A quarta etapa de 2022 foi uma etapa diferente das três anteriores. Já no sábado vimos a primeira corrida curta da temporada (Sprint). Que, aliás, foi muito, muito melhor que a corrida principal. A corrida principal foi sonolenta, o que obrigou a TV a mostrar disputas nas últimas posições, já que na frente tudo seguia em ritmo de procissão.
Perfeito. Max Verstappen realizou um final de semana perfeito, dominando a classificação e as corridas. Pole, melhor volta, vitória sem perder a liderança da corrida em momento algum. Seu único senão foi a largada da Sprint, onde largou mal e perdeu sua posição para Leclerc, mas recuperou o primeiro posto ao final, após boa disputa.
Aparências. Quando a F1 desembarcou na Itália, na radio Paddock o assunto era a consistência e a velocidade dos carros vermelhos. Leclerc e seu F1 75 já eram apontados como os melhores. Porém, foi justamente na terra da equipe vermelha que os taurinos fizeram sua melhor corrida dessa temporada, sacramentado a primeira dobradinha da equipe. Para tristeza da grande torcida presente em Imola, que viu uma das Ferraris abandonar no início e a outra terminar em sexto, quando esperavam uma dobradinha da equipe vermelha.
Tequila. A equipe taurina não contou apenas com o ótimo ritmo de Max. Sergio Perez também estava num ótimo dia. Para ser correto, o mexicano está em seu melhor momento da carreira. Aparentemente conseguiu se entender com o carro, situação muito diferente do ano passado.
Infortunado. Sainz Jr vem sofrendo alguns infortúnios nas últimas etapas. Nesta etapa não se deu bem na classificação, recuperou muitas posições na corrida curta e terminou no quarto posto, quando havia largado de décimo. Mas, logo após a largada, foi tocado por Ricciardo e acabou preso na caixa de britas. Foram dois abandonos em quatro etapas. A continuar assim caminha para se tornar segundo piloto. Sainz Jr acumulou 38 pontos.
Escorregada. Charles Leclerc jogou fora alguns pontos (7) nesta etapa. Foi infantil ao atacar uma zebra com tudo e rodou quando perseguia Perez, que ocupava o segundo posto. Com o erro, Leclerc caiu para a P 10. Conseguiu recuperar algumas posições e terminou em sexto. O monegasco lamentou muito após a bandeirada. Foi visto naquela pesagem obrigatória dos pilotos após a prova quase chorando. Apesar do prejuízo, ainda lidera a tabela com 86 pontos. Max já tem 59. Em Imola o holandês recuperou 34 pontos.
Dupla dominante. Lando Norris e Jorge Russell vêm conseguindo resultados surpreendentes com os carros que pilotam e, consequentemente, massacrando seus parceiros de equipe. Que na teoria deveria ser o contrario já que são menos experientes. Russell tem quase o dobro de pontos (49 x 28( de Lewis. Lando soma 38 x 11 de Ricciardo, esse sim está sendo massacrado. O curioso é que Ricciardo tem uma vitória com a Mc Laren e Norris ainda não. Já nos pontos, desde o ano passado o sorridente australiano vem apanhando.
Fase. Excluído o excepcional desempenho de Max, o assunto de maior repercussão foi a corrida machucante de Lewis. Pois, mais uma vez, foi superado pelo companheiro de equipe. O novato na equipe pilota bem e tem sorte. Lewis passou quase a corrida inteira tentando superar a Alfa Tauri de Gasly sem êxito. Na classificação Lewis conseguiu uma P 14 enquanto Russell foi P11. Russell finalizou em quarto e Lewis décimo terceiro.
A turminha anti-Hamilton está com a língua solta, tip eu falei, só ganha por causa do carro. Eu avisei, o Russell iria acabar com ele e por vai. Já os Hamictes também têm suas teses a favor do inglesinho.
Lewis realmente passa por uma fase ruim. Não podemos esquecer as qualidades do piloto. Derrotar o Alonso já em sua temporada de estreia é fato que nunca pode ser esquecido. Por outro lado, Lewis está acostumado há tempos a pilotar o melhor carro do grid. Enquanto Russel tirava leite de pedra nas suas três temporadas na Williams. Quando sentou na W 13, Russell se sentiu nas nuvens com esse carro mesmo sendo a W 13 um carro ruim para o padrão Mercedes desde 2014.