O mundinho da F1 está de férias e aí a mídia especializada fica ociosa. E justamente por isso começam a brotar notícias escabrosas do tipo “Alonso deixa a Ferrari e vai para a Williams” ou ainda “Vettel vai de Ferrari em 2015”. E muitas outras notas esdrúxulas.
Isso pode ser considerado normal para quem acompanha esse esporte há tempos. Anteriormente, esta fase era chamada de “silly season”. Isso existia devido aos interesses dos pilotos que queriam melhorar de equipe ou aumentar seu salário. Posteriormente, isso voltou a acontecer com força total por incentivo dos empresários de cada piloto.
Esses plantavam notícias de que tinham sido sondados por outra equipe, normalmente uma grande rival daquela que piloto atuava e assim valorizar o passe de seu cliente.
Portanto, não fiquem se perguntando ao lerem ou ouvirem uma transferência estranha. Mas chuva de boatos de agora é passageira e só acontece porque parte dos profissionais da mídia especializada não tem muito que fazer.
Por outro lado, a F1 vive um momento estranho. A grande mente que conseguiu organizar a F1 como um esporte atual, para quem organiza, e que rende muito dinheiro, ou seja, finge que é esporte, na verdade é um grande e lucrativo negócio (Verme Ecclestone). O mandachuva da categoria estava sendo acusado de suborno e mais coisinhas do gênero.
Semana passada circulou uma notícia de que um tribunal alemão havia acertado que o Verme pagaria uma multa de US$100 milhões e assim a corte arquivaria o processo. A justiça alemã decidiu assim, devido a vários fatores e o principal seria a idade do Verme.
Do outro lado, o banco BayerLD criticou a justiça alemã. Instituição bancária alega que sofreu um prejuízo bem maior. Declarou que o valor desembolsado por Ecclestone de US$100 milhões ao Tribunal de Munique na Alemanha seria quatro vezes menor que seu prejuízo que, segundo eles, foi de US$ 400 milhões. Agora, nesta semana, o tribunal decidiu pelo arquivamento do processo e assim nosso Verme se saiu bem mais uma vez, aliás, como sempre.
Salários. O BusinessBookGP informou os salários dos pilotos de F1. Esse tipo de informação tende a ser um pouco vaga, pois ninguém no meio gosta de falar sobre seus rendimentos. E também não é fácil saber quanto ganha determinado piloto com publicidades e contratos pessoais.
E nessa lista de 2014 vimos certas discrepâncias.
No caso de nosso representante, por exemplo, ele sofreu uma boa redução de salário ao ir para os Ingleses de dois milhões de euros. E também vimos que a equipe italiana, que ano passado pagava seis milhões para Massa, agora gasta vinte e dois com Kimi Raikkonen, e não tem conseguido bons resultados.
Veja a lista com os vencimentos em 2014:
1. Fernando Alonso (Ferrari): 22 milhões de euros
2. Kimi Raikkonen (Ferrari): 22 milhões de euros 3. Sebastian Vettel (Red Bull): 22 milhões de euros
4. Lewis Hamilton (Mercedes): 20 milhões de euros
5. Jenson Button (McLaren): 16 milhões de euros
6. Nico Rosberg (Mercedes): 12 milhões de euros
7. Felipe Massa (Williams): 4 milhões de euros
8. Nico Hulkenberg (Force India): 4 milhões de euros
9. Romain Grosjean (Lotus): 3 milhões de euros
10. Pastor Maldonado (Lotus): 3 milhões de euros
11. Sergio Perez (Force India): 3 milhões de euros
12. Adrian Sutil (Sauber): 2 milhões de euros
13. Kevin Magnussen (McLaren): 1 milhão de euros
14. Valteri Bottas (Williams): 1 milhão de euros
15. Daniel Ricciardo (Red Bull): 750 mil euros
16. Jean Eric Vergne (Toro Rosso): 750 mil euros
17. Jules Bianchi (Marussia): 500 mil euros
18. Esteban Guitiérrez (Sauber): 400 mil euros
19. Danii Kvyat (Toro Rosso): 250 mil euros
20. Max Chilton (Marussia): 200 mil euros
21. Kamui Kobayashi (Caterham): 150 mil euros
22. Marcus Ericsson (Caterham) : 150 mil euros
Felicidades!