REGINALDO LEITE

F1 se prepara para viver o bom clima do GP do Canadá que promete ser bem diferente do de Mônaco

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Reginaldo Baleia Leite
Publicado em 06/06/2015 às 09:05Atualizado em 16/12/2022 às 23:51
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Vem aí o Canadá

A F1 se prepara para viver o bom clima do GP do Canadá, que na lógica não tem nada a ver com a etapa anterior, o GP de Mônaco, ou de Monte Carlo como era dito antigamente. Apesar das ocorrências estranhas do Grande Prêmio monaguesco, o mundial segue, tentando esquecer o que se passou na corrida passada.

Outra vida. A etapa do GP canadense deve oferecer outra face para a equipe Williams. Teoricamente os seus carros devem ser  bem mais competitivos do que foram  em Mônaco. E assim realizar outro tipo de corrida, ou seja, brigando mais na frente. Comentamos mais dessa equipe porque temos um bom interesse no desempenho deles, pois o nosso Felipe Massa está lá.

Passado. A Williams começou como uma equipe no estilo tipo Manor. Se bem que naqueles tempos era muito mais fácil correr sem dinheiro, do que acontece hoje. Frank era comerciante. E com o passar dos tempos, e perspicácia, se  tornou uma equipe vencedora e tradicional na categoria.

Perdem apenas para a Ferrari como todos os outros, lembrando que os italianos correm desde o primeiro campeonato da F1, em 1950.

Paciência. Como na história moderna da categoria nos demonstra, de uns tempos para cá as equipes têm seus ciclos de domínio. E o da Williams está demorando para repetir. E sem um bom desempenho, tudo fica muito ruim para a realidade financeira da equipe.

Renascendo. No passado, vimos alguns exemplos mais longos.  Se bem que o da Mercedes é o mais longo. Porém, os alemães estiveram de fora da disputa por muitos anos. Mas aprendemos que a equipe inglesa sabe renascer de uma temporada ruim para outra (de 2013 para 2014).

Williams. Eles não marcaram pontos em 2013 e terminaram 2014 em terceiro no mundial de 2014. Uma bela evolução, porém desde 2014 vemos que o carro branco não tem um bom desempenho em pistas de baixa, apesar dos esforços e reforços que a equipe fez de 2014 para 2015. A etapa de Mônaco nos demonstrou que eles não evoluíram como devia, pois os italianos que eram considerados carta fora do baralho aparecerão como segunda força em 2015. Isso sem Alonso, Montezemolo, Dominicale e um monte de engenheiros e quase todo corpo técnico da equipe.

FW 37. O carro de 2015 da Williams tem as mesmas manias do anterior. Gosta de curvas de alta e é bem rápido nas retas. Características que sobram na pista canadense. Ano passado, foram mal em Mônaco e fizeram bonito no Canadá. Isso até Massa se encontrar com Sergio Perez. Torcemos que o bom desempenho volte ao boxe da equipe inglesa.

Mercedes. Os alemães não se deram bem ano passado em Montreal. Erraram na estratégia e o velho problema de freios atacou de novo. Aliás, todos sofrem com os freios nessa pista, mas os alemães sofrem mais. Fora estes detalhes, a equipe vai fazer de tudo para que a mancada da etapa anterior seja esquecida com uma dobradinha dos carros prata.

Italianos. A Ferrari é a grande surpresa de 2015. Ganhou uma etapa na estratégia, com a qual os italianos têm dado um banho na concorrência e vão para Montreal com um motor mais potente do que foi usado até Mônaco. Pelo jeito eles devem dar trabalho para a concorrência nesta etapa.

Touro. Para a turma do Touro 2015 está sendo um fiasco. E pelo desempenho em Monte Carlo, onde um bom motor não é tudo, e eles foram bem, em Montreal devem penar. Essa turma deve ser a quarta força do grid, isso se uma Lotus ou uma Force India não se meter no meio deles.

UMA ÓTIMA SEMANA!

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