REGINALDO LEITE

Mundial de Motovelocidade

Vimos uma ótima e acirrada disputa pelas primeiras posições e um festival de tombos

Reginaldo Baleia Leite
Publicado em 04/05/2012 às 11:25Atualizado em 19/12/2022 às 19:52
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As competições no final de semana passado começaram logo às 6h da manhã, com o Mundial de Motovelocidade. Tivemos ainda a quarta etapa do WTCC, na Eslováquia. Na Alemanha vimos a abertura do Mundial de DTM. E, em terra nossa, a etapa de São Paulo  da Fórmula Indy. E várias outras competições pelo mundo afora.

Moto3. Essa foi a segunda etapa dessa nova categoria que corre com motos 250 cc, mono cilindro de quatro tempos. 34 motos largaram e apenas dezessete chegaram, ou seja, a metade do grid ficou pelo caminho. A formação do grid era uma surpresa, o novato Alex Rins na pole, enquanto Maverick Vinales era nono e Romano Fenati décimo, os dois que protagonizaram um ótimo duelo na etapa de abertura.

Dada a largada, vimos uma ótima e acirrada disputa pelas primeiras posições e um festival de tombos, pois a pista estava meio molhada e tinha apenas um trilho seco e, fora dele, a aderência era mínima. Fenati, que largou da décima posição, logo estava entre os ponteiros e, após uma errada de Rins, ele assumiu a ponta. Vinales também errou, caiu para 22º, lutou muito e ainda conseguiu um sexto posto. Luís Salom e Cortese completaram o pódio. Um breve retrospecto de Fenati: em duas corridas, ele conseguiu um segundo lugar e uma vitória. E vale ressaltar: ele tem apenas 16 anos.

Moto 2. Marc Marques, líder do campeonato, largando na pole e correndo em casa era o favorito, mas largou mal e teve de brigar para reverter a situação. Outro favorito, Andrea Iannone, ficou com uma classificou ruim, na 13ª e também não fez boa largada. Assim como a Moto 3, a corrida foi daquelas de não tirar os olhos do monitor, com muitas disputas e várias brigas ferrenhas por posições. A prova foi interrompida um pouco antes do final, devido à chuva. A vitória ficou com Pol Espargaro. Marques e Tomas Luthi completaram o pódio. Iannone estava irreconhecível e ficou apenas com a décima quarta posição.

Moto GP. Pole de Lorenzo, da Yamaha, e Nicky Hayden, da Ducati, em terceiro. Como Hayden conseguiu colocar a moto italiana entre os três primeiros, todos se voltaram para Valentino Rossi, que com o mesmo equipamento largou apenas da décima terceira posição. A moral do deus italiano já não é a mesma depois que sentou na Ducati e, agora com essa surra do companheiro de equipe, a coisa ficou pior.

Na corrida vimos, como sempre, Pedroza largar como um foguete. E, como sempre, depois de algumas voltas foi superado. Stoner, que largou da segunda fila, foi aos poucos superando todos e ainda abriu uma boa vantagem. Mas no final perdeu a vantagem e parecia que ia dar Lorenzo novamente. Porém, o australiano conseguiu segurar e ficou com a vitória. 

Da marginal. A Indy realizou três etapas em São Paulo e as três etapas foram vencidas por Will Power, da Penske. Os brasileiros não tiveram um bom dia. Helinho foi o melhor ao conseguir o quarto posto. Essa categoria tem uma mania de estratégia de combustível e nem sempre vence quem é o mais rápido. O Paul Di Resta iria se dar muito bem nesta categoria. Os organizadores dizem que 40 mil pessoas compareceram ao Anhembi para assistir o evento. O mico do ano foi a champagne que não abria no pódio.

DTM. Se no circuito da marginal quarenta mil pessoas acompanharam a prova da Indy, o que dizer do público da primeira etapa do DTM, em Hockenheim, com cento e quarenta mil pessoas. A DTM agora tem uma terceira marca envolvida na disputa. Foram vários anos só de Audi e Mercedes, mas agora a BMW entrou na briga e atiçou o público alemão. A vitória ficou com a turma da estrela. As BMW’s não foram bem. Augusto Farfus, nosso representante do time da Bavária, errou a entrada dos boxes e terminou apenas com a décima quinta posição.

Mugello. O cirquinho do ‘Verme’ realiza treinos coletivos na Itália. É a primeira vez que acontecem treinos durante a temporada depois que Max Mosley restringiu os treinos da categoria. Esses treinos são a esperança da equipe Ferrari, que não fez um bom carro e vai utilizar esses testes para evoluir um bólido praticamente novo. Só que São Pedro não deixou as equipes andarem muito no primeiro dia, terça-feira, 1º de maio.

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