SENTINELA

Conclusão de inquérito aponta cabeleireira como responsável pela morte de operador de máquinas

Carlos Paiva
Publicado em 22/10/2015 às 10:53Atualizado em 16/12/2022 às 21:41
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 Foto/Divulgação

Pedreiro Reis Mar Duarte está desaparecido desde as 6h30 de segunda-feira passada (19)

Cabeleireira é indiciada por homicídio

Na coluna anterior falamos da morte do jovem operador de máquinas Neilton César Vieira (na época com 22 anos) e da possibilidade de a então namorada, a cabeleireira J.S.F., 22, responder por crime de homicídio. Pois bem, o delegado de Polícia Civil Luiz Tortamano concluiu o inquérito e encaminhou para apreciação do Ministério Público e Judiciário. Para a autoridade policial, a cabeleireira cometeu crime de homicídio culposo (sem intenção de matar). Ela foi indiciada e agora cabe ao promotor de Justiça denunciar pelo mesmo crime ou por crime mais grave ou até mesmo não denunciá-la. Em seguida o inquérito segue para juiz de Direito da 2ª Vara Criminal. O magistrado vai analisar se recebe ou não a denúncia. Pelo andar da carruagem, a moça ainda vai ter sérios problemas. Familiares estão se mobilizando para levar ao Ministério Público novas informações que podem caracterizar homicídio doloso (com intenção de matar). Para quem não se lembra do caso, o rapaz foi atropelado, abandonado desacordado, com traumatismo craniano grave, hematomas e várias fraturas pelo corpo, na rodovia BR-262. Ele foi socorrido por unidade de resgate do Corpo de Bombeiros Militar, acionada por terceiros. O atropelamento aconteceu no dia 16 de dezembro de 2012 e o operador de máquinas morreu 10 dias depois no HC da UFTM. A cabeleireira contou na Polícia Civil a história de que estaria sendo vítima de agressão e que por isso atropelou, com o carro do namorado, e fugiu sem prestar socorro. Segundo consta, a cabeleireira teria passado com o veículo por cima do namorado e foi dormir o sono dos justos, como se nada tivesse acontecido. É muita frieza.

Desaparecido

Familiares do pedreiro Reis Mar Duarte, 47 anos, estão à sua procura. Ele saiu de casa, na rua José Fidelis da Silva, bairro Volta Grande, às 6h30 da última segunda-feira (19), e não foi mais visto. Conforme familiares, o pedreiro estava com apenas R$20 no bolso e usava bermuda verde, camiseta do Palmeiras e boné branco. Ele não tem o hábito de se ausentar de casa, não bebe e não fuma.

Desaparecido - 2

Coincidência ou não, também continua desaparecido o aposentado Donaciano Pereira Lima, 84 anos, morador na mesma via em que reside o pedreiro Reis Mar Duarte, ou seja, rua José Fidelis da Silva, bairro Volta Grande. Neste caso a vítima é portadora de Alzheimer. Ele foi visto pela última vez na João XXIII. A família do aposentado ainda vem sofrendo com os trotes. Quem tiver informações dos desaparecidos pode ligar no 190.

Oferta e procura

Com as dificuldades em passar smartphones para dentro da penitenciária, o valor do aparelho vem aumentando bem acima da inflação, como quase tudo no comércio. Hoje um aparelho pode custar até R$2,5 mil. A única exigência é que seja entregue na cela. Quanto mais difícil, mais caro. É a velha lei da oferta e da procura.

Comércio nas grades

Dispostas a encarar os desafios e também a ganhar uma grana não tão fácil, duas mulheres foram flagradas tentando entrar com smartphones na penitenciária de Uberaba. Uma delas, de 43 anos, colocou o aparelho no ânus e disse que entregaria para seu filho quitar dívidas de drogas com outros presos. Ele comprou drogas no crediário dentro da penitenciária.

Ficou caro

A outra mulher, de 23 anos, teve o aparelho retirado da vagina, após passar pelo detector de metais. Ela disse que a intenção era vender o aparelho para arrecadar dinheiro e ajudar o irmão, que está preso há dois meses. Deu tudo errado. Não entregaram o aparelho, foram presas e vão responder a processo criminal. E mais: vão ter que pagar os smartphones apreendidos.

Velho golpe

Os estelionatários estão perdendo a criatividade e ressuscitando velhos golpes. A aposentada S.P., 63 anos, perdeu R$1,5 mil depois de cair no golpe da fiança. Um homem se passando por delegado de polícia ligou dizendo que o marido de uma sobrinha da aposentada estava preso e, para não ser levado às grades da penitenciária, tinha que pagar fiança.

Novas vítimas

Na sua ingenuidade e na ânsia de ajudar, a aposentada depositou os R$1,5 mil em nome de “Lucélio Gomes Rodrigues”. Só depois ela descobriu que o marido da sobrinha já está preso há tempos e por prisão preventiva, ou seja, mesmo se fosse verdade, não cabia fiança. Importante: delegado não liga pedindo fiança. Suspeita-se que a ligação tenha saído da penitenciária.

Crueldade

Não satisfeitos em furtar equipamentos e ferramentas de uma madeireira na Nossa Senhora do Desterro, bairro Manoel Mendes, os ladrões foram de uma crueldade absurda. Eles envenenaram um cão da raça rottweiler e uma cadela staffordshire. O macho morreu e cadela ficou muito doente e pode ficar com sequelas. Os bandidos cometeram furto e crime ambiental.

Perdendo a razão

Com a inegável crise econômica, alguns estão perdendo a cabeça e a razão. Dono de um posto de combustíveis foi cobrar uma dívida de R$5 mil de um casal e em meio à discussão usou um facão e atingiu a mão da mulher. Coube à esposa do empresário apaziguar a situação. Na verdade, credores e devedores estão encurralados. Manter a calma é crucial.

Cartilhas

As promotorias de Família da comarca de Uberaba receberam cerca de três mil cartilhas do Divórcio para Pais; 2.050 do Divórcio para Filhos Adolescentes e também 4.900 gibis para crianças cujos pais estão em processo de divórcio. A informação é da promotora de Justiça Miralda Dias Dourado de Lavor, que salienta que todas as cartilhas foram custeadas pelo Ministério Público de Minas Gerais, através do Fundo Especial (Funemp).

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