Injúria nas redes sociais
Quando você acha que já viu de tudo, vem algo e te deixa de boca aberta. Uma operadora de caixa, 54 anos, procurou um posto de atendimento da Polícia Militar e declarou que, estava no serviço, em um comércio na avenida Barão do Rio Branco, momento em que chegou uma mulher e aos gritos disse: “Vagabunda, galinha, prostituta que gosta de sair com o marido dos outros”. A mulher ainda abriu um pacote de milho e jogou sobre o caixa. A autora foi identificada através do Facebook, pois chegou a postar as imagens (vídeo) da agressão em várias redes sociais. O caso foi registrado na tarde desta quarta-feira (3) e já foi encaminhado a Polícia Civil para as devidas providências.
Injúria racial
Tem gente que nem doente deixa de ser arrogante e racista. Uma mulher, 66 anos, deu entrada em um hospital da cidade com sintomas de Covid-19. Ela foi atendida por uma enfermeira, 23 anos. Por se tratar de Covid-19, ela foi encaminhada para uma das UPAs. Pra quê!!! Não gostando da decisão, a mulher passou a proferir ofensas raciais dizendo que a enfermeira não estava apta para atendê-la, pois a profissional de saúde era uma “negrinha, uma mulata”, repetindo isto por três vezes na presença de testemunhas. Após as ofensas, a mulher disse em alto e bom som que: “voltaria ao hospital e iria procurá-la, como se procura uma agulha no palheiro”.
Golpe por e-mail
O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais não envia links de acesso a sites com informações sobre o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros), bem como sobre o andamento do processo de regularização de edificações. Conforme os bombeiros militares, foi constatado que algumas pessoas estão recebendo um e-mail fraudulento, contendo informações inverídicas sobre vencimento do AVCB, o qual contém um arquivo e um link de acesso a uma página que não carrega.
Portanto, o cidadão que receber este tipo de mensagem, não deve realizar nenhum tipo de pagamento, nem clicar em links e arquivos suspeitos, devendo denunciar tal fato à Polícia Civil de Minas Gerais visando à investigação e responsabilização dos estelionatários.
Traficante e assaltante
Uma equipe da Polícia Militar prendeu um homem, 40 anos, na avenida Manoel Melo Rezende, Jardim América, por volta das 20h desta quarta-feira (3), com pedras de crack e um simulacro de arma de fogo. A quem garanta que o tal homem, além de traficante, estaria envolvido com assaltos na região. Ele seria responsável por escolher e monitorar os alvos para então vender as informações aos ladrões operacionais.
Juizado Especial Criminal
Já está no Juizado Especial Criminal em Uberaba o Termo Circunstancial de Ocorrência (TCO) do advogado de 50 anos que se apresentou como delegado de Polícia Civil, ostentou arma de fogo e coagiu uma dona de casa de 30 anos. O advogado presta serviços para o ex-amásio, 31 anos, da dona de casa. A esperança é que o advogado seja investigado, até porque é necessário apurar se arma de fogo é legalizada e que ele seja responsabilizado por seus atos, caso sejam comprovados os fatos narrados pela dona de casa. Não dá para se passar por delegado de polícia e ficar impune. O TCO, segundo documento da PM, é só de ameaça, mas tem muito que se investigar. A OAB também deve instaurar um procedimento investigativo.
Falso delegado de Polícia Civil
No documento, agora no Juizado Especial Criminal, a dona de casa conta que, seu ex-amásio, de quem se separou há mais de um mês, foi até a casa de sua mãe, que fica em frente à sua casa, onde a vítima se encontrava, acompanhado de um homem branco aparentando ter uns 50 anos de idade. Seu ex-amásio estava em um carro Fiat Argo de cor branca e o homem em um carro na cor preta. Ela relata que ao abrir o portão, o homem que estava com seu ex-amásio, disse que era delegado de polícia e que tinha um mandado judicial e que estava ali para acompanhar o ex-amásio dela na retirada de seus objetos pessoais.
