Desacato a servidoras públicas
Um assessor parlamentar, de 46 anos, pode responder a um procedimento policial, e posteriormente judicial, por desacato a duas servidoras públicas no exercício de suas funções. Uma agente administrativa (31 anos) e uma assistente social (29 anos) são as vítimas. Elas trabalham para a Prefeitura de Uberaba. O assessor de um vereador procurou o departamento das vítimas para solicitação de cadastro emergencial de cesta básica. E em dado momento o homem teria se posicionado na frente da sala da assistente social, momento em que a profissional, preocupada com sigilo e a ética, pois estava atendendo uma mulher, pediu para que o assessor parlamentar se afastasse um pouco. Pra quê? O assessor de um vereador se achando melhor que as servidoras públicas se exaltou e tentou dar carteirada como se fosse uma autoridade e passou a ofender as funcionárias e as tratando de maneira pejorativa. Ele se identificou como assessor de vereador (que realmente é) e teria gritad "Eu não tô te atrapalhando minha fia! Nem tô vendo o que você tá falando! Que sigilo? Você tá falando o quê? Eu não tô de brincadeira, estou assessorando a senhora Maria". A agente administrativa perguntou ao nobre assessor porque estava gritando. Ele simplesmente mandou perguntar para o vereador que o contratou. E acha que parou por aí? Nada. Para fechar com chave de ouro ainda ameaçou: “Eu sou assessor do ...! Vocês não sabem com quem estão falando, vão se ver comigo! "O senhor assessor apanhou seu celular e ligou sabe-se lá para quem e teria dito que as servidoras públicas eram “recepcionistazinha, gente baixa, desqualificada” e repetiu que elas iriam se arrepender. Ele foi alertado que sua conduta caracteriza crime de desacato. Aí ele entendeu e foi embora. Tudo isso foi muito documentado. Acredito que o vereador que contratou o assessor ainda não saiba da história, mas agora que vai tomar ciência, um pedido de desculpas cai muito bem.
Com esse frio...
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Prisão surpresa
O homem de 34 anos preso pela Polícia Civil no aeroporto de Uberlândia é considerado perigoso. Ele tem passagens por furto, roubo, estupro e responde a oito inquéritos na Polícia Civil em Uberaba e Uberlândia, e também já passou pelo Sistema Prisional de Minas. Ele é um dos integrantes da quadrilha que aterroriza fazendas na região e deveria ter sido preso durante operação “Colheita Maldita”, mas não foi encontrado. Ele vai ter dificuldade de explicar os 57 cheques encontrados em seu poder. Além de ser preso por ordem da Justiça, também foi cumprido mandado de busca e apreensão na casa dele, avenida Aminthas Martins Santos, Costa Teles 2, em Uberaba.
Ameaças
Uma médica do Hospital de Clínicas da UFTM tem passado por alguns apuros. Acompanhante de um paciente teria dito nos corredores do hospital que “iria arrancar a cabeça dela”. A médica procurou a Ouvidoria.
Conforto e qualidade
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Lacre adulterado
Um supervisor administrativo de uma empresa distribuidora de combustíveis recebeu uma carga de 20 mil litros de diesel S10 e, durante a vistoria padrão no caminhão de transporte, foi constatado que nos doze lacres verificados, dois estavam divergentes com a nota fiscal apresentada. Claro que o supervisor não recebeu a carga. Essa informação serve de alerta para que donos de postos de combustíveis fiquem atentos. Pode estar aí uma das várias formas de furto de combustíveis no caminhão de transporte. Assim fica fácil entender como existem os depósitos clandestinos de combustíveis.
O golpe da mala
Uma aposentada de 62 anos perdeu uma quantia considerável de dinheiro após conhecer um homem no Facebook. O homem disse que morava em Damasco, na Síria, e pediu o endereço da aposentada para mandar uma encomenda. Ela forneceu, talvez até acreditando se tratar de um presente. Logo em seguida o homem mandou uma foto da mala e um comprovante de remessa para o Brasil. Em seguida, ele ligou para a mulher informando que a mala havia ficado presa na alfândega e precisava pagar para ser liberada. Foi aí que os problemas começaram. O homem disse para a aposentada que se fosse descoberto o que tinha dentro da mala, ela seria responsabilizada. E mais: ameaçou ir atrás da mulher. A aposentada se sentindo ecoada foi até uma agência bancária e fez um empréstimo de quantia bem considerável e passou a fazer transferências bancárias para as pessoas que ele indicava aqui no Brasil. Foram várias. Claro que foi um golpe, mas a história da mala poderia também ser verdade. Por isso não empreste seu endereço para ninguém e jamais diga a um estranho onde você mora. Segurança Pública é dever do Estado, mas a responsabilidade é de todos nós.
