Caso de polícia
O atrito verbal envolvendo um médico e diretor clínico da UPAs do Mirante e São Benedito e um médico do Samu virou caso de polícia. O diretor das UPAs afirma que na terça-feira (30), por volta das 19h10, uma paciente deu entrada com uma facada na região torácica esquerda posterior na UPA São Benedito, rua Major Eustáquio. Ainda segundo o diretor, depois dos procedimentos de praxe, procedeu-se à solicitação de transferência da paciente para o Hospital das Clínicas da UFTM e, após a autorização da transferência, uma ambulância do Samu foi acionada tão somente para o transporte da paciente. É aí que a coisa começa ficar feia.
Atrito verbal
A unidade do Samu chegou e o médico responsável, segundo o diretor clínico da UPAs, não examinou a paciente, mas retirou o curativo, que continha o sangramento ativo, e já afirmou de forma categórica que aquele ferimento precisava apenas de uma sutura e que ele rasgaria o diploma dele se aquela paciente precisasse de um atendimento mais sério do que uma sutura. O diretor clínico relata que explicou que casos com arma branca e arma de fogo, as UPAs possuem protocolo de encaminhamento ao Hospital de Clínicas, mas o médico do Samu disse que era insegurança do também médico e diretor clínico das UPAs.
Ainda internada
Para piorar, ainda de acordo com relatos do diretor, o médico do Samu ainda teria iniciado a insuflar a paciente, a qual estava drogada, a se negar ao transporte, pois era apenas caso de sutura. Instalou-se um completo caos na unidade de saúde, sendo necessário o uso da força física para manter a paciente na maca, pois ela tentou deixar o local por duas ou três vezes, proferindo palavras de baixo calão a toda a equipe médica. Ele também explica que tudo que aconteceu poderia ter acarretado a piora do estado da paciente. E a paciente só foi transferida pelo médico do Samu por volta das 20h20. E, pelo visto, a mulher que levou a facada precisava de mais do que uma simples sutura, pois ela ainda está internada no Hospital de Clínicas.
Operação “O Grande Irmão”
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em Uberaba realizou, na manhã de ontem, a segunda fase da operação “O Grande Irmão”. Foram cumpridos três mandados de prisão e um de mandado de busca e apreensão. Das três ordens de prisão, uma era em desfavor de uma mulher, de 22 anos, e outra, de um homem, de 23, e ambos estavam na penitenciária de Uberaba e por lá ficaram. Também foi cumprido um mandado de prisão de uma costureira, de 48 anos, que estava na Apac feminina em Frutal (MG).
Altíssima periculosidade
A surpresa, se assim podemos dizer, na operação “O Grande Irmão” em Uberaba, ficou por conta do cumprimento do mandado de busca e apreensão na casa de um investigado, de 23 anos, na rua Professor João Wilson de Freitas, Residencial Rio de Janeiro. Foi localizado e apreendido um revólver calibre 38 e várias munições. Ele já tinha mandado de prisão preventiva assinado pelo juiz de Direito Marcos Botega, da 1ª Vara Criminal em Uberaba, mas foi também autuado em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. Ele também está na penitenciária de Uberaba.
Primeira fase
Após a realização da primeira fase da operação “O Grande Irmão”, onde criminosos suspeitos de integrar uma facção criminosa que coordena crimes em todo país foram presos, as investigações continuaram e descobriram que os detentos, mesmo de dentro de unidades prisionais, estavam coordenando tráfico de drogas e outros crimes, com a ajuda de mulheres que seriam companheiras e até mães dos envolvidos.
Assalto a propriedade rural
Também durante as investigações da operação “O Grande Irmão”, descobriu-se que o jovem uberabense, que pertence a uma quadrilha acusada de vários roubos em fazendas da região, teria supostamente matado um cachorro a tiros durante um roubo.
Mandado de prisão cumprido
Guarnição da 212ªCompanhia do 67ºBPM prendeu nesta madrugada um homem, de 31 anos, procurado pela justiça em Uberlândia. Ele transitava pela avenida Cristo Rei, momento em que foi abordado. Depois de ter o nome consultado, foi constatado o mandado de prisão assinado pelo juiz de Direito José Luiz de Moura Faleiros da Primeira Vara Criminal em Uberlândia. O preso foi encaminhado a Polícia Civil e em seguida foi levado para penitenciária de Uberaba e vai aguardar seu recambiado para a cidade vizinha.
Apreensões na penitenciária
Policiais penais lotados na Penitenciária Professor Aluízio Ignácio de Oliveira, em Uberaba, apreenderam 59 porções de maconha, oito aparelhos celulares, um carregador, um chip e de quebra descobriram como as drogas e celulares chegaram até o interior da penitenciária. Com apoio do sistema de monitoramento eletrônico, policiais penais viram que tudo começa na horta, localizada na parte externa da penitenciária. É um esquema bem arquitetado e que só é capaz de ser elaborado por quem tem muito tempo ocioso e conhece a penitenciária.
Acidente dois caminhões na BR-050
Polícia Rodoviária Federal (PRF), resgate de Eco050 e militares do 8ºBBM atenderam ocorrência de acidente de trânsito envolvendo dois caminhões, na rodovia BR-050, quilômetro 168, Parque Empresarial de Uberaba, na manhã de ontem. O motorista que foi socorrido pelos bombeiros militares trabalhava para o Grupo Tombini e seguia para Brasília (DF). Ele estava com a perna direita presa pelo painel do caminhão, sendo realizados cortes de alívio e rebatimento do painel para frente, livrando a vítima. O motorista foi imediatamente tratado e encaminhado pela ambulância da Eco050 para atendimento médico-hospitalar.
Cocaína na cueca
Militares da 299ª Companhia do 67ºBPM prenderam um homem, de 29 anos, no exato momento em que entregava um papelote de cocaína a um motorista de um carro C3 de cor prata, rua Sérvio Augusto Carvalho Ramos, bairro Serra do Sol, às 22h de ontem. Na cueca do acusado foram encontrados mais nove porções da mesma droga. O homem no C3 fugiu.
Polícia no INSS de Uberaba
Também foi registrada uma confusão na agência do INSS em Uberaba, avenida Governador Valadares, região central de Uberaba, na tarde de ontem. Um homem de 39 anos teria se irritado e partido para vias de fato com os vigilantes após ser informado que sua perícia médica havia sido prorrogada e não foi comunicado com antecedência. Segundo uma testemunha o homem sofre de problemas psicológicos e às vezes fica agressivo. Depois de ouvir que não seria atendido, o homem desferiu um tapa em uma mesa com seu próprio celular. Nesse momento apareceram dois vigilantes pegaram o celular e arremessaram na parede. Aí virou bagunça e só a Polícia Militar com muito carinho para acalmar os ânimos.
