Gás do campo de Búzios tem menos CO2 e seria mais viável para exportação (Foto/Tânia Rêgo/Agência Brasil)
Destaque
Durante participação na Ceo Conference, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou o programa Gás para Empregar, que foi criado para estimular o aumento da oferta de gás do país, criar empregos nessa indústria e reduzir o preço para o consumidor.
Conference
O evento, realizado nos dias 25 e 26 de fevereiro, reuniu líderes empresariais e políticos para discutir as perspectivas econômicas e de mercado para o ano.
Essencial
Silveira disse que, no mundo todo, o gás natural é combustível essencial na transição energética, e o Brasil como líder também assume essa prioridade constante.
Desafios
“Estamos trabalhando para superar os desafios de oferta e avançar nas decisões que nos permitam ter um futuro sustentável e proveitoso”, disse o ministro em sua fala na Ceo Conference.
Leilões
Este ano estão previstos vários leilões de energia no país, incluindo de capacidade, visando garantir segurança energética no Brasil. Somente de gás natural já são 327 projetos cadastrados para o leilão de capacidade, com mais de 70 Gigawatts (GW) de energia previstos, demonstrando o interesse do setor em investir no Brasil.
Oferta
Ainda sobre o Gás para Empregar, o ministro também ressaltou as políticas realizadas pelo governo para ampliar a oferta de gás natural no país e o trabalho para diminuir a reinjeção de gás e investimentos em infraestrutura. “O gás é visto no mundo inteiro como um combustível de transição energética e queremos usá-lo para reindustrializar o Brasil”, disse Silveira.
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Novidade
A diretora de produção e exportação da Petrobras, Sylvia Anjos, informou que a estatal estuda mais uma plataforma para o campo na bacia de Búzios, no pré-sal de Santos, e que existe a possibilidade de um hub para exportação de gás natural do campo.
Viabilidade
Segundo a diretora da Petrobras, o gás do campo de Búzios tem menos CO2 do que do campo de Mero e seria mais viável para exportação para a costa.
Rota
A agência Eixos destacou que a construção de uma rota de importação de gás natural argentino via Paraguai pode se tornar uma opção mais barata para o Brasil do que a conclusão do gasoduto Uruguaiana-Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
Custo
O custo direto na implementação dos projetos, contudo, não será o único fator a pesar no planejamento da infraestrutura para trazer, a longo prazo, o gás de Vaca Muerta até o Brasil. Essa é uma das conclusões da nova edição do Plano Indicativo de Gasodutos de Transporte (PIG), recém-publicada pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
Alternativa
O Paraguai tenta se posicionar como uma rota alternativa à Bolívia e vem buscando uma aproximação com argentinos e brasileiros para se firmar como uma opção concreta.