A F1 está em férias de verão, o Summer Break. A próxima etapa será no dia 25 de agosto no bom e desafiador circuito de Spa, Bélgica. Enquanto isso, as equipes são obrigadas a ficar fechadas e lacradas por quinze dias. As equipes dos boxes comemoram, pois são as que mais trabalham e têm suas viagens apressadas. Chegam antes e saem depois dos autódromos.
Mentirinhas. Com o circo de férias, a mídia especializada fica sem ter o que fazer. E aí é que surgem as histórias mais espalhafatosas do ano. Notícias sem fundamento ou lógica costumam brotar no noticiário esportivo e do nada. Portanto, não estranhe se você ler alguma nota calamitosa nestes dias. É sempre conversa para encher linguiça de uma turma que não tem o que comentar.
Sinceridade. Pela primeira vez, vi o Verme Ecclestone ser sincero. Não estou ficando doido, é verdade. O fato inusitado aconteceu numa conversa com Felipe Nash (piloto da GP2) e gravada pela Mariana Becker da Globo. O Verme disse ao brasiliense que precisa muito de um brasileiro na F1. E precisa mesmo. Como é que o Plim Plim vai pagar os direitos televisivos para ele se não tivermos ninguém na pista para ver. Ver, porque torcer vai demorar um tempinho ainda. Ao mesmo tempo suas palavras parecem dizer que o Massa é carta fora do baralho para a temporada de 2014.
Alerta vermelho. Na semana passada, comentei sobre a crise que invadiu a equipe de Maranello. Os resultados fracos da equipe nas últimas provas e a língua solta de Alonso mostraram que o clima, que já era tenso, ficou ‘brabo’. Farpas e palavras duras tomaram a mídia. Essa mania do piloto pressionar a equipe via imprensa é algo feio e poucos têm coragem de fazer. Já o espanhol está se tornando mestre na questão. E ele tem lá suas razões, o carro vermelho não vence há cinco etapas. E nesse período, Vettel somou 83 pontos, contra 62 de Alonso. Kimi somou 49 e Hamilton 74. Assim o inglês já vem na cola do espanhol, 9 pontos atrás.
As críticas do espanhol têm nome e endereço, o corpo técnico da equipe, mais especificamente a área de aerodinâmica. As peças novas desenvolvidas no túnel de vento, e quando colocadas no carro não apresentam melhoras significativas na pista. Assim, os resultados não aparecem. A equipe corre contra o tempo para aprimorar a aerodinâmica e as suspensões, dando um carro vencedor ao hispânico. Amordaçando o falador.
Brilhando. O GP da Hungria deixou uma dúvida no ar, quer dizer na cabeça dos concorrentes da Mercedes. Como um carro devorador de pneus conseguiu vencer uma corrida onde a temperatura da pista era de 50 graus? Será que o maior defeito dos prateados foi resolvido? Ou foi uma mera conjunção de fatores que levaram a flecha de prata à vitória! A Mercedes é um carro que evolui de corrida a corrida. Afinal, eles possuem três vitórias em 2013. Na verdade, duas, pois a Monte Carlo não vale. E soma quatro poles nas últimas cinco etapas. Ross Brawn do alto de sua arrogância anuncia que a equipe vai ser ainda melhor na segunda metade do campeonato.
Realmente precisamos de um carro para bater as RB9 nessa segunda fase do campeonato. Quando digo bater é para termos mais disputas e grandes emoções. Se for os prateados tudo bem, e se for os vermelhos bom também. Agora seria demais se fossem os negrinhos da Lotus. Mas é como torcer para o jacaré no filme do Tarzan. Se bem que Kimi conseguiu sua primeira vitória com a Lotus em Abu Dhabi, que novamente será a antepenúltima etapa do campeonato.
Primeira. Pietro Fittipaldi, neto do fabuloso Emerson, conseguiu sua primeira vitória na F4. Pietro disputa essa categoria desde o início do ano. É uma categoria escola. Pietro estava acostumado às corridas de ovais nos EUA. Tudo quando o vovô conseguiu um patrocínio com um tal de Carlos Slim, muitos achavam que era um passo errado na carreira do jovem aspirante. Realmente Pietro andou mal nas primeiras etapas, mas pelo jeito ele pegou a mão da categoria. A vitória foi no tradicional circuito de Brands Hatch local onde Emerson ganhou sua primeira corrida na Europa e com um carro de categoria escola.
Fábula. Todos devem se lembrar da historinha da formiga e a cigarra. A formiguinha trabalhou no verão e a cigarra não. No inverno, a formiga tinha reservas a cigarra estava à míngua. No mundo dos barcos, para fazer um bom negócio, você tem que fazer o inverso. Compre um bom barco no inverno, quando o preço é menor, e ao chegar o verão você vai curtir muito, gastando menos. E a melhor maneira para você realizar essa jogada aquática é procurando o Reginaldo na Luna Boots, na avenida Santa Beatriz, 1500 ou ligando no 3338 8200.
Felicidades!
