Delegado-chefe do 5º DPC, Ramon Tadeu Bucci é homenageado
com o troféu “O Tira”, durante evento dos 205 anos da Polícia Judiciária
Os 205 anos
A comemoração dos 205 anos da Polícia Judiciária, mais conhecida como Polícia Civil, este ano foi em grande estilo. Bandidos foram presos e bons policiais homenageados. A comemoração teve início na manhã do dia 9, quando desencadearam operações em todo o país, denominada de “PC 27”. Em Minas, 351 pessoas foram presas. Foram apreendidos 40 armas, cerca de cinco quilos de drogas, dinheiro, joias, carros, motos e eletrônicos. Em Uberaba, quatro pessoas foram retiradas de circulação.
Homenageados
Já o dia 10, dia em que se comemoram os 205 anos de existência da Polícia Judiciária no Brasil, foi marcado por homenagens. Em Belo Horizonte foi realizada cerimônia de entrega do troféu “O Tira”. Foram homenageados 45 policiais civis, de diferentes carreiras, que se destacaram pelo trabalho em favor da instituição e da Segurança Pública em Minas. O delegado-chefe do 5º Departamento de Polícia Civil em Uberaba, Ramon Tadeu Bucci, foi um dos homenageados. Uma justa homenagem.
Destaque
O delegado-chefe da Polícia Federal em Uberaba, Carlos Henrique Cotta D’Ângelo, pode ser transferido. Na cidade circularam boatos de que estaria sendo promovido a superintendente, o que é perfeitamente lógico, afinal, nos últimos 10 meses a PF em Uberaba, sozinha, se destacou mais de que se somadas as principais delegacias federais do país. No entanto, Cotta D’Ângelo afirma que não sabe da promoção, mas confirmou que pode ser transferido para Uberlândia. É uma pena!
Ineficiente
Uma idosa de 70 anos, com dores na coluna, disse que a dificuldade para conseguir consultas médicas não é pior do que a demora para realização dos exames. Ela precisa de exame de raios X e aguarda pelo chamado na fila eletrônica, porém a data do retorno ao médico já chegou e os exames sequer foram marcados. Agora ela quer saber se vai ao médico, que esperou por quase um ano, ou se continua esperando pelo exame!?
Mudanças
Muitos não estão satisfeitos com as mudanças ocorridas no setor de vistoria na Delegacia de Trânsito em Uberaba. É que agentes da PC, ainda sem a devida experiência, estão fazendo o trabalho de vistoria e isso vem provocando filas de veículos, chegando a dar a volta no quarteirão. A coluna foi acionada por leitores que estavam um tanto quanto irritados com a demora. A chefia da PC garante que é por pouco tempo.
Foi tarde
Foi assassinado, nas dependências da penitenciária Nelson Hungria, em Contagem (MG), o homem que dizia ser “chefe” do PCC, Robson Natal, vulgarmente conhecido como “Irmão Gordão” ou “Faustão”. Ele foi morto a golpes de chuços (facas artesanais), desferidos por presidiários, durante o banho de sol. Sua morte foi lenta e não menos cruel que seus crimes. Só em Uberaba responde, ou melhor, respondia, a inquéritos por tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo, roubo à mão armada, formação de quadrilha e estelionato. Ele também foi responsável por vários sequestros no país, inclusive do gerente do Banco do Brasil em Maringá (PR).
Periculosidade
Cheguei a noticiar (15 de abril de 2010) que Robson Natal, que havia sido preso pela PM em Uberaba em cumprimento a vários mandados de prisão, dava ordens aos presos na penitenciária daqui. Cheguei a conversar com “Faustão” ou “Gordão”, que admitiu ser integrante do PCC e mostrou, orgulhoso, tatuagem do “15-3-3” (marca do PCC). Aqui era considerado preso exemplar, pois não queria ser transferido para outra penitenciária. A esposa do marginal, que disse estar falando do Paraná, chegou a ligar para este colunista, em uma tentativa clara de intimidação, perguntando como poderia provar que seu marido era do PCC.
Descanse em paz?
A suposta mulher de Robson Natal pediu uma retratação por orientação dos advogados. Como membro do PCC, poderia ser transferido. Por isso tentou me intimidar e quase obrigar a escrever que o marido não tinha vínculo com o PCC. Uma tentativa inútil. Ficou pior. Eu não retratei e ainda mostrei a tatuagem do chefe do PCC. Ele foi transferido para a penitenciária Nelson Hungria e saiu de lá morto. Agora eu entendi o porquê não queria ir para outra penitenciária. Não sou hipócrita e não desejo um bom descanso. Meu desejo é que queime nas profundezas do inferno e pague por cada gota de lágrima chorada pelas mães, pais, irmãos, esposas e filhos das vítimas.
Prejuízos
A grande quantidade de furto e roubos ocorridos em lojas de departamentos em Uberaba pode chegar a R$120 mil. Esse é o valor estimado pela Polícia Civil, que está trabalhando na identificação dos autores. O objetivo é prender, recuperar os objetos e prevenir ações futuras. Sou obrigado a reconhecer que a polícia se desdobra para combater o crime, mas é difícil, criminosos são igual praga na lavoura, você arranca aqui, nasce outra ali.
Os zumbis
Delegado de Polícia Civil contou que está assustado com o tráfico de drogas do tipo “formiguinha” que tomou conta do bairro Abadia. Durante levantamentos, ele pôde presenciar pessoas como se fossem “zumbis” nas ruas e avenidas durante madrugada, em um ritmo frenético na venda e aquisição de entorpecentes. Não tem distinção de classe social, raça, sexo e idade. “Todos caminhando por uma estrada sem volta”, disse a autoridade.
Negligência na UPA
Usuários das Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) reclamam - e com toda razão - da superlotação, mas não podem reclamar da limpeza, pelo menos das portas de vidro. Que o diga o taxista que foi entrar na UPA do Mirante e acabou fraturando o nariz ao bater com rosto na porta. Ele não viu que estava fechada. Possivelmente o taxista vai ingressar na Justiça pedindo indenização à Prefeitura. Negligência custa caro.