ROLÊ SONORO

E então, qual o seu Beatle favorito?

Fernando Martins
Fernando Martins
fernandocartum@gmail.com
Publicado em 09/05/2024 às 08:41Atualizado em 09/05/2024 às 08:48
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Sabe aquela banda de rock britânica, formada no ano de 1960 por quatro jovens da cidade de Liverpool? Talvez boa parte da Geração Z não saiba responder a essa pergunta, acredite ou não, existem pessoas que não conhecem os Beatles, dá para acreditar? Mas se você chegou até aqui é porque você sabe muito bem do que estou falando, não é mesmo?

John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr, os Beatles! (Foto/Divulgação)

John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr, os Beatles! (Foto/Divulgação)

John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr fizeram história com os Beatles; a banda está cravada para sempre na cultura pop mundial. O filme “Yesterday”, lançado em 2019, retrata um mundo sem a banda. A situação é inimaginável; sem a musicalidade dos Beatles, não teríamos conhecido muitos outros artistas. A sonoridade de suas músicas ainda surpreende; a Beatlemania continua ecoando e influenciando muitas bandas até os dias de hoje.

PREFERÊNCIA
Mas então, qual é o seu Beatle favorito? John e Paul são as respostas mais comuns, por serem os principais compositores do grupo, ou até mesmo Ringo, que demonstrava na fisionomia que era o único que realmente estava se divertindo com aquilo tudo.

Mas você sabia que George está na lembrança de muita gente? Ele é o compositor de “Taxman”, “Here Comes the Sun”, “While My Guitar Gently Weeps” e várias outras. Sua carreira solo é brilhante e cheia de sucessos; ele também foi o organizador do primeiro concerto beneficente da história, o “Concert for Bangladesh”. O Beatle “quieto”, como era conhecido, também tem sua legião de fãs, e sozinho também influenciou muitos outros artistas.

NO BRASIL
George Harrison inspirou um artista nacional que muita gente não conhece e não tem noção do quão genial ele era; estou falando de Flávio Basso, mais conhecido como Júpiter Maçã!

Júpiter Maçã (Foto/Divulgação)

Júpiter Maçã (Foto/Divulgação)

Flávio iniciou sua carreira artística muito cedo. Aos 17 anos, ele fundou a banda TNT ao lado de seu amigo de infância, Charles Master. Logo depois, ele surgiu com Os Cascavelletes, banda que jamais existiria nos tempos atuais, por ter conteúdo +18 em suas músicas, mas que deixou sua marca e influenciou toda uma nova geração de bandas gaúchas a partir dos anos 80.

Em sua jornada solo, Flávio se destacou como um dos ícones da psicodelia brasileira, trazendo um novo nível de experimentalismo ao rock nacional. Seu álbum "A Sétima Efervescência" foi reconhecido pela revista Rolling Stone Brasil como um dos cem maiores discos da música brasileira.

Harrison aderiu ao hinduísmo, algo que influenciou muito sua carreira musical. Em novembro de 1970, ele lançou a música “My Sweet Lord”; esta canção fazia parte de seu álbum triplo chamado “All Things Must Pass”.

E em 2007, Júpiter Maçã lançou o disco “Uma Tarde na Fruteira” e lá estava a canção “Beatle George”, uma clara homenagem a George Harrison e ao seu estilo de vida.

ALCOOLISMO
Júpiter Maçã ou Flávio Basso, tinha problemas com o álcool, algo que se intensificou quando seu filho, Glenn Basso, faleceu aos 11 anos, por complicações de uma hepatite autoimune no ano de 2001. Júpiter continuou sua carreira musical com muitos altos e baixos por conta da bebida.

Em 2010, o músico lançou o single “Calling All Bands”; no clipe da música, ele fez questão de imitar os trejeitos de cada integrante dos Beatles.
Infelizmente, Flávio nos deixou em 2015, aos 47 anos, na cidade de Porto Alegre. O cantor teria caído dentro de casa e batido a cabeça. Mas fica o conselho, escute sua obra!

DICA DA SEMANA
João Gordo, vocalista da icônica banda Ratos de Porão, lançou no ano de 2022 o projeto “Brutal Brega”, e talvez você tenha passado despercebido por ele. O projeto mescla punk rock com música brega; músicas como "Fuscão Preto", "Ciganinha", "Não se Vá" e várias outras ganharam uma releitura pra lá de inusitada na voz de João.

Capa do single "Fuscão Preto" (Foto/Divulgação)

Capa do single "Fuscão Preto" (Foto/Divulgação)

O disco tem 12 faixas e é extremamente divertido; afinal de contas, não é todo dia que você escuta o Gordo cantando música de boteco, não é mesmo? O projeto ainda está em andamento, e João Gordo já confirmou um novo disco. Fique atento, pois tem mais punk brega vindo por aí.

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