Cadeirante faz protesto no Terminal Sudeste e é preso por desacato

Demanda justa, mas...

A Polícia Militar foi chamada, por volta das 18h de ontem, na avenida Bandeirantes, Parque das Gameleiras 2, no Terminal Sudeste, onde um cadeirante, de 41 anos, fez um protesto solitário. Ele se amarrou, com uma camiseta, na frente de um dos ônibus do transporte coletivo e reivindicava mais lugares para deficientes físicos nos ônibus. Bastante nervoso, o deficiente físico afirmava que, por lei, um ônibus coletivo deveria ter dois lugares para o público. Porém, um fiscal explicou que o veículo titular da linha estava danificado, e para os usuários não serem afetados, o veículo reserva foi ativado, e este possui somente um lugar específico para deficiente físico. O fiscal também explicou que, no máximo em cinco minutos, outro ônibus iria deslocar para o bairro onde o reclamante mora. Mesmo assim, o portador de necessidades especiais não se desamarrava do ônibus. Foi dito a ele que “a demanda era justa, no entanto não era razoável”, tendo em vista que diversos usuários estavam impedidos de se deslocarem, pois o ônibus estava parado com ele amarrado à frente. Mas besteira pouca é bobagem. A situação já estava esclarecida e o reclamante já havia se desamarrado, quando virou para o policial militar que estava ali, para segurança dele também, e disse em voz alta: “Vai tomar no … também”. Aí perdeu a razão. Acabou recebendo voz de prisão, assinou TCO e vai comparecer no Juizado Especial Criminal quando intimado.  

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Dia movimentado

A sexta-feira, 13, foi marcada pela prisão de quatro assaltantes (ruim para eles e bom para nós) e uma quantidade enorme de acidentes. O acidente mais esquisito, se assim podemos dizer, aconteceu na avenida Guilherme Ferreira e envolveu três carros. Um dos envolvidos não só achou esquisito, como sequer tem noção de como aconteceu. Já um acidente na BR-050, quilômetro 189, zona rural Leste de Uberaba, chamou atenção por se tratar de dois caminhões envolvidos. Um caminhão colidiu na traseira de outro. Três pessoas ficaram presas às ferragens, necessitando de desencarceramento. Duas vítimas foram retiradas por socorristas da Eco050 e o motorista, de 54 anos, foi assistido pelos bombeiros militares e levado para o pronto socorro do HC da UFTM. Nenhuma das vítimas sofreu ferimentos graves. 

Injúria no condomínio

Diarista de 36 anos procurou a Polícia Militar para dar queixa de uma de suas “patroas” por injúria. Ela conta que em 17 de julho prestou serviços de faxina para uma mulher em condomínio em Uberaba. E ontem, sexta-feira, 13, estava trabalhando em uma casa no mesmo condomínio, quando a “patroa” do dia 17 chegou próximo da diarista e disse: ''Sua vagabunda, sua p..., você não limpou minha casa direito''. A vítima relata que tentou argumentar que limpou de acordo com o combinado e que a residência da “patroa” é que estava muito suja e não dava para limpar em um dia. A “patroa” continuou a gritar: ''Sua vagabunda, sua p..., raça maldita, você não vai trabalhar mais aqui, vai devolver meu dinheiro, vou acabar com sua vida''. O caso segue para a Delegacia Adida ao Juizado Especial Criminal.

Encomendada...

Os dois homens presos após tomarem de assalto uma caminhonete Hilux em uma padaria, avenida Américo Pessato, bairro Pacaembu, poderiam contar para quem estavam roubando o veículo. Claro que é encomenda, ninguém atravessa a cidade com revólver na cintura e de ônibus do transporte coletivo. Está na hora dos policiais começarem a bater nas portas dos antigos receptadores, não esquecendo os mais recentes. O crime de roubo de veículos começa a preocupar novamente. Uma coisa é certa: se estão roubando é porque tem quem está comprando.   

Mais drogas...

O motorista de aplicativo de 32 anos, preso na quinta-feira (12) com 60 quilos de maconha, até tentou entrar mudo e sair calado, mas não adiantou, alguém bateu com a língua nos dentes bonitinho. Os policiais militares da 191ª Companhia do 67º BPM foram informados que havia mais drogas na casa do tal motorista de aplicativo, na rua Piauí, bairro Universitário. E não é que tinha mesmo! Foram apreendidos mais 520 gramas de maconha, 962 gramas de cocaína, 30 comprimidos de LSD e produtos usados no preparo de drogas. Ele também responde inquérito policial por homicídio.

Broas com erva doce

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Golpe do intermediário

Uma autônoma de 29 anos perdeu R$33 mil ao cair no golpe da venda do carro pelo site OLX. Ela e a verdadeira dona do carro, uma auxiliar de escritório de 24 anos, procuraram a polícia, mas já não dava para fazer mais nada. A dona do carro explicou que anunciou seu veículo GM Onix de cor cinza e um homem entrou em contato, via chat do OLX, demonstrando interesse em comprar o veículo, mas pediu para ela não falar de valores com a mulher que mandaria ver o carro, no caso a autônoma. Já a autônoma diz que viu o anúncio do veículo no OLX e que entrou em contato com o suposto vendedor, negociou os valores e marcou quando poderia ver o carro. O golpista disse que o esposo da dona do carro era primo dele, e que não era para autônoma falar nada sobre a compra do carro com a mulher. Ela ficou em silêncio e passou um Pix de R$33 mil para uma conta indicada pelo marginal. Após a transferência bancária, não conseguiram mais falar com o autor, claro.   

Como funciona...

Só para ajudar você a entender, o golpe do intermediário funciona assim: a pessoa interessada em vender o veículo posta seu anúncio online em sites especializados de revenda de veículos. Em seguida, o golpista encontra este anúncio, se apodera das fotos e posta um novo anúncio (no site da OLX). Neste novo anúncio, o veículo passa a ser ofertado pelo criminoso por um valor muito atrativo, abaixo do valor de mercado, e contendo o número de WhatsApp do marginal, como se ele estivesse vendendo o veículo. Quando o comprador demonstra interesse em conhecer o veículo, o golpista diz que irá agendar a visita do comprador com o seu cunhado (vendedor), Informa também que, no momento da vistoria, caso decida ficar com o veículo, o comprador deverá fazer o depósito bancário nas contas bancárias fornecidas pelo golpista e que não estão em nome do vendedor legítimo do carro.