O mundo das competições automobilísticas está a cada dia mais distante da competitividade real. Explicand Na F1, GP2, WRC e em todas as categorias oficiais, o lado comercial sobrepõe ao esporte e isso já ocorre há alguns anos. Percebendo esta falha, algumas pessoas resolveram criar campeonatos de fim de ano, onde um piloto é obrigado a correr em carros diferentes dos quais é habituado e, assim, mostrar seu real valor como piloto.
Exemplos. Um bom exemplo desses campeonatos é a Copa das Nações que neste ano foi realizada na Tailândia. Essa sede é mais um exemplo que o dinheiro é quem manda no mundo da velocidade. Após a Copa das Nações é realizada a Corrida dos Campeões, cujo vencedor deste ano foi Grosjean. Ele pilota muito, e também erra muito. No momento em que equalizar essa situação, vai ser difícil segurar Grosjean.
O Desafio Internacional das Estrelas, que Massa realiza na Florida, também é uma dessas competições onde é possível medir o nível de um piloto fora de seu habitat normal.
Mudança. Com esta proposta lógica, poderíamos, realmente, ver quem é do ramo. Anos atrás um piloto corria de F1, F2 e ainda tirava uma casquinha em carro do Mundial de Marcas. E alguns que se aventuravam em corridas de estrada, onde a assistência médica era quase impossível. Com o passar dos tempos, grandes pilotos foram deixados de lado e começou a era dos pilotos de uma categoria única. E assim deixamos de apreciar os grandes para ver apenas os profissionais, que não passam de escravos das equipes com seu estúpido setor de imprensa.
Era assim. Na época dos bons pilotos, ou os grandes. Aqueles que eram pau para toda obra, eles jamais pensavam em ter um assessor de imprensa. Hoje, a carreira de um piloto é moldada nesse tipo de profissional. Vergonhosamente, hoje é mais importante para o piloto medir suas palavras depois de uma disputa quente numa etapa, do que realmente dizer o que aconteceu na pista, ou seja, expressar o seu ponto de vista no calor da disputa.
Mordaça. Na verdade, é proibido. E assim vemos uma legião de alienados por terem assinado um contrato onde é proibido ser autêntico ou verdadeiro. Essa mania pegou e hoje tem gente, no paddock, tão aliciada que acha que isso é normal. Pois não viveram uma época diferente e acham que sempre foi assim ou menos assim. Porém, sabem que não era bem assim. Hoje, os grandes contratos publicitários se sobrepõem à lógica esportiva.
$$$$$$$$. Na F1 de hoje não basta ser bom. Basta apenas ter um senhor patrocinador. E assim vimos situações estranhas. Barrichello ficou sem vaga por não ter um grande patrocinador. Porém, temos um exemplo mais recente e dolorid Kamui Kobaishy, um piloto combativo, mas sem um grande patrocinador, foi preterido em sua equipe justamente por não ser pagante. E assim foi obrigado a ver seu companheiro usar as atualizações e melhorias assim que lançadas.
Mais do mesmo. Perez era seu companheiro pagante, que ainda tem um senhor departamento de Imprensa no seu vácuo. E nesse mesmo vácuo aparece um ser chamado Carlos $lin que é o mesmo ser que garante a vaga de Kamui para outro mexican Gutieres. Sendo assim, um piloto do nível do japonês é sumariamente trocado por um estreante mexicano. Nenhuma equipe em boa saúde mental faria esta troca. Mas a verdade é que a saúde financeira é quem manda nessa hora.
Copa. A Copa das Nações deste ano foi dos alemães, que vêm ganhando há alguns anos. A dupla deste ano foi Vettel e Schumacher, e eram os favoritos. Já a Corrida dos
Campeões realizada no domingo, a vitória de Grosjean foi uma surpresa para muitos, pois os favoritos eram Vettel, Kristensen e Schumacher. Sébastien Ogier venceu a etapa do ano passado. A esperança francesa é que os dois formem a dupla vitoriosa da Copa das Nações do ano que vem.
Felicidades a todos!
