Daytona é um nome forte em termos de competição nas terras do Tio Sam. Por lá, esse nome, Daytona, tem uma relevância maior. E por nossos irmãos norte-americanos darem tanto valor a essa competição, ela acabou tendo certa importância no cenário mundial. O que acontece em Daytona é ímpar.
Tudo começa com as 24 Horas de Daytona, uma disputa onde correm protótipos e carros de Gran Turismo, e posteriormente as 500 Milhas de Daytona. E no mês que vem o mundo das rodas toma conta de Daytona. Mas, agora, todos os olhos se voltam para a corrida das 500 Milhas.
Máxima. As 500 Milhas é a prova de maior relevância do campeonato da Sprint Cup. É a categoria onde os norte-americanos depositam sua maior atenção, também conhecida como Nascar. Ela é a menina dos olhos dos torcedores de lá. F1, para eles, é corridinha de europeus.
24 Horas. Neste ano quem faturou as 500 Milhas foi a equipe Ganassi, com Montoya recebendo a bandeirada no final. Também fizeram parte desta vitória os pilotos Charlie Kimball, Memo Rojas e Scott Pruett. Com mais essa conquista, Pruett igualou o recorde de Hurley Haywood de cinco vitórias nas 24 Horas de Daytona. O veterano Hurley foi homenageado antes da prova. O legal dos americanos é essa mania de cultuar os veteranos. Se brincar, o nosso Emerson Fittipaldi tem mais prestígio por lá do que aqui. Brasileiro tem a memória curta.
Rainha. A principal categoria da Nascar Sprint realizou sua primeira corrida no sábado passado. Foi uma etapa de 75 voltas, dividida em duas fases, que não conta pontos para o campeonato. Na primeira, Tony Stewart se consagrou vencedor. Isso depois dele ter aleatoriamente provocado um acidente, onde vários carros se envolveram. Na segunda fase, Kevin Harvick levou a melhor.
Fazendo história. Pela primeira vez na história da Sprint Cup, uma mulher conseguiu a pole para uma etapa. E foi logo na etapa de maior prestígio do calendário. A autora dessa proeza foi Danica Patrick. Danica vai largar na frente de mais de quarenta pilotos, 42 para ser mais exato. Jeff Gordon vai largar em segundo. O restante da turma vai disputar as vagas durante essa semana. Em Daytona, as disputas pela pole e pelo segundo posto são separadas do restante da classificação. Danica já havia conseguido uma pole na categoria de acesso ano passado.
Catalunha. No Velho Continente, os motores da F 1 voltaram a rugir. Na manhã de ontem, vimos, enfim, a Williams de 2013, a FW 35, pela primeira vez. E pra começar, uma grata surpresa: a Mercedes de Rosberg cravou o melhor tempo do dia. A disputa foi acirrada. Rosberg superou Kimi Raikkonen por míseros 0,007 milésimos. A Mercedes voltou a apresentar problemas mecânicos e o alemão conseguiu rodar apenas 54 voltas.
Ele voltou. Fernando Alonso voltou a pilotar um carro em 2013. Depois de ficar fora em Jerez, o queridinho dos italianos trabalhou em Barcelona e conseguiu um terceiro tempo no final do dia. Alonso também foi um dos pilotos que mais quilometragem realizou no dia: 110 voltas. Bem acima da média dos demais.
Touro Roxo. A nova Red Bull foi pilotada por Vettel. Ele realizou um total de 66 voltas e fez o quarto tempo do dia. Vettel ficou a 0.349 de Rosberg, porém seu tempo foi coladinho no de Alonso. 0.336 de Alonso contra os 0.349 do alemão da Red Bull. Os carros da equipe que dá asas novamente ficaram fora da briga pelo melhor tempo. Estão apenas testando vários componentes e não deram muita bola para a velocidade, até agora.
Atrasadinha. Na manhã de terça-feira, o FW 35 foi apresentado para o mundo. Um carro de linhas simples e sem aquele bico horrível do ano passado. E não fez feio em seu primeiro dia de testes. Fez o quinto tempo do dia, atrás apenas de Mercedes, Lotus, Ferrari e Red Bull. Para um primeiro dia até que não foi ruim.
Felicidades!