REGINALDO LEITE

Vettel e sua RB9 mostram que não podem ser batidos

Ao que tudo indica será assim até o final da disputa (Leia mais...)

Reginaldo Baleia Leite
Publicado em 25/09/2013 às 11:06Atualizado em 19/12/2022 às 10:55
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Esta décima terceira etapa do campeonato de F1 de 2013 mostrou que tem um piloto e um carro que não podem ou não serão batidos em condições normais. Sebastian Vettel e sua RB9 foram absolutos neste traçado. Ao que tudo indica será assim até o final do campeonato. 0s dois formam um casamento perfeito.

Vida dura.  E esse  é o pior cenário imaginado pelos organizadores. Já pensou se Vettel ganha - o que deve acontecer -, esse campeonato com quatro etapas de antecedência?             Seria um grande prejuízo para os organizadores, onde se lê Verme Ecclestone.               Sendo assim, podemos até ver uma ou outra quebra da RB9 sem qualquer explicação. Também pode ser que nada disso aconteça. Na verdade, era para o câmbio do carro de Vettel sofrer uma falha nesta etapa, pois já havia apresentado problemas em Monza.

Discutível.  Mas como sempre só o carro de Webber padeceu da falha que já tinha aparecido no circuito italiano. O carro do alemão foi o que não deu defeito, apesar de ser o mais exigido. Como explicar esse detalhe, e como explicar a diferença de desempenho dos dois carros? Enquanto um é um míssil, o outro é apenas mais um entre os demais.

Realidade. Como vimos em Cingapura, Vettel foi absoluto. Parecia que ele corria numa F1 e os demais estavam correndo com monopostos da GP2, tamanha era a superioridade do alemão frente aos demais. Mercedes, Ferrari e Renault não conseguem ter nem um ritmo próximo ou parecido com o do carro da Red Bull.

Diferente. Estranhamente Fernando Alonso parecia contente ao final do GP de Cingapura. Ele relatou que desta feita era impossível acompanhar Vettel. E que esse segundo posto era como uma vitória para ele.  E ainda elogiou a estratégia da Ferrari. Esse Alonso deste final de semana realmente não é o Alonso que conhecemos. Algo o fez mudar de comportamento e de opinião. Ele ainda fez uma largada perfeita.

Destaques. Três pilotos merecem destaque nesta etapa: Di Resta, Grosjean e Raikkonen.

 #1. O primeiro havia largado no décimo sétimo posto e vinha realizando uma ótima corrida, com destaque para sua estratégia e administração do consumo dos Pirelli. Até que rodou na curva 7. Era quem mais tinha ganhado posições na etapa.

#2. Depois de conseguir se classificar em terceiro e começar a corrida sem bater ou fechar ninguém, parecia que era dia de pódio. Parecia, foi traído pelo motor Renault. Até a falha fazia uma corrida boa e sem erros.

# 3 . O Iceman largou do décimo terceiro posto, posição muito ruim sob todos os aspectos, ainda mais se comparar com Grosjean que foi o terceiro. Na corrida, como sempre, pilotou muito e fez uma ultrapassagem perfeita para cima do Button, manobra de gente grande. Assim como Alonso contou com uma estratégia de economia de pneus para chegar ao pódio. Com esse terceiro posto, vimos algo rar Raikkonen sorrindo e até brincado com Vettel. Parecia que estavam malhando o Alonso. Um mau presságio para 2014.

Decepção. Os flechas de prata decepcionaram. Esperava-se mais deles. Rosberg havia largado da primeira fila e tinha tudo para ser o segundo colocado. Mas a estratégia da Ferrari pegou de surpresa a turma da Mercedes. E pensar que Ross Brawn é o chefe deles. Brawn é tido como o melhor estrategista do paddock. Hamilton como sempre pilotou bonito. No terço final, Rosberg e Hamilton tinham pneus novos e ultrapassaram quem não tinha trocado. Foi bonito e emocionante. Hamilton pressionou Rosberg o tempo inteiro. Terminaram em quinto e quarto, respectivamente.

Massa. Na classificação conseguiu ficar na frente do companheiro de equipe. Já na corrida, como tem acontecido normalmente, viu o companheiro chegar ao pódio. Ele, no entanto, largou em sexto e terminou em sexto. Isto porque dois carros à sua frente abandonaram. Entre os nove primeiros colocados, Massa foi o único que fez três paradas.  

Será? Muitos acham que Felipe nunca foi o mesmo depois do acidente de 2009. E dizem que ele já era. Analisando friamente, acho que desde que houve a mudança de pneus de Bridgestone para Pirelli ele não pode mais pilotar como sempre pilotou. Uma pilotagem agressiva e de ataque às curvas.                                                                                       Agora o piloto tem de guiar economizando pneus e nunca atacar direto. Preste atenção nas corridas anteriores e até mesmo nesta, ele sempre consome mais pneus que o Alonso. Sinal de que ele pode se dar bem em qualquer categoria onde não precisa economizar borracha. Bem que a Pirelli podia fazer uns pneus mais resistentes!

Felicidades!

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