SENTINELA

Entre tragédias e disputas políticas, escolas seguem vulneráveis

Carlos Paiva
Carlos Paiva
Publicado em 12/09/2025 às 20:35Atualizado em 15/09/2025 às 21:48
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Violência em alta, debate em falso
O Brasil vive um momento preocupante no ambiente escolar. O ano de 2025 já registra episódios de violência extrema dentro de instituições de ensino em várias regiões do país. O que deveria ser espaço de aprendizado e proteção tem se transformado, cada vez mais, em cenário de tragédias e medo. Uberaba segue na mesma linha dessa realidade preocupante, com registros de ocorrências graves em unidades de ensino. Enquanto a escalada de agressões preocupa famílias, professores e estudantes, o debate nacional gira em torno da manutenção ou não das chamadas escolas cívico-militares. Criado em 2019 como política federal (Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares – Pecim), o modelo foi revogado em 2023, mas ainda encontra respaldo em alguns estados. Seus defensores destacam estudos em Goiás que apontam melhoria no Ideb, redução de reprovação e queda de casos de indisciplina e violência. Para parte da sociedade, a presença militar transmite ordem, segurança e estabilidade. Críticos, no entanto, apontam riscos de autoritarismo, falta de gestão democrática e a falsa impressão de que a militarização resolveria sozinha problemas que são estruturais: carência de recursos, ausência de políticas de prevenção, apoio psicológico insuficiente e fragilidade no acompanhamento das famílias. O próprio Ministério da Educação reconhece que o país vive picos de “violência extrema” em escolas, o que exige políticas amplas de proteção e não apenas respostas emergenciais ou ideológicas. É preciso ir além de disputas políticas. A sociedade não pode aceitar que tragédias em escolas se tornem rotina. Proteger crianças e adolescentes significa enfrentar a violência com políticas públicas integradas, baseadas em dados e responsabilidade. Militarizar ou não escolas pode até ser tema de discussão, mas não deve desviar o olhar do que realmente importa: garantir que o espaço escolar seja, de fato, lugar de segurança, aprendizado e futuro.

Golpe do ingresso
Uma estudante de 32 anos perdeu R$800 ao tentar comprar ingresso para um show anunciado em marketplace. Após negociar pelo WhatsApp, realizou pagamento via Pix e foi bloqueada pelo suposto vendedor. O caso foi registrado na Polícia Civil e os dados da conta, repassados para investigação. A orientação é realizar compras apenas em plataformas oficiais e acionar o banco para tentar bloqueio do valor.

Caminhão e carga 
Um caminhão Volkswagen, ano 2014, carregado com produtos de panificação, foi furtado na porta de um hotel em Uberaba, na madrugada de quarta-feira (10). A carga restante somava cerca de R$70 mil. O rastreador não respondeu e há suspeita de bloqueio por quadrilha especializada. A Polícia Civil investiga o caso com o apoio de imagens do hotel.

Operação rodoviária
Polícia Militar Rodoviária realizou ação entre os kms 17 e 40 da LMG-798, com foco em porte ilegal de arma, embriaguez ao volante e furto de cargas. A operação ocorreu sem registros graves, contando apenas com apoio a acidente sem vítimas e orientações a motoristas.

Agressão registrada
Mulher de 27 anos denunciou ter sido agredida e ameaçada pela ex-cunhada, durante celebração em comunidade religiosa. A vítima relatou ter sido segurada pelos braços e sacudida diante de fiéis. O caso foi registrado como ameaça e lesão leve. Testemunhas serão ouvidas e imagens internas podem reforçar a investigação.

Van furtada
Após denúncia, policiais militares localizaram uma Fiat Ducato branca com queixa de furto, estacionada em área pública e com avarias estruturais. O veículo foi removido para o pátio credenciado do Detran. A perícia técnica da Polícia Civil irá verificar possíveis sinais de adulteração e colher impressões digitais para identificar os responsáveis.

Furto em joalheria
A gerente de uma joalheria denunciou o furto de uma aliança, avaliada em R$7 mil. Uma mulher que se passou por cliente provou a peça e a ocultou antes de sair da loja, sem pagar. Câmeras registraram a ação e funcionários relataram que a mesma suspeita já praticou crime semelhante em outro estabelecimento. 

Tentativa de furto
Homem, de 32 anos, relatou ter surpreendido dois intrusos dentro de sua casa, os quais teria enfrentado com um pedaço de madeira. Durante a ação, acabou lesionando o próprio joelho. A Polícia Militar registrou ocorrência por violação de domicílio e tentativa de furto. Vizinhos são apontados como suspeitos e devem ser ouvidos.

Ameaça familiar
Homem de 44 anos foi preso após ameaçar os pais, de 63 e 71 anos, exigindo dinheiro, supostamente para comprar drogas. Segundo a família, ele já havia subtraído o botijão de gás em outra ocasião. O caso foi registrado como ameaça e violência doméstica contra idosos, com possível enquadramento no Estatuto do Idoso.

Ataque animal
Professora, de 44 anos, relatou que seu cachorro foi atacado por um pit bull solto, sem guia e sem focinheira, na rua onde mora. O cão sofreu lesões graves e perdeu um olho. O tutor do pit bull permaneceu no local, mas não apresentou documentação. A PM registrou Boletim de Ocorrência por omissão de cautela e o caso será apurado também por possível crime de maus-tratos.

Roubo violento
Homem de 54 anos foi agredido por três indivíduos ao passar pela rua Margarida Helena Gomes e teve documentos e celular levados. A vítima sofreu lesões no rosto e precisou de atendimento na UPA do Mirante. A Polícia Militar busca o trio, descrito como sendo dois homens brancos e um pardo, com idades entre 20 e 30 anos.

Ofensa virtual
Uma atendente registrou ocorrência em Uberaba após relatar ter sido ofendida por colega de trabalho durante troca de mensagens no WhatsApp. A discussão teria começado por uma dívida de R$150. Segundo a vítima, a autora enviou áudios com ofensas e termos de baixo calão. As gravações foram preservadas e apresentadas como prova à Polícia Civil.

Carne furtada
Homem foi preso pela Polícia Militar no bairro Residencial Estados Unidos, em Uberaba, acusado de receptação de carnes furtadas. Ele foi abordado carregando sacolas e uma mochila com várias peças embaladas e uma ferramenta tipo torquês, usada em arrombamentos. O suspeito disse que guardaria o material para um comparsa. Diante das evidências, recebeu voz de prisão e foi levado à Delegacia de Polícia Civil.

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