SENTINELA

Dona de casa procura polícia após descobrir que filhos foram abusados pelo pai

Carlos Paiva
Publicado em 27/01/2021 às 21:10Atualizado em 18/12/2022 às 12:14
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Policiais civis que trabalharam na operação “Colarinho Branco” em Firminópolis

Respingando em Uberaba

A Polícia Civil de Firminópolis (GO) realizou a operação “Colarinho Branco” e cumpriu 6 mandados de prisão temporárias e outros 11 de busca e apreensão, em Goiás, Tocantins e Minas Gerais. Os investigados sã o ex-prefeito de Firminópolis, Jorge do Escritório e empresários das cidades de Palmas (TO), Uberaba (MG) e Goiânia. Conforme o delegado da PC, Tiago Junqueira, as investigações estão relacionadas com notas fiscais faturadas em favor do Fundo de Saúde de Firminópolis no final da última administração municipal. As notas simulavam compras de mercadorias que não foram entregues, buscando apenas o desvio de verbas públicas. Em dezembro, último mês de Jorge do Escritório a frente da prefeitura, o valor desviado chegou a R$ 300 mil. A verba desviada deveria ser aplicada no combate a Covid-19 no município. Os mandados de busca e apreensão foram expedidos para a averiguação de telefones celulares com acesso a dados que colaborem com a investigação. A prisão temporária dos investigados foi decretada devido às dificuldades que os mesmos estavam impondo a investigação criminal.

Por entender

Na madrugada desta quarta-feira (27), um homem foi preso pela Polícia Militar e identificou-se com o nome de seu irmão, de 33 anos. Até aí nada demais. É até comum marginais usarem nomes de irmãos sem passagem pela polícia. Ele foi levado para a delegacia e depois de ouvido foi liberado. Mais tarde o homem retornou a delegacia e disse que forneceu o nome do irmão nos procedimentos policiais e gostaria de mudar. O que não consegui entender é que o nome fornecido por ele (irmão dele) é mais sujo que o dele. Os dois possuem passagens policiais e pelo Sistema Prisional de Minas.

Quanto pior melhor?

Nesta quarta-feira (27), Minas Gerais teve mais um recorde de mortes por Covid-19. E justamente neste momento o governo do Estado autorizou o funcionamento de serviços não essenciais em todas as fases do Minas Consciente, inclusive na onda vermelha, a mais restritiva do programa.

Mais de R$ 35 mil

Uma aposentada, de 81 anos, protocolou reclamação no Banco Bradesco dando conta que invadiram sua conta poupança e subtraíram através de transferências bancárias a quantia de R$ 35.030,00. Ela tem até suspeito. A Polícia Civil também deve investigar o golpe.

Apropriação indébita

Um pecuarista, de 54 anos, na tarde desta quarta-feira (27), procurou a Delegacia de Plantão de Polícia Civil e contou que 64 cabeças de gado e nove cavalos, todos de sua propriedade e com sua marca, que estavam na fazenda, foram subtraídos da propriedade sem sua autorização. Um homem teria ido até a fazenda e embarcado os animais para um leilão em Uberlândia. A vítima ainda conta que, o tal homem aproveitou um pedido de reintegração de posse na fazenda ao lado para apropriar indevidamente do gado e dos cavalos.

Publicidade gratuita

Uma vendedora, de 48 anos, foi vítima do velho e conhecido golpe da lista de classificados gratuita. Ela trabalha em uma boutique e recebeu um telefonema de uma pessoa oferecendo publicidade de graça. Como era de graça, a mulher concordou. Em seguida ela recebeu um contrato com letras miudinhas e assinou. Dias depois recebeu ligação de um suposto Cartório de Protesto cobrando a dívida. Ela também descobriu que fez um contrato de 12 parcelas e não viu sua publicidade. E acredito que nem vai ver.

Estupros de vulneráveis

A Delegacia de Orientação e Proteção à Família investiga possível sucessão de estupros de vulneráveis. Se você acha que não tem como piorar, está redondamente enganado. Piora e muito. O investigado é pai biológico das vítimas. Nesta quarta-feira (27), uma dona de casa, de 40 anos, procurou a delegacia e disse que sua filha, hoje com 16 anos, foi abusada sexualmente pelo pai dos 2 aos 15 anos de idade. Ela conversou com os outros filhos e teve a confirmação que mais temia: o menino também foi abusado sexualmente pelo pai, dos 5 aos 12 anos. Conforme a dona de casa, o marido agrediu os filhos e mais recentemente passou a ameaçar toda família de morte.

Mortes e dissabores

A Polícia Militar de Meio Ambiente está atenta na Cachoeira da Léia, um lugar perigoso, que já teve duas mortes esse ano. A PM ressalta que alguns frequentadores dessa cachoeira estão descartando vários lixos e resíduos que podem configurar poluição ou degradação ambiental. A cachoeira da Leia é um lugar particular, mas que está sujeita às leis federais, estaduais e do município. Conforme a legislação municipal, em locais públicos e particulares que tenham utilização de água, é obrigatório o salva vidas. Pelo que sabemos, na cachoeira da Leia os banhistas invadem, mas não tira a responsabilidade do proprietário. O lugar deve ser muito bem fechado para evitar novas mortes e muitos outros dissabores.

Reinfecção

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, através da Subsecretaria de Vigilância Epidemiológica, em parceria com a Fundação Ezequiel Dias, investiga pelo menos 55 casos suspeitos de reinfecção por Covid-19 no Estado. Uberaba tá fora.

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