REGINALDO LEITE

Equipe da F-1 na Malásia sente reflexos de desastre aéreo

O acidente do voo 370 deixou a população da Malásia (Leia mais...)

Reginaldo Baleia Leite
Publicado em 29/03/2014 às 18:07Atualizado em 19/12/2022 às 08:25
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O circo da F-1 vai realizar sua segunda etapa na Malásia. E, por razões extrapistas, não tinha hora pior para que essa etapa fosse realizada.

O acidente do voo 370 deixou a população da Malásia em estado de choque. E a equipe Ferrari foi a primeira a sentir o problema. Logo que chegaram ao país, os integrantes da equipe sentiram que a situação não era nada boa e sofreram com a logística da parte hoteleira. Outras equipes tiveram o mesmo problema, mas os italianos foram os primeiros a ser premiados e ouvidos. Depois de alguns entreveros, a situação foi resolvida.

Logística à parte, os pilotos foram aconselhados a não se exaltarem nas comemorações, pois a população vive a comoção do acidente aéreo que afetou o país em vários sentidos. Até na parte turística, da qual dependem vários segmentos econômicos.

Esporte. Entrando na parte esportiva, esse GP pode nos dar várias alternativas de como o Mundial vai ser  bom ou ruim, caso aconteça novamente de só uma equipe comandar desde a largada. Nos anos anteriores, tínhamos apenas uma equipe mandando, e corremos o risco de que isso aconteça novamente, porém com outra equipe e outro carro.

E o carro da vez é a Flecha de Prata dos alemães. A Mercedes, que era a maior comedora da borracha italiana, aparentemente fez uma reeducação alimentar. Mas acredito e torço para que a Ferrari se ache e a turma do enérgico se ache daqui a algumas etapas. Assim poderemos ver uma disputa equilibrada. Mas os italianos precisam comer muita massa saudável para que isso aconteça. Espero que o nosso Massa atrapalhe seus planos ao menos na primeira fase.

Delírio. Imagine o Massa disputando posições e subindo na classificação e, de repente, tem à sua frente a Ferrari de número 14 do espanhol. Aí o engenheiro do Massa diz no rádi Felipe, o Alonso tem feito tempo inferior aos seus; passe a mistura do motor para a posição CG 24 e come o espanhol com azeite Pata Negra. Se depender do desempenho que a Williams do Bottas apresentou na Austrália, isso é bem possível. Mas, na verdade, espero que Felipe conquiste algumas posições à frente da Ferrari e nem se dê ao luxo de disputar posições com a equipe vermelha. Realidade. Precisamos ver como vão se comportar as equipes nesta segunda etapa, pois, depois da etapa australiana, as equipes aprenderam mais e vêm com novidades na parte mecânica, ou poderíamos dizer eletrônica ou de softwares. Que é que o que manda no momento.

Largaram. O Mundial de motos realizou sua primeira etapa em Losail, Qatar, na noite de domingo. Como sempre, as categorias menores, Moto 2 e Moto 3, foram disputadíssimas. E para surpresa geral, a categoria rainha foi das mais disputadas. Tudo começou com uma largada fenomenal de Lorenzo. Porém, a corrida dele durou pouco, tomou um tombo feio. Aí Stefan Bradl herdou a ponta com uma Honda satélite da equipe LCR e depois caiu na mesma curva do Lorenzo, curva essa que também vitimou Bautista. Enquanto isso, Marques havia sido pole e vinha se recuperando. Mas quem vinha se recuperando mesmo era Rossi, que largou do décimo posto. Marques e Rossi travaram vários duelos. Foi gostoso e arrepiante de ver. Pedroza também veio do fundão, mas não incomodou.

A volta do mito

A maioria dos torcedores da Moto GP torce ou simpatiza com Valentino Rossi. As famílias de Marques e Lorenzo, certamente que não. Marques é um fenômeno. Mesmo sem andar por várias semanas, conseguiu segurar as investidas do Ídolo. Rossi mudou até sua tocada para acompanhar o ritmo de Marquez e Lorenzo. Temos um novo Valentino em 2014. Mas esse segundo posto repete o melhor resultado dele no ano passado. Porém, o segundo do ano passado não foi tão disputado como o deste ano. A grande esperança é que Rossi volte realmente a lutar pela ponta, dando assim um tempero na disputa. Lorenzo é o primeiro a tentar barrar a evolução do The Doctor. Marquez só observa.

A Honda 2014 tem um motorzão e a Yamaha, uma ciclística mais apurada. Porém, aparentemente, seus pilotos ainda brigam com os novos compostos da Bridgestone. E Pedroza? Dará adeus à Honda Repsol.

GP DA MALÁSIA DE F-1 - CORRIDA

30/03 – 05h00 – GLOBO

MUNDIAL DE MOTOCROSS – BRASIL

30/03 -14h00 - BANDSPORT

F INDY - SÃO PETERSBURGO

30/03 -18h00 - BANDSPORTS

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