SENTINELA

Câmera em pedágio pode ajudar a desvendar misterioso assassinato de casal na BR-262

Carlos Paiva
Publicado em 16/05/2023 às 06:23Atualizado em 17/05/2023 às 07:17
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Veículo Fiat Uno Sporting, cor branca e placas QHH-3C46 é de Curitiba (PR), onde os corpos do casal foram encontrados. Os corpos foram jogados dentro do carro. Ela foi jogada primeiro e ele em cima dela e com as calças abaixadas até joelho (Foto/Divulgação)

As suspeitas

O assassinato de Luiz Carlos Cachoeira, de 40 anos, de Batatais (SP), e de sua namorada, Ianca Helena de Oliveira, de 27 anos, de Brodowski (SP), mas que moravam juntos em Ribeirão Preto (SP), vem chamando a atenção da polícia. Ainda não se sabe se foram mortos em Uberaba ou no estado de São Paulo. Existem duas suspeitas para os policiais: foram mortos no estado de São Paulo e trazidos para Uberaba, onde os autores pretendiam levar o carro para um canavial e incendiá-lo com os corpos dentro (ocultação dos cadáveres). A outra suspeita é de que foram sequestrados e trazidos para Uberaba, onde foram assassinados com tiros à queima-roupa e os corpos deixados dentro do carro, à margem da BR-262, próximo a Campo Florido (MG).

Entenda: Polícia Civil investiga assassinato de casal deixado em carro na 262

Esperado
A coluna SENTINELA apurou que Luiz Carlos Cachoeira se dizia influenciador digital, mas, segundo uma fonte (que me reservo no direito de preservar), ele tinha uma "vida louca" e era suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas, assaltos a bancos e outros crimes graves. Ele teria ido até Campo Florido (MG) fazer uma cobrança e já estaria sendo esperado por supostos "ciganos" contratados pelos devedores para matá-lo. Ele foi muito agredido e depois morto com tiros nas costas, abdômen, perna e pelve. Pelas imagens, parece que ela foi jogada dentro do carro primeiro e ele depois (ele estava por cima dela entre o banco traseiro e o assoalho). Ele estava com as calças abaixadas até o joelho e ela estava vestida, mas com a blusa um pouco erguida, o que permitia ver os buracos dos projéteis de arma de fogo.

Luiz Carlos Cachoeira se dizia influenciador digital e segundo fonte tinha era “vida louca”; suspeita-se que teria ido a Campo Florido fazer uma cobrança (Foto/Divulgação)

Lugar, hora e pessoa errados
Já Ianca Helena de Oliveira, namorada de Luiz Carlos, suspeita-se que estava no lugar errado, na hora errada e, principalmente, com a pessoa errada. Foi morta porque sabia e possivelmente viu o que não deveria. Ela foi assassinada como forma de queima de arquivo. Ao contrário do namorado, ela não foi agredida. Foi morta com tiros no abdômen, perna e braço. A moça, de apenas 27 anos, de família simples, era assistente de pastor e nas horas vagas ajudava moradores em situação de rua e os levava para a sua igreja evangélica que frequentava. Foi necessário que amigos fizessem uma "vaquinha" para ajudar a família a levar o corpo para ser velado e sepultado ainda ontem em Brodowski.

Ianca Helena de Oliveira era de família simples e era assistente de pastor e ajudava a retirar os menos favorecidos das ruas e levar para igreja (Foto/Divulgação)

Imagens dos pedágios da SP-330
Há quem garanta que as imagens dos pedágios da Anhanguera (SP-330) mostrarão que o casal veio para Campo Florido e estava vivo, o que descarta que tenham sido mortos no estado de São Paulo. A mesma fonte alega que os dois foram mortos em Campo Florido e que os assassinos estão lá. Tudo leva a crer que o Fiat Uno não era do Luiz Carlos e muito menos da Ianca. O Fiat Uno Sporting, cor branca e placas QHH-3C46, é de Curitiba (PR), o que leva a deduzir que se trata de um carro alugado. Segundo a mesma fonte, Luiz Carlos possuía uma BMW, mas não sabem dizer se eles vieram para Campo Florido nela ou no Fiat Uno. As imagens dos pedágios vão ajudar a esclarecer essa suspeita também.

Ato obsceno
Duas vendedoras de picolés, uma de 20 e outra de 34 anos, procuraram a Polícia Militar em Campo Florido (MG) e registraram ocorrência policial de ato obsceno. Elas disseram que, enquanto transitavam pela rua José Luiz Gonçalves, no bairro Lauro Fontoura, um rapaz de pele clara, estatura mediana e blusa laranja ouviu as vendedoras anunciarem a venda dos picolés. Ele saiu de uma residência, colocou as partes íntimas para fora e começou a "balançar" na direção delas. A Polícia Militar foi chamada e os militares até tentaram prender o acusado, mas ele se trancou em casa e não saiu.

Reincidentes
Um jovem de 18 anos foi assaltado por dois homens armados com facas na avenida Niza Marques Guaritá, no bairro Manoel Mendes, próximo ao BRT. Ele relatou que estava sendo seguido desde o BRT, momento em que foi abordado pelos assaltantes, que exigiram o celular sob ameaça das facas. Temendo algo pior, ele entregou o celular. Os dois criminosos fugiram pela Niza Marques Guaritá. Um deles é de pele branca e o outro de pele morena. Um usava blusa rosa e calça jeans, e o outro usava camiseta preta. Não é a primeira vez que essa mesma dupla comete assaltos no mesmo local.

Colisão frontal em estrada vicinal
Um homem de 45 anos, que estava como passageiro de uma Fiat Strada, cor branca, ficou ferido após uma colisão com uma camionete Toyota Hilux, também branca, em uma estrada vicinal AMG427, próximo ao quilômetro 6, na região conhecida como Gleba de Terra Santa Monica, em Uberaba. De acordo com o motorista, de 19 anos, que dirigia a Fiat Strada, ocorreu a colisão com a camionete Toyota Hilux que seguia no sentido contrário e na contramão de direção. Ninguém na camionete ficou ferido. Uma unidade de resgate do Corpo de Bombeiros Militar esteve no local, prestou os primeiros socorros ao passageiro da Fiat Strada e, em seguida, o levou para o pronto atendimento do Hospital São Domingos, onde ficou em observação.

Bombeiros militares atenderam uma colisão frontal envolvendo dois veículos na estrada vicinal AMG-427, próximo região conhecida como Gleba de Terra Santa Monica (Foto/Divulgação)

Deus existe
Foi necessário que crianças morressem, que a polícia estivesse quase que diariamente na porta e uma manifestação de pais e mães no Hospital da Criança para que a prefeita Elisa Araújo descruzasse os braços e resolvesse de uma vez por todas o pronto atendimento para as crianças. O Hospital Regional foi uma excelente solução, afinal, já possui todas as estruturas necessárias. Minha preocupação agora é com quem vai trabalhar na chamada "Upinha". Tem enfermeiras que não conseguem pegar uma veia de uma criança nem fazendo promessas, e outras não possuem o mínimo de paciência para lidar com os pequenos. Será necessário muita cautela na escolha do pessoal, mas esse é um problema que será corrigido com o tempo. O importante é que parece que o problema de muitos e muitos anos será resolvido, e o Hospital da Criança deixará de ser o único.

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