Ostentando arma de fogo
Ainda conforme a dona de casa, o suposto delegado de polícia, que agora sabe que se trata de um advogado, estava trajando uma camiseta clara com um blazer por cima e uma calça. Ele jogou um lado do blazer para trás e deixou à vista, uma arma de fogo na cor preta, que estava em sua cintura, em um coldre também na cor preta. Ela ressalta que se sentiu intimidada e se dirigiu ao ex-amásio e disse a ele que não precisava de tudo aquilo, se referindo ao homem armado. A mãe da dona de casa acompanhou tudo.
Mandado judicial
Depois de todo esse constrangimento, ainda conforme a dona de casa, todos atravessaram a rua e quando ela abriu o portão de sua casa, seu ex-amásio e o falso delegado (advogado) adentraram. Neste momento ela conta que disse: "Eu não tenho nada a esconder, se querem olhar a minha casa podem olhar, mas onde está o mandado judicial?". O ex-amasio simplesmente ignorou e foi para o interior da residência e começou a separar objetos pessoais, os quais levaria em seguida. A mulher então questionou novamente o falso delegado, perguntando se não teria que ser um oficial de justiça para entregar o mandado judicial. Ela obteve como resposta que, “ele era delegado, e que um delegado tem esses poderes”.
A encenação
Mesmo achando tudo muito estranho, e com medo, devido a arma de fogo que ficou ostensiva a todo o tempo e de propósito, pois ele fazia questão de exibi-la, com as mãos próximas à cintura, segurando o blazer para trás, ela exigiu por diversas vezes ao suposto delegado que ele apresentasse o mandado do judicial. Ela conta também que, em determinado momento, o suposto delegado, demonstrou realizar uma ligação telefônica perto da vítima dizend "Olha, faz um mandado aí pra mim que eu vou buscar". imediatamente, a vítima disse que o documento já deveria estar ali, que ela queria uma cópia para apresentar ao seu advogado, e que sem o mandado judicial eles não poderiam estar em sua casa.
Reivindicação
O ex-amasio e o falso delegado (hoje sabemos que é um advogado), não se preocuparam com a reivindicação da dona de casa, deixaram o imóvel assim que o ex-amásio terminou de pegar os itens que foi buscar. Quando saíram, o falso delegado de polícia (advogado) disse para ela esperar ali na porta, pois iria buscar o mandado judicial. Ela esperou por mais de meia hora e o falso delegado (advogado) não compareceu com o mandado judicial, até porque nunca existiu.
Outro lado
No dia dos fatos, a guarnição da Polícia Militar (PM) chegou a convidar, por telefone, o falso delegado, agora se sabe que se trata de advogado, a comparecer no local onde estava sendo lavrado o Registro de Eventos de Defesa Social (Reds). Ele perguntou para uma sargento da PM do que se tratava. Foi informado a ele que era a respeito da ida deles ao imóvel da dona de casa, fato ocorrido mais cedo. O falso delegado (advogado) disse: "Que não compareceria, e que sobre os fatos só tinha a dizer que nada de errado tinha acontecido, que somente acompanhou o seu cliente na casa da dona de casa para retirar seus itens pessoais".
Repercutindo negativamente
Foi perguntado ao falso delegado (advogado) se iria comparecer pessoalmente, disse que: "Não compareceria, pois, estava chegando em Uberlândia, que a polícia não iria esperar uns 50 minutos por ele". Ao ser informado que seria possível aguardá-lo, caso ele resolvesse comparecer, ele disse que: "Não podia confirmar se compareceria, que se a polícia precisasse dele, então era para o CPU ligar para ele". Claro que não apareceu. A verdade é que o fato vem repercutindo muito e de forma negativa no meio dos advogados e policiais em geral. Não é a postura de um advogado. Não é assim que age a maioria esmagadora dos profissionais do Direito.