O cirquinho do Verme entrou de férias. São as conhecidas férias de verão. Se bem que neste ano tem as Olimpíadas.
E isso, além de tirar audiência da categoria, torna as transmissões via-satélite um pouco mais onerosas.
O Verme nunca foi de temer a concorrência com as Olimpíadas. Houve temporadas, lá nos anos setenta, oitenta e até o começo dos anos noventa, em que o campeonato corria normalmente. Mas as questões de custo de transmissões e a popularidade dos jogos fizeram com que ele mudasse de ideia.
Sorte. Sir Bernie Ecclestone recentemente viveu dias aflitos. Sua sogra foi sequestrada e os envolvidos fizeram um pedido de cem milhões de reais. Mas, incrivelmente, a polícia de São Paulo conseguiu resgatá-la. Uma eficiência muito rara nesta classe.
Piada. Ecclestone é realmente um ser de muita sorte. Depois de tudo esclarecido, ele soltou uma pérola. “Eu jamais pagaria um centavo pela minha sogra.” E caiu na gargalhada. Pelo menos foi um final feliz. E sem colocar a mão no bolso.
Oportunista. O asqueroso Verme aprontou mais uma de suas jogadas oportunistas. Conseguiu que a FIA liberasse as conversas do rádio na categoria. E em seguida soltou mais uma pérola: “Agora vamos vender os diálogos para quer quiser ouvir tudo”. Quando o papo é ganhar dinheiro, o Verme sabe tudo. Ele é demais.
Dinheiro. E foi por falta de dólares que Rio Haryanto perdeu seu volante na Manor. O indonésio não recebeu de seus patrocinadores. Para o lugar de Haryanto, a equipe vai contar com Esteban Ocon. E assim a equipe passa a contar com dois protegidos da Mercedes e certamente não vai pagar nada para usar a melhor unidade de força da categoria.
Ocon. Esteban Ocon, francês, é considerado um ótimo piloto. Foi campeão da F3 em 2014 e da GP3, em 2015. Na F3, ele fez Verstappen comer poeira. Neste ano, estava disputando o DTM pela Mercedes. Ocon e Wehrlein formam uma dupla de qualidade. Esses dois ainda serão pilotos da equipe prateada. Wehrlein deve ocupar a vaga de Rosberg no final de 2018.
Futuro. Massa continua sem equipe para 2017. Também não é certo que continuará a contar com o patrocínio da Petrobras. Se bem que em se tratando da petrolífera tudo é possível. Se a lógica prevalecesse, essa parceria teria acabado já em 2015. E sem verba, só restaria uma equipe de fábrica e com vagas, somente a Renault.
*Não se esqueçam de que na Petrobras tudo é possível.
Petrobras. No mês de junho, técnicos da petrolífera brasileira estiveram na Europa e trataram com a Renault um possível fornecimento para a Toro Roso, que no próximo ano vai correr com a unidade de força dos franceses. Desse modo, fica claro que a companhia vai continuar presente na F1. Só não sabemos se vai também patrocinar alguns de nossos pilotos.
Conversa. Como tudo pode acontecer no mundo comercial da F1, pode até ser que os técnicos brasileiros estavam conversando sobre fornecimento para a própria Renault – já com um provável piloto brasileiro em um de seus carros. Seria uma possibilidade, mas ninguém ainda relatou nada sobre essa questão. O que também é normal nesta época do ano.
Ótimo. Esse pequeno recesso de três semanas vai cair muito bem para alguns pilotos. Kvyat talvez fosse quem mais precisasse. Agora ele pode repensar suas ações. Rosberg deve ter gostado desse hiato. E nosso Felipe Massa também está precisando se reinventar, pois do longínquo GP do Canadá até a Alemanha só marcou um ponto.
Uma ótima semana!