Suspense na relação de Felipe Massa com a equipe de Maranello. O locutor da rede do Plim Plim citou como certa a renovação do contrato do brasileiro ainda no decorrer da etapa italiana em Monza, depois que Massa abriu, gentilmente, para a ultrapassagem de Alonso que, com a gentileza, chegou ao pódio e ainda viu seus mais próximos perseguidores não chegarem à bandeirada final. Vettel e Webber. Esse seria o primeiro pódio de Massa em 2012 e ele abdicou em favor da equipe, que não correspondeu.
Realidade. No decorrer da semana esse contrato não foi renovado e nosso piloto segue com a incerteza, maléfica para a mente de qualquer um, de continuar no grid da categoria máxima em 2013. Mesmo tendo Nicolas Todt (onde se lê, na realidade, Jean Todt), nosso piloto ainda não recebeu um sim dos italianos. E assim, vai para mais uma etapa sem saber se vai para a galera ou se vai ser jogado para os leões.
Inacreditável. Hoje temos dois representantes na categoria máxima do automobilism Felipe Massa e Bruno Senna. Mas vivemos um momento inacreditável, em que para 2013 poderemos ficar sem nenhum representante brasileiro no grid da F1. Pensando pelo lado comercial, acho difícil. No entanto, no momento, tanto Senna como Massa estão sem contatos para 2013.
Renovação. Pelo lado de novos pilotos também estamos mal. Na GP2, Luiz Razia, que vinha muito bem até na Hungria, foi mal na Bélgica e péssimo em Monza e, agora, tem 25 pontos negativos em relação ao Valsecchi. Os dois são veteranos na categoria e sei lá se podem conseguir algo de bom na F1. A outra esperança era Felipe Nash, campeão da F3 inglesa de 2011. Nash é companheiro de Valsecchi e ocupa apenas a décima posição no campeonato, enquanto seu experiente companheiro é o líder.
Triste realidade. Parece que acabou aquela safra de pilotos que chegavam e ganhavam um campeonato logo no ano de estreia, nas categorias de acesso, ou seja, aqueles que hoje podem ser considerados iluminados. Nash ganhou o inglês de F3 em 2011, porém em sua segunda temporada e na melhor equipe. No passado, temos vários exemplos do que hoje se tornou raro, para não citar nomes.
Triste realidade 2. Razia e Valsecchi, se não me engano, estão na quarta ou quinta temporada de GP. Sabemos que o automobilismo é um esporte caro. Tendo que gastar no lugar certo e na hora certa. O lugar, Nasch acertou, mas faltou braço e experiência, do que se valeu Valsecchi. Porém, a triste realidade de Valsecchi é que sem muita grana ele não vai arrumar nada na F1 em 2013. A mesma receita serve para Razia e Nash e muitos outros.
Vergonha. Nós, torcedores brasileiros, nos acostumamos com vitórias e pilotos de ponta. Temos oito títulos mundiais e ficamos mal-acostumados por sermos vitoriosos. Mas, depois de Airton, começamos a viver outra fase. Barrichello foi segundo de Schumacher e vimos que, por vezes, ele foi crucificado na equipe em favor do alemão. Depois, veio o Felipe Massa que se mostrava mais agressivo e venceu em Interlagos, coisa que Rubinho nunca conseguiu. Massa também ficou ‘no quase’ em 2008.
No entanto, os dois, na verdade, estão criando uma legião de seguidores, onde a vitória não é o que mais importa e sim estar no grid e na equipe mais desejada. Espero que nossos jovens não aprendam ou sigam seus passos para não vermos mais uma geração de perdedores e mercenários.
Programação do GP de Cingapura
O circuito urbano de Cingapura estreou na F1 em 2008, sendo a única etapa realizada no período noturno. É uma pista de baixa e tem 5.073 metros de extensão. Na prova são percorridos 309,50 km/s em sessenta e uma voltas. Em 2011, a vitória foi de Vettel.
1º Treino - Sexta-feira - 7h – Sportv;
2º Treino - Sexta-feira - 10h30 –Sportv;
3º Treino - Sábado - 7h – Sportv;
Classificação - Sábado - 10h – Globo;
Corrida - Domingo - 9h - Globo e Sportv
(horário alternativo).
