Se antes ‘Verme’ Ecclestone fazia piadas sobre o escândalo da corrupção, de pouco tempo para cá ele chegou a dizer que o julgamento poderia afastá-lo do comando da F1. Mas quem o conhece sabe que ele está mais é jogando, como fez o sapo, “não me joga na água, me joga na pedra”. Ecclestone é forte e tem muita gente de peso do seu lado. Ou melhor, em suas mãos.
Palavras dele. Segundo o Verme, este é um caso em que o acusador está dizendo que perdeu dinheiro por conta de coisas que supostamente aconteceram. Porque as ações foram vendidas abaixo do preço. O problema do acusador é que pessoas do banco disseram que as ações não foram vendidas mais baratas. No fim, a CVC deu um preço muito bom para as ações.
Simplificando. Como não temos espaço para descrever todo o caso, vamos simplificar: o Verme é acusado de conspiração por Dieter Hahn, que é um acionista da Constantin Medien, ex-sócia da F1, que acusa Ecclestone e Gribkowski, este já preso, de terem conspirado para desvalorizar as ações da F1 quando elas foram vendidas para a CVC, em 2006, da qual Ecclestone fazia parte. O maior acionista, na época, era um banco alemão.
Tranquilo. Ecclestone declarou que teve a oportunidade de resolver esta questão, com um acordo. Porém, preferiu o julgamento, pois assim vai ser um juiz quem vai resolver o processo. E disse ainda que tem provas e evidências para provar sua inocência e diz que outros irão fazer o mesmo. Para finalizar, observe suas palavras: “Eu gostaria que levassem isso em frente. Vai ser divertido”, completou.
Outro lado. O lado esportivo da F1 continua morno. A corrida mais acirrada, no momento, é nas fábricas e a das especulações e, segundo Galvão Bueno, Jules Bianchi é o novo companheiro de Di Resta na Force India. E ainda no campo das especulações, a empresária de Petrov não está nada otimista quanto ao futuro do piloto russo na Caterham em 2013, já que parece conseguir novos patrocinadores. E assim se acanham Giedo Van Der Garde e Bruno Senna.
Triste. É dolorido ver que entre os brasileiros teremos apenas um piloto para torcer em 2013. Para ser sincero, não teremos um piloto, mas um segundo piloto da Ferrari. Quer dizer, se você é daqueles que só assiste a F1 se tem um piloto brasileiro com chances de vitória, pode esquecer esse campeonato de 2013. E para o ano que vem pode ser pior ainda, pois certamente não teremos nenhum brasileiro em equipe de ponta.
Duplinha. Bruno Senna e Luiz Razia até o momento não têm lugar na F1 desta temporada nem mesmo nas equipes do fundão do grid. Senna, domingo passado, no desafio das estrelas, estava sem muitas esperanças. Razia está batalhando no Velho Mundo e, mesmo com o bolso cheio, ainda não conseguiu nada, nem nas nanicas. Porém, tem feito algumas matérias para o plim-plim.
Desafio. O Desafio dos Campeões desta vez foi realizado no início do ano e no fim, como os anteriores. Com uma pista nova no Beto Carrero World, mais uma vez a brincadeira que Massa realiza foi vencida por um piloto de fora. Ano passado o vencedor foi Jules Bianchi, que depois da vitória acabou desclassificado. Este ano ele voltou, venceu novamente e levou o caneco. A primeira bateria foi realizada no sábado à noite com uma vitória tranquila de Bianchi. Di Grassi foi o segundo, seguido de Vitantonio Liuzzi. Massa foi apenas o décimo.
Domingo. A bateria de domingo foi mais disputada e viu a vitória de Felipe Nasr, piloto de Brasília. Houve um momento da etapa que tinha três brasilienses nas três primeiras posições. Vitor Meira, Nelsinho e Nasr. Porém, no final deu Nars e Nelsinho foi o segundo. O terceiro foi uma grata surpresa, Beto Monteiro da F Truck. Beto no final tomou a posição de Bianchi. Com o quarto posto, Bianchi foi campeão de 2013. Massa foi oitavo nesta bateria. Como no ano passado, o anfitrião não foi bem neste ano.
Felicidades!