REGINALDO LEITE

F1 vai realizar sua quinta etapa amanhã na Espanha

A pista é uma velha conhecida de todas as equipes (Leia mais...)

Reginaldo Baleia Leite
Publicado em 10/05/2014 às 11:02Atualizado em 19/12/2022 às 07:49
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A hora da virada

O circo da F1 vai realizar sua quinta etapa amanhã na Espanha. A pista é uma velha conhecida de todas as equipes, pois faz parte da pré-temporada há alguns anos, é o Circuito de Barcelona-Catalunha. Pode ser considerada uma pista de média velocidade, porém os carros atuais conseguem fazer mais de 300 na grande reta.

2º Round. E é neste tipo de pista que a  equipe taurina quer surpreender a concorrência. Os carros de Newey são conhecidos por sacrificarem a velocidade em retas e ser mais rápidos nas curvas. A grande deficiência da equipe, desde a pré-temporada, é a parte francesa, ou seja, a motorização, que hoje é chamada de unidade de força, que, segundo os apreciadores de champanhe, foi em grande parte resolvida para etapa hispânica. Mas como o desenvolvimento de motores está congelado pela FIA, o entusiasmo dos franceses deve ser pelo grande aproveitamento dos carros de Newey nas curvas.

Dilema. A F1 vive um dilema. Nas temporadas anteriores vimos o domínio de uma única equipe e um único piloto. E isso faz muito mal para a categoria. Aí mudaram tudo, na esperança de que haveria mais competividade. Porém não foi o que aconteceu e voltamos ao mesmo dilema de uma única equipe dominar e nos últimos três GP’s com o mesmo piloto. E para piorar o panorama os carros agora possuem um ronco horrível e as equipes e pilotos são obrigados a economizar combustível.

Na real. Corridas são corridas, é a essência da velocidade. Pode ser até que a economia de combustível faça parte da estratégia de uma equipe ou piloto para ganhar uma etapa. Mas obrigar todos  os competidores da categoria rainha dirigir de maneira econômica, como faz um dono de frota, aí extrapola a essência do esporte. Os pilotos estão ali para ser rápidos e não dirigir economizando. Essa temporada de 2014 tem muitos fatores que devem ser repensados. Em favor do esporte puro, ou seja, a competição em si.

Paralelo. Na temporada passada, nas quatro primeiras etapas, vimos Kimi vencer a primeira, com a estratégia de uma troca a menos que os demais. Na segunda, Vettel venceu desobedecendo as ordens da equipe. Na terceira, Alonso ganhou. E na quarta, Vettel mandou novamente.  Nas etapas em que não venceu, o alemão fez um terceiro na primeira etapa e um quarto na terceira.

Diversidades. Na última fase, vimos nas quatro etapas iniciais três vencedores diferentes. E nesta temporada o domínio é maior, para desespero dos cartolas. Uma única equipe saiu vitoriosa e um único piloto ganhou três etapas, e a que não foi dele, seu companheiro venceu. Ou seja, um domínio maior que o do passado. Só deu Mercedes. Nestas mesmas etapas, ano passado, Hamilton foi apenas: quinto, terceiro, terceiro e quinto novamente. Lembrando que a primeira etapa foi na Austrália, a segunda na Malásia, a terceira na China e a quarta em Bahrain.  E claramente que Vettel foi o campeão.

Esperança. Em 2013 Lewis venceu apenas uma etapa e foi o quarto no campeonato. Já Rosberg venceu duas etapas, porém não foi regular nas demais e acabou como sexto na tabela. O leão de 2013 foi Alonso, que terminou como vice, e com um carro inferior ao da Mercedes que foi a vice dos construtores. Vettel até agora não ganhou nada e ainda viu seu novo companheiro ser mais rápido. O alemão espera reinverter tudo daqui pra frente.

Esperança II. A grande esperança de todos, menos da turma da Mercedes, é que a equipe taurina repita uma performance parecida com a do ano passado quando seu carro principal venceu as últimas nove etapas. E é na segunda fase do campeonato que normalmente a Red Bull engrena.  Como a esperança é a última que morre, a torcida é grande. É preciso haver concorrência, ou seja, competição no verdadeiro sentido da palavra, deixando de lado os defeitos de 2014 como, piloto ser obrigado a correr como motorista de frota, economizando combustível, deixando de acelerar e o pior, o ronco dolorido e machucante do 1.6 turbinado.

 

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