REGINALDO LEITE

GP Brasil 2015

A etapa pode ser resumida em poucas palavras: a mais chata dos últimos anos

Reginaldo Baleia Leite
Publicado em 21/11/2015 às 08:29Atualizado em 16/12/2022 às 21:12
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Nossa etapa do Mundial de F1 pode ser resumida em poucas palavras: a mais chata dos últimos anos. Nem de longe lembra as corridas cheias de surpresas e emoções, comuns nesta pista. Mesmo nos treinos, vimos que faltou competitividade. Só no seio da equipe prateada é que houve uma diferença mínima em favor de Rosberg. O alemão engatou uma segunda vitória seguida em Hamilton, que chegou ao Brasil dizendo que queria muito vencer na terra de seu grande ídolo Ayrton Senna.   Via rádio. Rosberg vem conseguindo dominar seu companheiro de equipe de maneira convincente. Pena que na hora errada. Lewis bem que tentou ultrapassar no decorrer da etapa. E não conseguiu e ainda, via rádio, colocou a culpa na pista. “É impossível ultrapassar nesta pista.” Quase. Bottas está numa ótima fase. Treinou bem, foi punido, perdeu três posições, largou muito bem e ainda quase tocou seu compatriota no S do Senna. Imagina se ele toca no Kimi logo na primeira curva... No final, terminou em quinto. Quiabo. Felipe Massa viveu um final de semana horrível. Desde o primeiro treino sofreu com o desequilíbrio de seu carro. A equipe tentou de tudo para segurar a traseira de seu carro no chão. Não conseguiram e aí apelaram. Aumentaram a pressão dos pneus traseiros e foram denunciados pela Pirelli. No final, essa manobra rendeu a desclassificação do brasileiro.   Felipe Nash. Só no Brasil para acontecer uma situação destas, ou seja, um piloto da casa ser punido por não facilitar a ultrapassagem do compatriota. Parece que os comissários gostam de judiar de nossos pilotos quando correm em casa. Piquet e Senna também sofreram punições em corridas aqui. Na corrida, Nash até que largou bem. Mas no decorrer da prova foi até onde seu equipamento lhe permitia.   Enganador. A corrida foi chatinha, mas em termos de estática a história é outra. A corrida deste ano teve 31 ultrapassagens. Claro que essas ultrapassagens ocorreram do pelotão intermediário para trás. Saudades de 2012 que teve nada mais nada menos que 112 ultrapassagens. Ou ainda 2013, com 57 ultrapassagens.   Renascendo. Nico Hulkenberg, assim como seu xará, vem se impondo sobre seu companheiro de equipe nas duas últimas provas. Será que isso é coisa de alemão? Brincadeiras à parte, Hulkenberg tanto no México quanto no Brasil deixou Perez longe.  Por falar em Perez, ele realmente demonstrou que é outra pessoa. Quando abriu para Verstappen no S do Senna. Tempos atrás, a ultrapassagem do jovenzinho da Toro Roso terminaria com os dois no guard rail.   Uma ótima semana!  

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