SENTINELA

Cão Joli foi resgatado e se recupera

O pequeno foi atropelado, agredido a pauladas, ensacado (Leia mais...)

Carlos Paiva
Publicado em 26/05/2014 às 12:00Atualizado em 19/12/2022 às 07:35
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Cachorro “Joli” foi atropelado, agredido a pauladas, ensacado, dado como morto, mas foi resgatado e se recupera

Maus tratos

No dia de ontem ainda repercutia, principalmente nas redes sociais, o caso de amor pela vida do pequeno cão “Joli”. Tudo começou na quarta-feira (21), quando foi atropelado por um taxista. Se arrastando atravessou a rua e deu de cara com portão da casa de seus donos fechado. Gritando e latindo, segundo registro policial, foi espancado a pauladas e pedras por vizinho que alegou para a polícia que queria apenas acabar com o sofrimento do animal. As agressões só cessaram depois que o cachorro caiu desfalecido.

Lutando pela vida

Se você acha que pequeno “Joli” se daria por vencido, enganou-se. Depois de ser atropelado, agredido, ser dado como morto, ainda foi colocado em um saco e jogado no lixo. Pouco depois estava lá o “Joli” mais uma vez gritando e latindo. Avisando que estava vivo e queria continuar vivendo. Foi aí que entrou uma boa alma que tirou o cachorro do saco de lixo e acionou o 190. Como Uberaba não dispõe de hospital veterinário público, o bichinho foi parar nas mãos abençoadas da vereadora Denise Max.

O sobrevivente

A vereadora Denise Max passou a procurar por um lugar que pudesse curar o cachorro, sacrificar de jeito algum. É aí que entra o médico veterinário Marcelo Stacciarini. Ele acolheu e vem cuidando do pequeno grande “Joli”. Ainda debilitado e com muitos carrapatos, está sendo tratado para passar por uma cirurgia, pois teve lesão grave na coluna. E ao contrário do que foi informado pela Polícia Militar, o “Joli” não perdeu a visão, apenas teve ferimentos próximos aos olhos. Que lição de vida.

Bandidos precoces

Enquanto o Congresso Nacional recusa a mudança da maior idade penal dos atuais 18 para 16 anos, em Uberaba os menores estão mais violentos e organizados. Na semana passada foram duas quadrilhas de menores (entre 14 e 17 anos) desmanteladas. Em outro caso, os militares depararam com uma mulher, na avenida Elias Cruvinel, assaltada por três menores que usaram uma faca. A surpresa veio com a detenção dos acusados: um deles tem apenas 10 anos e se mostrou experiente

Alvo conhecido

Marginais invadiram a casa do agente da PRF Jean Carlos Barbosa Borges, atualmente recolhido na penitenciária Professor Jason Soares Albergaria, na cidade de São Joaquim de Bicas (MG), suspeito de envolvimento em esquema de cobrança de propina em Uberaba. Eles abordaram a esposa do policial e roubaram joias, celulares, dinheiro, carregadores de pistola com munições e uma moto Suzuki 1000cc, placa HLX-2010. Os bandidos entraram confiantes e sabiam onde estavam e o que roubar.

Vítimas Vips

Em pelo menos dois casos (furto e roubo) ficaram evidentes que a Polícia Civil deu atendimento privilegiado às vítimas. Nada contra, pelo contrário, as vítimas merecem total atenção, empenho e elucidação do crime. O que não se admite é atendimento “diferenciado” por se tratar de pessoas conhecidas das autoridades. Todo cidadão já nasce pagando impostos e tem os mesmos direitos e deveres. Os “privilégios” também devem ser extensivos a todo cidadão e não apenas a alguns amigos do “rei”.

Atendimento igual

Muitas vítimas tiveram seus pertences furtados ou roubados e nem sequer foram chamados na delegacia. Em alguns casos, a Polícia Militar chega a informar nome e endereço do autor, nem assim existe empenho da Polícia Civil. Compreendo o descaso do Estado, a falta de estrutura, de policiais e até que estão sobrecarregados, mas não entendo o “privilégio” a alguns em detrimento dos menos favorecidos. Ninguém quer atendimento “Vip”. Quer atendimento igual, afinal “pau que bate em Chico, bate em Francisco”.

Procurados

O Ministério da Justiça lançou um aplicativo (Sinesp) para smartphones e tablets para pesquisa de pessoas procuradas pela Justiça. O aplicativo utiliza-se da base de dados do Banco Nacional de Mandados de Prisão, mantido pelo Conselho Nacional de Justiça. Sistema funciona bem, mas ainda não constam todos os procurados, conforme constatou a coluna. Com o mesmo aplicativo você pode consultar o banco de dados do Detran para saber se determinado veículo tem queixa de furto ou roubo.

Ocorrência pela internet

Desde o dia de 30 de abril está em funcionamento a Delegacia Virtual em Minas Gerais, através do site www.delegaciavirtual.sids.mg.gov.br, o cidadão pode registrar ocorrências de acidentes de trânsito sem vítimas. O registro só pode ser feito se ocorrido nos últimos 30 dias e que envolva no máximo cinco veículos. O registro policial pode ser feito por pessoas que residam ou não em Minas Gerais, desde que o fato tenha ocorrido no Estado. Uma ferramenta ainda pouco usada, mas promete.

Estacionamento proibido

Pais e motoristas de vans reclamam de não terem onde estacionar para deixar os alunos da escola Estadual Minas Gerais, na praça Frei Eugênio. O estacionamento, destinado para embarque e desembarque especialmente de estudantes, fica o tempo todo ocupado por veículos de motoristas que costumam deixá-los lá o dia todo. Com isso, tem fila dupla e até tripla e os estudantes são obrigados a embarcar e desembarcar no meio da rua. “Cadê a Guarda Municipal”, questiona leitor.

Falsas denúncias

Os agentes penitenciários localizaram um chuço (faca artesanal) de 45 centímetros em um buraco na cela 32. E ao retirarem os presos Plínio Silva de Morais e Marcelo Francisco Leal das celas 36 e 40 do bloco 3, para o banho de sol, encontraram maconha dentro de suas bocas. Enquanto os agentes procuravam por chuços, até mesmo para segurança de outros presos, do lado de fora parentes de presos mobilizavam a imprensa com alegação mentirosa de que os presos estavam sendo agredidos. Uma boa semana a todos.

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