De alguns anos para cá, o "Verme" Ecclestone adquiriu a mania de fazer um cartão de Natal. E com seu humor negro, ele sempre acha um jeitinho de cutucar a moçada do grid. E de sua imaginação não escapa ninguém. Às vezes, ele zoa ele mesmo.
Em sua obra de 2013, ele satirizou um casamento da FIA com a FOM, Formula One Management, empresa detentora dos direitos comerciais da categoria, da qual ele é o presidente.
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Ecclestone espera um “matrimônio” entre FIA e FOM
Ecclestone aparece no cartão como “noivo” de Jean Todt, mandatário da FIA, tendo como padre Luca di Montezemolo, presidente da Ferrari. Na cerimônia de casamento aparecem figuras da F-1, como os chefes de equipe Christian Horner, Monisha Kaltenborn, Ross Brawn e Eric Boullier.
O “Verme” demonstra assim que ele não é simplesmente uma máquina de calcular e acumular números ou libras/euros. Ele tem seu lado comum. Apesar de sarcástico. Falando de vida comum, o Verme é casado com uma brasileira. Apesar de uma considerável diferença de idade, o casal aparenta se dar muito bem em seu relacionamento. E isso aqui está parecendo uma coluna social e não de esportes. Peço desculpas, mas quando o assunto é o “Verme”, às vezes eu saio do normal.
Definindo. Grande parte das equipes está formada. Faltam apenas as micros Caterham e Marussia. As duas piores equipes do grid ainda não definiram suas duplas. Na Marussia, Jules Bianchi tem presença garantida via Ferrari. Já na Caterham a briga é grande. Giedo van der Garde aparenta ter chances para 2014. Dois nomes apareceram com força nos últimos dias: Marcus Ericsson e Kamui Kobayashi. O Japa é um ótimo piloto, mas não tem dim-dim para correr em carro bom e aparentemente nem em carros ruins como a Caterham.
Reviravolta. Até a Sauber que tinha relegado Gutiérrez, voltou atrás e o contratou por mais um ano. Essa vaga era para de Felipe Nasr. Mas nosso representante não conseguiu o montante final, ele tinha apenas 7 milhões de euros. Assim, perdeu a vaga para o mexicano que estava com sua mala cheia. O companheiro de Gutiérrez será Sutil, ex-Force India.
Todos. A grande esperança de quase todos que habitam o cirquinho da F-1 é de que os carros da prancheta de Newey para 2014 não sejam tão bons como os de 2013. E por todos os lados o que se ouve são declarações que só com grandes mudanças nas regras como as de 2014 será possível brecar o sucesso dos carros ‘que te dá asas’ (RBR). A Mercedes parece ser a equipe que mais se preparou para o novo regulamento. Contratou gente de peso na área técnica e tem o melhor motor, segundo a rádio paddock. Será?
Inferno vermelho. Se os alemães são considerados os mais fortes adversários da equipe do energético, nunca podemos nos esquecer dos italianos que acham que têm a melhor dupla de pilotos para 2014 e apostam alto para chegar em primeiro. Desde 2008 eles não ganham um campeonato de Construtores e o de Pilotos - o último foi o de 2007, com Kimi. Se bem que o de 2008 era para ser deles, se não cometessem tantos erros e também por causa daquela história da mangueira, em Cingapura, que era uma etapa que deveria ser anulada.
Felicidades!