A Fórmula Um começa sem grandes inovações em 2016 e, sem mudanças de porte no regulamento, tudo indica que esta será mais uma temporada com domínio das Flechas de Prata.
Lógica. Porém, a torcida contra é grande. Quem gosta desta categoria e acompanha desde seus primórdios sabe que tudo tem que ser revisto. Seguindo a lógica, teremos que torcer para que Hamilton e Rosberg consigam ser realmente rivais.
Sonhando. É preciso torcer ainda para que suas performances sejam equilibradas e levem a decisão para o final do campeonato, realizando disputas ferrenhas por posições a cada etapa.
Esperança. Mas para isso não acontecer nossa única esperança é que a Ferrari consiga fazer um carro à altura do carro da marca da estrela. É verdade que os italianos deram um grande passo de 2014 para 2015. Porém superá-los com esse regulamento é outra história. Mas é a nossa única esperança.
Lutando. Os italianos correram atrás e contrataram alguns bons profissionais da equipe alemã. No entanto, é muito difícil ganhar da equipe que direcionou as regras desse regulamento para a FIA, que é vigente desde o início de 2014.
Marmelada. Traduzindo no português comum, esse regulamento foi criado sob orientação dos técnicos da Mercedes que já tinha o domínio desse tipo de motorização. A ideia dos cartolas era tornar a categoria um pouco mais verde. E ao mesmo tempo acabar com o domínio dos carros da Red Bull.
Domínio. Estranhamente o domínio da equipe do energético, que durou quatro anos, incomodou menos que o domínio dos alemães. Isso se deve a alguns motivos que desagradaram os torcedores.
Efeito sonoro. Aparentemente, o principal motivo foi o som dos motores, somando a isso as baboseiras de consumo de combustível e de que os pilotos passaram a ser teleguiados pelos engenheiros de pista via-rádio.
Debutando. Dia 22 de fevereiro começam os treinos em Barcelona. Em tempos bicudos, todas as equipes vão lançar seus modelos já na pista mesmo. Nada mais daquelas apresentações glamourosas de tempos atrás onde o lançamento de um modelo novo era uma festança.
Otimistas. Todo início de ano as equipes e pilotos capricham nas palavras em relação ao desenvolvimento de seus carros. E todos com um discurso dos mais otimistas. Na realidade, o desempenho em termos de tempos de volta nestes testes nunca podem ser levados muito a sério.
Para inglês ver. As equipes menores são mestres em mascarar a realidade e capazes de realizar verdadeiros temporais, só para aparecer na mídia e agradar seus minguados patrocinadores. Já na primeira etapa do calendário, podemos ver que aquele desempenho sensacional não passava de um blefe.
De novo.
Na turma da frente não deveremos ver novidades. Mercedes e Ferrari devem dominar a ponta. Já o terceiro posto, que foi da Williams nos dois últimos campeonatos, pode sofrer mudanças. Red Bull e McLaren são as grandes ameaças, porém dependem do desenvolvimento de suas unidades de força.
Talvez. Mais atrás do grid muitas coisas podem mudar.
A Toro Roso com motor italiano deve ser forte nas etapas iniciais. A estreante Haas também deve se apresentar bem logo de cara. Mas dessa turma acho que a Force índia tem o melhor conjunto. Fundão. Mais atrás ainda, a Marussia pode ser a pedra no sapato da Sauber. Acho que nunca mais vamos ver aqueles carros vermelho e preto levando cinco segundos por volta dos ponteiros.
Uma ótima semana!
