Festinha de comemoração
Vivemos o primeiro fim de semana com o campeonato da F1 já decidido. Agora só teremos testes e, apenas em março voltaremos a viver as emoções e disputas dessa categoria. Porém, a equipe Mercedes resolveu realizar uma festa onde todos os funcionários e fãs poderiam participar. Uma comemoração ao ótimo desempenho da equipe nesta temporada.
Os alemães têm por tradição serem ótimos engenheiros e quando mergulham numa ideia nova partem do quase desconhecido. E não são só os profissionais da Mercedes. Olha o que a Audi fez em Le Mans na última década. Ou ainda, como quem realmente criou e desenvolveu o programa espacial norte-americano. Eles são a cabeça do mundo em engenharia automobilística e em muitas outras áreas.
Farra. Essa confraternização, que aconteceu em Stuttgart, foi batizada de “Stars & Cars”, mais precisamente a festa de final de ano da equipe Mercedes. Reza a lenda que mais de 50 mil pessoas participaram do evento, que incluiu a apresentação dos dois pilotos da equipe F1. Os visitantes ainda tiveram acesso ao sensacional museu da marca.
Amigos. Pelas cenas que puderam ser vistas deste evento, tudo indica que Lewis e Nico voltaram a se aturar perante o público. Já em Abu Dhabi, Nico se desproveu de qualquer tipo de orgulho ou rusga recente e foi parabenizar seu algoz pela conquista de 2014. Tudo aconteceu naquela salinha onde só os postulantes ao pódio podem entrar. Toda regra parece mesmo ter exceção. Lewis e Nico são rivais na melhor equipe. E, quando isso acontece, raramente existe amizade entre as partes. Porém, esses dois têm um passado diferente de todos os demais.
Infância. A convivência dos dois foi construída quando disputavam campeonatos de kart e eram patrocinados pela mesma Mercedes, e isso aconteceu quando eram jovens, numa fase onde o ser humano ainda não tem uma visão de vida mesquinha. A pré-adolescência. Depois dessa fase, as pessoas já tendem a achar que podem ser donos do mundo ou da razão. E só depois de viver mais anos é que a mente começa a ser um pouco mais moderada, talvez talhada por experiências em que a vivência começa a dar espaço para a razão.
The Flash. Rubens Barrichello conseguiu seu primeiro campeonato na categoria de visibilidade no Brasil, hoje em dia. Bastaram duas temporadas completas para que Barrichello destronasse as velhas raposas da categoria.
Clubinho. A Stock Car tem entre sua equipe poucos ex-pilotos da F1, como Pizzonia, Burti e Zonta, e estes são mais experientes na categoria do que Barrichello. E nenhum dos atuais ex-Fórmula conseguiu chegar ao título da Stock. Partindo dessa ótica, Rubens foi bastante eficiente. Dos campeões da Stock Car que já foram pilotos de F1, apenas Chico Serra e o maioral da categoria, Ingo Hoffman.
Folgado. A corrida da decisão foi morna e sem muitas disputas diretas pela ponta. Barrichello correu com tranquilidade e não precisava mais do que um quarto posto para ser campeão, independente dos resultados dos demais. Chegou em terceiro, tendo Serrinha como vencedor. Como este não disputava o título, a folga de Barrichello era maior ainda.
Emocionante. A comemoração do título foi mais comovente que a corrida. Rubinho foi ovacionado pela torcida e até seus concorrentes parabenizaram o piloto pela conquista. Rubinho sempre chora nestas horas e, com a presença dos dois filhos, ele mais parecia uma manteiga derretida. Foi bonito e gostoso de ver. E pensar que o último campeonato conquistado pelo piloto paulista foi em 1991... Porém foi vice de F1 duas vezes neste período. Ser vice na mente dos brasileiros não significa muito. Mas poucos brasileiros conseguiram ser vice na categoria principal do automobilismo.
Novela. A novelinha de Alonso anunciar seu contrato com a equipe McLaren deve ter fim próximo. Porém, todos sabem que o hispânico já firmou seu contrato, mas o anúncio oficial ainda não saiu. Corre à boca pequena que Alonso também vai disputar as 24 horas de Le Mans pela Porsche.
Uma ótima semana!!!