SENTINELA

Corretora de seguros cai no golpe da fiança

Ela teve seu irmão preso por furto qualificado e recebeu ligação de uma mulher, esposa do comparsa(Leia mais...)

Carlos Paiva
Publicado em 03/03/2015 às 09:34Atualizado em 17/12/2022 às 01:11
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Carlos Paiva

A psicóloga clínica Larissa Cruz diz que dependência química ou a toxicomania é uma forma de sofrimento psíquico

A toxicomania é o retrato de um sofrimento psíquico

Em entrevista à Rádio JM 730kHz, a psicóloga clínica Larissa Cruz falou sobre a dependência em drogas: “Quando falamos sobre ‘dependência química’ ou ‘toxicomania’, é comum que muitas pessoas pensem em um sujeito viciado em drogas e derivados desvios de comportamento e conduta resultantes do uso, e apenas. Essa visão, por vezes ‘moralista’, que estanca ao sujeito toxicômano um rótulo, quase sempre impossibilita um ‘saber a mais’ sobre a vida psíquica do mesmo. É necessário que, tanto as pessoas do senso comum quanto os profissionais da saúde mental estendam um novo olhar sobre a toxicomania e sobre os toxicômanos, compreendendo que cada sujeito possui uma subjetividade única, sendo assim necessário, principalmente dentro dos consultórios de saúde mental, o conhecimento do todo biopsicossocial que envolve cada indivíduo. Ainda mais, é preciso compreender a relação que o sujeito estabelece com a droga através do conhecimento de seu desenvolvimento psíquico, desde os primórdios de sua existência”. A psicóloga Larissa Cruz conclui fazendo um esclareciment “A dependência química ou a toxicomania é uma forma de sofrimento psíquico, é um resultado, um sintoma ou um ‘nome-problema’ que muitas vezes enxergamos de forma contrastada, deixando assim de enxergar o universo que há por trás do mesmo”.

Golpe da fiança

A corretora de seguros N.C.R., 24 anos, ficou sem R$800, depois de cair no golpe da fiança. Ela teve seu irmão preso por furto qualificado e recebeu ligação de uma mulher, esposa do comparsa de seu irmão, afirmando que a delegada da PC arbitrou fiança de R$1 mil para cada um dos envolvidos. A corretora depositou o dinheiro e só depois descobriu que se tratava de um golpe, pois em relação ao crime no qual seu irmão foi autuado não cabe fiança de delegacia.

Lei da cadeia

Como de costume, os agentes penitenciários localizaram celulares e drogas na cadeia. O que chama a atenção é o fato de terem encontrado 13 buchas de maconha com Marcos Antônio de Jesus Martins, vulgo “Marquim Capeta”, aquele que matou um padre e dois moradores de rua em Delta. Apesar de ter assumido a propriedade da droga, “Marquim” não usa e nem vende maconha. Ele foi forçado a assumir a responsabilidade da droga.

Assassinatos

Até ontem 13 pessoas foram assassinadas em Uberaba. Destas, sete foram por arma de fogo, duas por golpes de pedra, uma por faca, uma pessoa foi assassinada com golpes de madeira, uma foi carbonizada e outra linchada. A idade média das vítimas é 31 anos. Dos 13 casos, quatro já foram elucidados e outros quatro estão prestes a ser esclarecidos e os autores presos. Dos 13 mortos, sete tinham passagens pelo sistema prisional.

Mortes no trânsito

Com relação aos acidentes com vítima fatal, foram registradas sete mortes. Sendo que duas pessoas morreram atropeladas, quatro estavam de motos e uma teve uma placa com nome de rua caída sobre sua cabeça depois que um carro bateu em poste. Das sete mortes, quatro foram em rodovias e três na área urbana. Em 2014, mesmo período, foram seis mortes no trânsito. Já em 2013, de 1º/01 a 28/02, foram 12. A principal causa é a imprudência.

Toque de recolher

Depois da morte do autônomo e ex-presidiário Jonas Euzébio Oliar Ferreira, 23 anos, vulgo “Nego Love”, com 10 tiros de pistola dentro de sua residência, na rua Guarajás, Vila São Vicente, segundo informações, foi dado o toque de recolher. Moradores de bem estão sendo avisados para se recolher em suas casas até as 22h, pois mais mortes poderão acontecer naquela região. Deram início a uma guerra de gangues.

Assaltos nas estradas

Após assalto a um ônibus da Real Expresso na BR-050, na madrugada de sexta-feira (27), quando 14 passageiros e um motorista foram vítimas de três homens armados em um veículo de cor prata, os mesmos ladrões, duas horas depois, assaltaram outro ônibus com 33 passageiros. Desta vez o roubo aconteceu na BR-452 (liga Araxá a Uberlândia). Os assaltos podem ter relação com os três presos e armas apreendidas em Uberaba pela PM.

Crime de mando

O comerciante Eurípedes Aparecido Valadão, 51 anos, morto a tiros na noite de sexta-feira (27) dentro de seu estabelecimento comercial, na avenida Nossa Senhora do Desterro, teria reagido a um assalto em 15 de junho do ano passado, quando chegou a se atracar com autores, que desistiram do roubo e fugiram a pé. Na sexta-feira, segundo testemunhas, não houve anúncio de roubo, o autor foi direto na vítima e atirou. Foi uma execução.

O assalto

No assalto do dia 15 de junho de 2014, dois homens aparentemente jovens (entre 20 e 22 anos) invadiram a Valadão Materiais para Construção e anunciaram o assalto. O comerciante Eurípedes Aparecido Valadão reagiu e entrou em luta corporal com os dois. Os ladrões fugiram a pé e sem levar nada. Os assaltantes eram pardos, cabelos crespos, magros, e tinham de 1,70 a 1,80m de altura. Eles portavam um revólver calibre 32.

Pistolagem

O carro que possivelmente foi usado na fuga do executor do comerciante Eurípedes Aparecido Valadão, na noite de sexta-feira (27), foi encontrado incendiado em meio a um canavial. O que fortalece a tese de que a morte do comerciante foi encomendada. O crime tem requintes de quem “ganha” a vida tirando vidas (pistolagem). O assassino fez questão de efetuar oito disparos, acertando todos e pelo menos dois na cabeça, típico de pistoleiro.

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