O mundo das duas rodas, off road, viveu o seu melhor momento do ano neste final de semana passado, com a realização do Nações para os íntimos, que é oficialmente mais conhecido como Troféu das Nações. A competição foi realizada na Alemanha. Uma competição onde a nata do motocross mundial se reuniu, com pilotos defendendo seus países e não suas equipes.
Explicando melhor, as principais marcas do mundo (KTM, Honda, Yamaha, Kawasaki, Suzuki e outras) usam todo seu conhecimento e experiência para dar todo apoio possível ao seu piloto. Sendo assim, as marcas ou equipes são apenas coadjuvantes. E aí podemos ver belas e ótimas disputas.
O Nações normalmente é disputado por três pilotos de cada país, mais um reserva. Com um regulamento único no mundo, quem se dá bem é quem perde menos pontos. Só que quem perde menos pontos são os que vencem e/ou conseguem as melhores posições.
Ou seja, é um campeonato em que prevalece os mais eficientes, como todos os outros, só que a pontuação é ao contrário. E isso provoca muitas dúvidas na cabeça dos chefes do público, e, em alguns chefes de delegações. Foram disputadas três baterias e cada país participa com dois representantes em cada uma delas. E vence a dupla que melhor se classificar. Não adianta um vencer e outro ir mal. O resultado tem que ser do conjunto.
Macarronada. O maior exemplo disso foi com o “campeoníssimo” Antonio Cairoli. Cairoli venceu as duas baterias que disputou. Porém, seus companheiros: Lupino e Philippaerts não conseguiram bons resultados. Lupino fez um 8º e um 13º e Phileppaerts um 10º e descartou um 14º. E assim, a Itália terminou apenas com o terceiro posto. Mesmo com as duas vitórias do Cairoli.
Chucrutes. A equipe da Alemanha - campeã de 2012 - com essa etapa sendo realizada em casa e com toda torcida a favor, também não conseguiu bom resultado. Ken Roczen ganhou uma bateria e chegou em segundo na outra. Já Nagl fez um 4º e 12°. O outro alemão foi Ullrich e quem derrubou a equipe. Seu melhor resultado foi 39º. E descartou um 49º. Com a soma de resultados, os alemães ficaram apenas com sétima posição.
Hambúrguer. A equipe norte-americana ficou sem a taça pelo segundo ano consecutivo. Acostumados a mandar no Nações por muitos anos, nos últimos tempos viram os europeus destronando os americanos. Os irmãos do norte ficaram sem norte. Os representantes dos EUA foram: Dungey, Barcia e Tomac. Dungey foi muito discreto com um 6º e um 7º posto. Barcia conseguiu
4º e um 11º. Tomac levou um belo tombo na primeira bateria quando tentava superar seu arquirrival do AMA de 2013, Roczen. E foi segundo na outra bateria, atrás de Roczen.
Stella Artois. Os grandes vencedores de 2013 foram os belgas. E olha que não venceram nenhuma bateria. Os representantes foram: De Dycker, Desalle e Van Horebeek. De Dycher fez um 2º e um 8º. Van Horebeek conseguiu dois sétimos postos. E Desalle foi 3º e abandonou a última bateria na primeira curva depois da largada. Com esses resultados, os belgas levaram para casa o troféu Nações de 2013.
Feijoada. O Brasil esteve presente na 67ª edição do Motocross das Nações, maior evento da modalidade, na Alemanha, com os pilotos: Rafael Faria, Hector Assunção e Anderson Cidade. Nossos pilotos correram com o apoio da Yamaha Europa. Apesar dos esforços, nessa equipe não conseguiu chegar à final.
Mais uma etapa. O cirquinho do “Verme” chegou a Correia para disputar a décima quarta etapa. E o favorito é novamente Vettel, que ganhou as duas últimas edições. Esse GP começou em 2010 e o vencedor foi Alonso. O recorde é Mark Webber com 1:37,242. A corrida é realizada em 55 voltas, perfazendo um total de 380,825 Km/s.
Programação do GP da Coreia do Sul
1º Treino - quinta-feira - 22h
2º Treino - sexta-feira - 2h
3º Treino - sexta-feira - 23h
Classificação – sábado – 2h
Corrida - domingo - 3h