SENTINELA

Em toda a área de abrangência da Ciretran de Uberaba são 200.2081 veículos

Carlos Paiva
Publicado em 02/11/2014 às 13:16Atualizado em 17/12/2022 às 02:54
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A banalização dos protestos

Ainda não entendi a motivação para a “manifestação” ou “protesto”, na rua das Angélicas, bairro Costa Telles, na manhã de sexta-feira (31), relacionada à morte de Augusto Cesar Santana Batista, vulgo “Gu”, 22 anos. O rapaz morreu na tarde de quinta-feira (30) depois de exceder velocidade em sua motocicleta Honda Falcon 400cc, não respeitar sinalização de parada obrigatória e bater na lateral de um ônibus da empresa Líder. Conforme relatos de testemunhas, a culpa foi da própria vítima. Ele colocou sua vida em risco como também a de terceiros ao pilotar de forma perigosa, o que custou sua vida. Alguns que participavam da “manifestação” são velhos conhecidos nos meios policiais. Aliás, parece que virou tradição a participação de criminosos que acompanham cortejo fúnebre fazendo algazarras e cometendo infrações de trânsito. Uma espécie de homenagem ao morto e desrespeitos às leis e aos vivos. Enquanto muitas vítimas de crimes sequer fazem o registro policial, bandidos e simpatizantes fazem “protestos” e “manifestações” por absolutamente nada. E como dizia Martin Luther King, “o que me preocupa não é o grito dos maus, mas sim o silêncio dos bons”. Só para constar, a vítima, Augusto Cesar Santana Batista, o vulgo “Gu”, esteve recolhido na penitenciária do dia 27/09/2011 a 28/09/2012 por prática de furto. E atualmente respondia inquéritos policiais por assalto, furto e tráfico de drogas.

Números de veículos

Em toda a área de abrangência da Ciretran de Uberaba são 200.2081 veículos. Destes, 110.907 são carros, 4.982, caminhões; 5.274, camionetas; 42.002, motos; 1.051, ônibus; 3.640, reboques; 1.504, semirreboques; 77, triciclos; 1.416, tratores; 14.401, caminhonetes; 4.121, ciclomotores; 1.002, micro-ônibus; 8.729, motonetas; 45, sidecars; duas quadriciclos e 1.128 outros. Pode estar aí parte da explicação para o trânsito caótico.

Axé Uberaba

Durante o evento Axé Uberaba, realizado na Univerdecidade, a Polícia Militar registrou vários furtos e realizou algumas prisões por embriaguez ao volante e desacato. Celulares encabeçam a lista de objetos furtados. Em seguida, carteiras com documentos pessoais, cartões de crédito e até ingressos para o 2º dia (ontem). Um evento deste porte, o máximo que deve ser levado é um documento de identificação e pouco dinheiro.

Mortes violentas

Mês de outubro fechou com quatro mortes no trânsito em Uberaba, sendo que em duas as vítimas estavam de motocicletas. Nos 10 primeiros meses de 2014, foram 61 mortes em toda a área territorial de Uberaba (rodovias e estradas estaduais e federais, ruas e avenidas da cidade). Das 61 mortes, 48 eram homens e 13, mulheres. E 18 vítimas estavam de motocicletas.

Homicídios

Com relação aos homicídios, outubro terminou com quatro assassinatos e o encontro de duas ossadas humanas sem identificação e laudo de causa morte, mas suspeita-se que também tenham sido vítimas de morte violenta. Nos 10 primeiros meses de 2014, foram 55 homicídios e dois latrocínios. Das 57 mortes, 50 são homens, cinco, mulheres, e duas ainda não definidas.

Sepultados

Até o fechamento desta coluna, ainda estava na geladeira do IML, o corpo de um homem negro e jovem, 1,70 de altura, cabelo baixo. Os restos mortais foram encontrados em um canavial no último dia 30. Ele foi morto com golpes de faca ou foice e estava com as mãos amarradas. Em outubro, quatro vítimas de morte violenta foram sepultadas sem identificação.

Estupro

A PC deve investigar o suposto estupro denunciado por uma publicitária de 34 anos. Ela conta que um homem em uma VW Saveiro de cor amarela a levou para um motel na MG-427 e a obrigou a manter relação por 15 minutos. A mulher disse que, agora vem sendo perseguida pelo autor. Fotos do veículo foram tiradas por ela e entregues na delegacia.

Maus tratos

Também deverá ser investigado pela PC, o caso do pecuarista de 86 anos que deu entrada em hospital particular de Uberaba com sinais de agressão, muito magro e doente. Ele mal conseguia falar. A mulher do fazendeiro, de 35 anos, não soube explicar os hematomas e muito menos o porquê dos sinais evidentes de maus-tratos. O caso sensibilizou médicos e enfermeiros.

Celular e drogas

Enquanto estamos condenados a vida sem qualquer tipo de ostentação, bandidos recolhidos abusam das mordomias. Apesar do empenho da direção da penitenciária em acabar com os celulares e drogas no local, os objetos são encontrados com facilidade em buracos nas paredes, debaixo dos colchões, nos vasilhames de comida e até no interior das partes íntimas.

Assaltos

Em 18 anos de profissão nunca presenciei o que aconteceu na noite de quarta-feira (29). A PM registrou nove assaltos ocorridos consecutivamente e em cinco minutos. De uma ponta a outra da cidade, vítimas acionaram o 190 relatando os roubos. Na grande maioria, foram bandidos agindo em duplas e em motocicletas. Principais objetos roubados: celulares e bolsas.

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