REGINALDO LEITE

GP do Japão – Uma data para ser esquecida

Essa última etapa do campeonato de F1, na seletiva pista de Suzuka (Leia mais...)

Reginaldo Baleia Leite
Publicado em 11/10/2014 às 10:01Atualizado em 17/12/2022 às 03:16
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  GP do Japão – Uma data para ser esquecida

Essa última etapa do campeonato de F1, na seletiva pista de Suzuka, não foi nada auspiciosa. Além de cheia de controvérsias, encerrou, de uma maneira triste, a carreira do mais promissor jovem piloto da F1.

Na classificação com tempo seco, Nico foi mais eficiente que Lewis. E as Williams vieram no encalço. Porém, todos sabiam que a corrida seria sob chuva. E aí, a Red Bull, em desvantagem de potência, acertou sua dupla para uma corrida para chuva. E o mais estranho, todos sabiam que o domingo seria de tempo ruim. Mas os alemães não estavam muitos preocupados, pois tinham conhecimento que o carro da equipe era o melhor em todas as condições, assim como a Red Bull é reconhecidamente o melhor chassis do grid e a equipe Mercedes é a rainha por ser quem mais se adiantou com o novo regulamento e se deu bem melhor que a concorrência.

Devagar. A corrida já começou estranha, muita chuva e safety car, com largada adiada. A relargada com carro de segurança no comando e finalmente liberados, os carros começaram a etapa em fila indiana. O que foi bom para Nico. Porém, o experiente Button se adiantou e trocou seus pneus de chuva para pneus intermediários, o que lhe rendeu várias posições sobre os adversários.

Professor. Button deu uma aula para a concorrência. E estão querendo aposentar o inglês. Outro que fez bonito foi Lewis, que superou seu adversário direto na luta pelo título e agora ampliou sua vantagem para dez pontos. Nico não foi adversário para Lewis na pista molhada.

Desafinou. Os carros da Williams realmente são incompatíveis com a pista molhada. Na classificação com pista seca eles só perdiam para as Mercedes. Mas na chuva foram presas fáceis das Red Bulls e da McLaren de Button.

Foi humilhante a maneira como Vettel e Ricciardo superaram os carros da Williams. Inferno vermelho. Essa foi a pior etapa do ano para a equipe italiana. Alonso abandou por problemas elétricos quando ocupava o quinto posto, isto antes da corrida realmente começar. Kimi não se saiu bem e a equipe andou errando o time de suas paradas. Mas a maior perda dos italianos foi o acidente do Bianchi.

Persona. Jules Bianchi era o melhor piloto da ala jovem que despontou nos últimos tempos. O azar dele é que faz parte do programa de jovens pilotos da Ferrari, pois se fosse da Red Bull já estaria tocando um carro de ponta. Massa ficou na fila da Ferrari cinco anos.

Política. Na equipe vermelha é tradição não colocar um jovem promissor. Normalmente, os italianos o colocam em uma equipe parceira, para adquirir experiência e depois o remanejam para a equipe principal, mas neste processo os italianos demoram. Eles não têm a coragem da Toro Rosso e da Red Bull de promover jovens estrelas rapidamente.

Que te dá asas. A turma do energético é mestre em destruir carreiras de jovens aspirantes, mas também acerta em promover jovens para a equipe principal. E os únicos que subiram e se deram bem foram Vettel e Ricciardo. A lista dos queimados é grande.

Aposta alta. Porém com a anunciada saída de Vettel, a Red Bull promoveu Kvyat que é russo. Kvyat é rápido, mas não está ainda lapidado para correr num carro de ponta. Mas a turma do energético é capaz de ir mais além, vão contratar para a equipe B um piloto bem menos experiente e mais polêmico, o jovem Max Verstappen.

Programação do GP da Rússia

 Sábado - classificação - 8h

 Domingo - corrida - 8h

Reprise da corrida – 23h30

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