Balbúrdia pública
Depois de receber informações de moradores/leitores do Jornal da Manhã dando conta de que na avenida Santa Beatriz da Silva, bem de frente ao Shopping Uberaba, motociclistas estavam empinado motos, disparando “tiros” com escapamento e carros com som alto durante toda a madrugada, fui conferir de perto. Sinto em afirmar, mas os moradores/leitores faltaram com a verdade. A situação naquele local, principalmente nas noites de sábados e madrugada de domingo, é bem pior do que as que foram narradas pelos moradores daquela que é considerada área nobre, e bem na porta de um dos pontos mais visitados da região, o Shopping Uberaba.
Reportando fatos
Na noite de sábado (31/08) parei na avenida e me infiltrei no aglomerado de pessoas. O que vi foi um acúmulo de desrespeito às leis e uma afronta às autoridades. Presenciei motos com a placa tampada ou dobrada, com o escapamento aberto, e motociclistas fazendo malabarismo e dezenas de pessoas assistindo e aplaudindo, e correndo o risco de serem atropeladas. Carros totalmente fora das especificações legais e aparelhos de som projetados especialmente para competições e perturbações do sossego alheio. Também presenciei carros rebaixados em alta velocidade e com escapamento modificado especialmente para incomodar ouvidos alheios.
Menores, álcool, drogas...
Presenciei venda de drogas, como maconha e cocaína, e assisti pessoas cheirando algo que não consegui identificar. Bebida alcoólica brotava do nada. Também chamou a atenção o grande número de menores, alguns com aparência de criança, usando álcool e drogas com muita descontração e até dirigindo carros e pilotando motocicletas. Tudo ao som, extremamente alto, de rap, fazendo apologia ao crime e criminosos. E não pense você que a polícia não sabe do que ocorre ali. Tanto sabe que passaram pelo local diversas vezes e a impressão que tive é que os policiais estavam se exibindo para as “mocinhas” de pouca roupa e tomadas pelo álcool.
Abandono, descaso e prevaricação
O que assisti na avenida Santa Beatriz da Silva, bem de frente ao Shopping Uberaba, foi a um bando de jovens brincando com vidas, desrespeitando e afrontando leis federais, estaduais e municipais. Fiquei no local por mais de duas horas e me senti morando em uma cidade sem lei, em uma fazenda bem iluminada e com um bando de moleques inconsequentes e órfãos de pais responsáveis e que exibiam seus brinquedinhos letais. Senti na pele o abandono das autoridades, descaso e prevaricação de policiais e guardas municipais que possuem o dever de combater o crime, zelar pelos interesses coletivos e manter a ordem pública.
Abuso sexual de meninos
A Delegacia de Orientação e Proteção a Família tem mais dois casos de abuso sexual por parte de pessoas próximas às vítimas. São homens acusados de abusar de meninos. Em um dos casos, a mulher descobriu que o namorado, de 32 anos, tem um caso com seu irmão, um adolescente de 13. O relacionamento amoroso foi descoberto pelo Facebook. A mulher encontrou mensagens trocadas e questionou o irmão sobre o possível relacionamento com seu namorado. O garoto não só confirmou como contou que o “relacionamento” começou durante uma brincadeira na sala de casa e que todas as vezes que mantiveram relação sexual foi consensual.
Constrangimento
Em outro caso, que também é investigado pela Delegacia de Orientação e Proteção a Família, é ainda mais absurdo e perverso. O pai biológico é suspeito de violentar seu filho, uma criança de 10 anos. O garoto morava com seu genitor e voltou para casa de sua mãe. Diante das mudanças de comportamento na escola e com amigos, foi questionado o motivo. A resposta não poderia ser pior. O menino, constrangido e extremamente envergonhado, contou que seu pai o forçava a manter relação sexual. E que essas relações ocorreram várias vezes. Os dois casos foram registrados na polícia e seguem com o devido e merecido segredo nas investigações.
A loira cadeiruda
A cada dia que passa fica mais difícil abrir a porta de nossas casas para importantes profissionais da área de Saúde, o que requer mudanças de estratégia por parte dos responsáveis. Na tarde de sexta-feira (6), por exemplo, uma idosa de 73 anos, moradora no bairro Abadia, foi assaltada dentro de casa, por uma jovem de cabelos loiros, quadris avantajados e com uniforme da Zoonoses de Uberaba. Com um comparsa, a loira cadeiruda, armada de revólver, derrubou a boa senhora, roubou suas duas correntes de ouro, revirou a casa e fugiu. A PM registrou o assalto e se você tiver informações que leve até o monstro de quadris avantajados, ligue para 190.
Descaso com patrimônio público
Enquanto o prefeito Paulo Piau não define, de uma vez por todas, qual a real função da Guarda Municipal, os ladrões ou “zumbis” do Abadia, também carinhosamente apelidados de “sabotadores”, vão fazendo a festa, principalmente na área que foi ocupada pela Unidade de Pronto Atendimento, na avenida Orlando Rodrigues da Cunha. O local vem sendo invadido quase que diariamente. No dia 4 deste mês tentaram furtar uma bateria do gerador. E no dia seguinte não ficaram só na tentativa. Os “sabotadores”, apelido bonitinho para ladrões, levaram um computador completo. E quem paga a conta por tamanha incompetência somos nós.
Tradição
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Tecnologia contra a dengue
Leitora que recebeu a visita de uma agente da Zoonoses de Uberaba, em sua residência, para o combate da dengue, ficou surpresa com a tecnologia que está sendo utilizada. Um adesivo com código é colocado em das portas da casa e com aparelho celular, a imagem é fotografada e enviada para a central. A novidade até pode ser útil, mas a agente ficou tão preocupada em realizar a transmissão de dados e deslumbrada com o aparelho, que se esqueceu de fazer a vistoria na casa como nos velhos tempos.
Camufladas
O número de máquinas caça-níqueis apreendidas em Uberaba neste ano, é infinitamente menor do que as apreendidas na cidade de Uberlândia. Em alguns bares foram construídas até paredes falsas daquelas com rodinhas que quando a polícia passa, são fechadas e bloqueadas com caixas de cerveja. Tudo em nome do jogo de azar. Aqui em Uberaba o dono do equipamento jura que não são caça-níqueis e sim máquinas para internet. A polícia não concorda, mas também não apreende.