso.
Time. Depois do leve acidente que a McLaren declarou, Alonso foi impedido pelos médicos de participar da terceira fase de treinos em Barcelona, que ocorreu de 26 de fevereiro a 1º de março. E para completar, o asturiano também não vai correr na abertura do campeonato na Austrália, dia 15. Isso quer dizer que não foi apenas uma rajada de vento, mas, sim, um sopro de furação que atingiu o piloto espanhol. Isso se fosse considerada a versão da McLaren.
Apagão. Ao ter alta do hospital, o piloto Fernando Alonso foi filmado e fotografado por vários integrantes da mídia desportiva e o mesmo não apresentava uma aparência normal, apesar de um sorriso forçado. Segundo um jornal alemão de bom crédito no meio, o piloto confidenciou a amigos que sofreu um choque dentro do carro e que depois disso não se lembra de nada.
O Xis. O que ninguém da equipe quer ou quis comentar é se Alonso realmente sofreu uma descarga elétrica e se ela foi a responsável pelo acidente. Pois isso, seria um sinal evidente de que a equipe foi a responsável pelo acidente. Por outro lado, existe uma corrente de que o piloto sofreu um mal súbito. Coisa difícil de acontecer com um piloto muito bem preparado fisicamente, como um atleta olímpico, mas não impossível.
Questionável. Não tem como apontar quem está falando a verdade. A equipe e sua assessoria de imprensa jamais admitiriam se realmente Alonso teve o acidente por uma falha do equipamento. E se o piloto sofreu um mal súbito, a mesma assessoria teria de acobertar o problema, pois Alonso é o maior salário da F1 atual. E seria um assunto a ser tratado com muita prudência e, ao mesmo tempo, os japoneses da Honda bateriam de frente com os ingleses da McLaren. Quer dizer, um mau começo para ambas as partes.
Fogo de palha. Segundo a rádio paddock, ganha força a notícia de que algumas equipes planejam boicotar o GP da Austrália se a McLaren não divulgar o que realmente aconteceu no acidente de Alonso. Um chefe de equipe fez a seguinte comparaçã “Se um avião cai e há qualquer indício de que o acidente pode ter sido ocasionado por um problema no sistema, nenhum outro avião do mesmo tipo decola”. E ainda diz que a Honda terá que repassar todas as informações sobre o acidente com Alonso à FIA.
Perderam. As equipes Lotus, Force India e Sauber deixaram de receber a pequena soma de dezoito milhões de reais cada uma, com o retorno da equipe Marussia. Agora rebatizada de Manor. Essas equipes tentaram impedir que a Manor corresse em 2015 com o carro da Marussia. Mas quem estava por trás de tudo era o velho e conhecido Verme Ecclestone. E assim o pessoal da Manor ganhou a parada. A equipe deu uma repaginada no velho Mr03 e declarou que o carro é atual e competitivo. KKK.
Uma ótima semana!